17/02/2022

Vida simples, pensamento elevado... vida natural, saúde equilibrada! (do contato com a terra)

Vida simples, pensamento elevado... vida natural, saúde equilibrada!

(do contato com a terra)

           

            Trabalho, resultados, metas, transito, compromissos. Cursos, carreira, correria, canseira. Contas, compras, final de mês, finalizado, futuro, futuro, futuro, desemprego, futuro, futuro, futuro... adoecimento... velhice... findado, fim da linha (e você não saiu da linha?) .. . angústia... passado... passado... passado. E agora? E o agora?

            No clássico “Carta sobre a Felicidade”, do filósofo Epicuro de Samos (241 aC – 270 aC), diz ao seu discípulo Meneceu: “A verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas [...]” .

Na contemporaneidade, as necessidades são fabricadas e depois nos primeiros entregues em bandejas de ouro. Tomamos necessidades não naturais como objetivos de vida e, cada uma pseudonecessidade de nossos filhos, não nascemos e não vemos a vida de nossos filhos, nem a nossa e nem a dos nossos filhos, esposas e os maridos que são nossos, cada vez mais completos e amigos mais vazios, que são cada vez mais completos e mais escuros sem sentido e solitários. Disseram-nos: “você precisa dar conta.” E, sem nos conta, a vida passa como um sussurro. Almejamos grandes coisas, muitas coisas... muitas, que nem sabem quais, onde e nem coisas... coisas que não são coisas... imensas, do ponto natural de vista dostatus , do poder econômico... mas as necessidades financeiras inerentes à vida humana... demasiadamente humana e única... o que fez com a nossa vida única nesta Terra.

            E por falar em terra... peço licença para dizer um pouco sobre o meu avô, homem da terra... homem que amou a Terra.

Meu avô, o qual viveu (bem) até os 96 anos de idade, dizia que algumas pessoas vêm ao mundo de caminhão, são pesadas, têm espaço para muitas e chegam ao final da vida com a carroceria lotada e os pneus baixos.. . Já outras pessoas vêm ao mundo de bicicleta, carregam apenas o essencial, são leves e ágeis. “Da até gosto”, dizia ele. Meu avô, longe como toda a família que também vive continuamente no campo, tinha a vida clássica de um camponês, “dormia junto com as galinhas”, como se diz, e “acordava antes do sol”, como se diz. Comia o que plantava e o que pescava. Andava a passos lentos e dizia: “o que vem da terra é o que faz bem.”Contava piadas, havia tempo para contar piadas... e nós, enquanto crianças, havia tempo para sermos crianças, riamos... sujos de terra, gargalávamos sem nunquinha ficarh doente... tempo de sobra havia para chorar de rir. Há quanto tempo você não chora de rir? Há quanto tempo você não ri de chorar? Há quanto tempo você não pisa descalço na terra? Há quanto tempo você não é feliz? Há quanto tempo você perdeu a sua saúde? Se perdeu: pode reencontrá-la... se perdeu? Pode se reencontrar.

            A “tese” do meu avô, pessoa extremamente simples, por criação e opção, a mesma de tantos avós e camponeses por aí, estava certa também do ponto de vista da ciência... a cura está na terra! Meu avô acertou por duas vezes ao pisar descalço na terra: acertou por pisar na terra e também acertou por estar descalço. Ou seja: acertou por estar próximo à natureza e acertou por permitir uma vida simples. Veja: simples, não pobre... como já dizia Epicuro, em 341 aC

            A confirmação da “tese de meu avô” ganhou importância em pesquisa publicada no ano de 2007 na revista Neurociência , na qual fez-se comprovada uma tese de que “a cura está na terra”. O pesquisador e sua equipe, do Christopher Lowry, que o micróbio solo Mycobacteriumatua sobre nossos nervos de maneira semelhante a um exemplo de medicamento, por, porém, é o efeito dos efeitos colaterais. De acordo com a equipe de pesquisa: “A maneira como funciona que os micróbios 'felizes' no solo fazem com que os níveis de ocitocinas subam, o que leva à produção de mais serotonina.” E os cientistas ainda dizem mais sobre o assunto (meu avô diria: “Ah! Disso eu já sabia...”): “Essa bactéria é encontrada em solo saudável e, quando os humanos são expostos a ela, o micróbio estimula a produção de serotonina. A serotonina nos faz sentir relaxados e felizes. Por outro lado, a falta de serotonina tem sido associada a ansiedade, TOC e distúrbios bipolares”.

            O interessante é que os benefícios da exposição a essas bactérias e às suas associações podem alcançar nos diversos modos: quando entramos em contato com a terra por meio da nossa pele, por isso descalço é uma ótima dica... também quando inalamos o aroma da terra, sobretudo da terra molhada (o cheiro da terra molhada é o cheiro de bactérias mortas - Streptomyces coelicolor-, mas como precisamos de poesia para vivermos felizes, diremos apenas “cheiros de terra adequados”), nesse sentido plantar flores e árvores são ótimas para sua felicidade e para a felicidade do planeta também. Enfim, estar próximo a terra, de qualquer maneira, simples e gratuita, nos traz benefícios. Mas, alertam os pesquisadores: é preciso perceber a terra em que se pisa, é preciso sentir onde se pisa, é preciso sentir o ambiente... por isso, aquietar o coração e perceber o momento é importante do processo de cura pelo contato com a natureza . Acalmar o coração nos tempos atuais não é tarefa fácil, mas especialistas: “[...] é tudo de competência e persistência [...]”.

            Se enganar quem acha que a necessidade está em renunciar a terra... cura está em renunciante artificial, a cura está em se curar facilmente, bicicleta em “abando um carroreta e pegar a”. A cura, de acordo com um estudo realizado em 2013 pelo Centro Europeu para Meio Ambiente e Saúde Humana , está na nossa reaproximação com a natureza, o que é o mesmo que dizer que a cura está na nossa reaproximação com nós mesmos. Lembre-se do aforismo grego: "conhece-te a ti mesmo".A 2013, que se embasou em 1991 pesquisa entre os dados de pesquisa entre os 2008 a colaboração de relatos de 10 mil pessoas que abandonam como grandes e metrópoles e se encontraram para áreas mais grandes, mostradas que mais pessoas de 10 mil habitantes arborizadas e naturais são mais felizes, uma vez que os pesquisadores da vida também de manhã e de manhã mostraram uma mudança adaptada, menor após cansaço físico, maior disposição para acordar, vontade de comemorar pequenas conquistas e de estar perto de amigos, menores de transtornos de ansiedade e de depressão.

            A nossa receita original e de tantos avozinhos e avozinhas centenários, a qual tem sido comprovadamente a voz do início do século a muitos anos, a partir do início da ciência moderna e, tem sido comprovadamente a voz que cada vez mais viveu. “pseudovidas”, temos adoecido com mais facilidade, tem nos faltado a tal da felicidade.

            Neste ponto, convido a autora Cecília Meireles para endossar e adoçar (com açúcar orgânico) as palavras que escrevi, por meio de seu belíssimo poema intitulado “A arte de ser feliz”:

“Houve um tempo em que minha janela se abre

sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.

Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.

Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,

eo jardim parecia morto.

Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,

e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.

Não era uma rega: era uma espécie de ritual de aspersão, para que o jardim não morresse.

E eu água o homem para as plantas, para as gotas de que caíam de seus pés magros e meu coração para seus felizes felizes.

vezes abro a janela e Às vezes encontro o jasmineiro em flor.

Outras vezes, nuvens espessas.

Avisto crianças que vão para a escola.

Pardais que pulam pelo muro.

Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.

Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.

Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.

Ás vezes, um galo canta.

Às vezes, um avião passa.

Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.

E eu me sinto completamente feliz.

Mas, quando as duas felicidades certas,

que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,

outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,

finalmente, que é preciso aprender a olhar , para poder ver-las assim”.

(A arte de ser feliz – Cecília Meireles)

 

Romper os grilhões não é uma fuga, é um reencontro!

Por: Diogenes Rafael de Camargo.

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