06/08/2022

Tipos de líderes educacionais e não educacionais - Assertivos dinâmicos

Jorge Barros

Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (ESLA), Quarteira

 

Os líderes que se inserem neste grupo possuem algumas caraterísticas primárias que os distinguem dos restantes, já que são espontâneos, inteligentes e criadores de mudança social. São inconformistas carismáticos e desconfiam instintivamente da autoridade.

Em virtude das componentes do seu tipo de personalidade dinâmica e assertiva, podem ser consideravelmente egoístas e controladores. São indivíduos que observam as situações e planeiam naturalmente maneiras de sanar as dificuldades existentes. Estabelecem as tendências a seguir e são revolucionários, não o fazem, no entanto, um esforço para exercer controlo sobre as vidas alheias, mas por desejar controlar a sua própria vida. Sabem em que é que acreditam e não acreditam, e estão seguros do porquê destas escolhas. São conceptualmente criativos e processualmente orientados.

São pessoas de fácil relacionamento. Gostam de interagir com outras pessoas que se sentem naturalmente atraídas e cativadas pelas suas caraterísticas dinâmicas, no entanto não se sentem confortáveis com relacionamentos exclusivos, já que são sociáveis. Por isso, desejam trabalhar e aprender com diferentes tipos de pessoas.

Todas as qualidades destes líderes também operam num continuum, de cima para baixo. Quando operam no extremo mais baixo são grandes pensadores da mudança e por vezes muito manipuladores. Em contrapartida, no extremo oposto são pacientes, interessam-se pelos outros e podem mudar o mundo.

No que à escola diz respeito, estes líderes, através da sua ação, promovem novas formas de organização educacional e contribuem para que nada fique igual quando têm a oportunidade de realizar o seu papel natural de liderança. Essencialmente, o seu papel é o de um promotor da mudança.

Os seus pontos fracos são a teimosia, o egoísmo, o ser controlador e individualista, a dificuldade em admitir erros e o facto de, ocasionalmente, passarem dos limites aceitáveis.

Estes são líderes que realizam melhor o seu papel quando definem propostas de mudança realistas e quando têm a consciência que nem a centralização nem a descentralização funcionam por si só, uma vez que ambas são necessárias.

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