Teorias organizacionais - Teoria Comportamental da Administração (década de 1930 à década de 1970)

Jorge Barros

Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (ESLA), Quarteira

A Teoria Comportamental da Administração ou Teoria Behaviorista da Administração surge de forma mais visível a partir da década de 1950. É somente a partir desta altura que se desenvolve nos Estados Unidos da América uma nova conceção de administração, trazendo diferentes conceitos, variáveis e, sobretudo, uma nova visão da teoria administrativa baseada no comportamento humano nas organizações. Esta teoria coloca o acento tónico no homem e na organização. Aquele torna-se o fulcro da análise e a organização é vista como um meio para proporcionar a satisfação das necessidades dos que nela trabalham.

A sua ênfase centra-se ainda no comportamento humano, no entanto leva em consideração o contexto organizacional.

Utiliza os conceitos fundamentais da Teoria das Relações Humanas, mas reformula-os profundamente adotando posições explicativas e descritivas.

A Teoria Comportamental oferece uma variedade de estilos de administração à disposição do administrador. Cada teoria administrativa baseia-se em convicções sobre a maneira pela qual as pessoas se comportam dentro das organizações.

A Abordagem Comportamental integra as Filosofias sobre a Natureza Humana e as Teorias sobre a Motivação. Engloba ainda outras teorias.

As Filosofias sobre a Natureza Humana pretendem explicar a influência dos grupos no comportamento humano. Nesta perspetiva, o comportamento humano é explicado pelas seguintes teorias: a Teoria de Campo; a Teoria da Dissonância Cognitiva; a Teoria da Maturidade; a Teoria X e a Teoria Y.