28/07/2022

Teoria Comportamental da Administração - Teoria do Reforço (1971)

Jorge Barros

Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (ESLA), Quarteira

 

Um dos autores que foi considerado um percursor da Teoria Comportamental, desenvolveu a Teoria do Reforço. Referimo-nos a Skinner no início da década de 70 do século XX, que defende que o comportamento recompensado tende a ser repetido e o comportamento punido tende a ser eliminado. Significa, portanto, que o comportamento humano pode ser previsto e controlado devendo evitar-se castigar comportamentos não desejados, no sentido de se evitarem constrangimentos.

            Para Skinner, o «condicionamento operante» reporta-se ao comportamento, dada a avaliação das suas consequências, ter mais probabilidades de ocorrer e de ocorrer noutras situações semelhantes, em que essas consequências possíveis de ocorrer são designadas por reforços, que podem ser negativos, positivos, de punição e de extinção. Também se pode verificar a frequência com que a consequência reforçada acompanha o comportamento e por isso se chama de esquemas de reforço.

Na Teoria do Reforço, Skinner também explica a «modificação do comportamento organizacional», argumentando que as pessoas manifestam comportamentos da forma que consideram mais recompensadora, e que os mesmos podem ser modificados em função das recompensas que lhes estão associados. Neste âmbito, as organizações podem tomar as seguintes medidas: identificação do desempenho desejado em termos específicos para as organizações; identificação das recompensas que constituem o reforço do comportamento desejado; atuar para que a recompensa seja uma consequência direta do comportamento; e escolher o programa de reforço ótimo.

Trata-se de uma teoria que coloca um ênfase acentuado num sistema de recompensas externas, o que significa que o condicionamento operativo ignora o facto de os indivíduos poderem ser motivados por razões de realização pessoal ou por fatores inerentes ao próprio trabalho.

Além disso, faz alusão ou considera fatores como a qualidade, a persistência do esforço, o absentismo, a falta de pontualidade e o índice de acidentes.

Nesta teoria, o reforço surge em consequência de uma resposta e o comportamento das pessoas nas organizações é controlado pelo reforço que lhes é reconhecido.

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