01/01/2022

Teoria Comportamental da Administração - Teoria da Maturidade (1957) Jorge Barros Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Es

Jorge Barros

Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (ESLA), Quarteira

 

O principal mentor desta teoria é o professor Chris Argyris, que a propôs no final da década de 50 do século XX. Este autor considera que o desenvolvimento de uma pessoa se processa ao longo de um intervalo contínuo de uma situação de imaturidade (dependência passiva e falta de confiança), para uma situação de maturidade (independência, autoconfiança e autocontrolo).

Portanto, é na passagem de um extremo ao outro que se funda esta teoria proposta e desenvolvida há mais de 60 anos por Chris Argyris.

A sua ênfase encontra-se no comportamento humano, no entanto, leva em consideração o contexto organizacional. A influência do comportamento humano é aqui considerada na organização como um todo, assim como as perspetivas das pessoas perante as organizações.

Os indivíduos mais autónomos, mais autoconfiantes e com grande autocontrolo tendem a ser melhor sucedidos nas organizações, o que por si só contribui para o desenvolvimento e para a melhoria e sucesso das organizações em que trabalham. Já as pessoas mais dependentes dos outros, mais passivos e com falta de confiança não têm tanto sucesso nas organizações em que trabalham e contribuem para o insucesso destas.

Por exemplo, os capatazes, os chefes, os gestores e os líderes tendem a ter um grau de maturidade muito superior àqueles que os seguem, que dirigem ou que lideram, o que acaba por trazer vantagens competitivas para as organizações em que trabalham. Se assim não acontecer pode estar em causa a sobrevivência de qualquer organização.

Deste modo, podemos referir que atualmente esta teoria continua a ocupar o seu espaço teórico e com alguns ajustes e adaptações é aplicado na prática pelas organizações, uma vez que estas percebem que uma situação de maturidade lhes é mais favorável do que situações de imaturidade existentes no seu seio.

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