07/06/2024

Taxonomia de Bloom nas Práticas Pedagógicas

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

 

Para oferecer uma educação de qualidade, ela deve perpassar por várias práticas pedagógicas, tendo assim uma visão mais holística para que o seu verdadeiro objetivo seja realmente efetivado.

A taxonomia de Bloom é algo que deveria estar inserida em qualquer pedagogia, justamente porque ela auxiliará os docentes quanto ao planejamento e aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.  

Segundo o Portal SAE Digital[1], esta taxonomia serve para definir objetivos da aprendizagem bem como planejar as aulas com base nessa identificação, seguindo assim a hierarquia dos objetivos educacionais.

Trata-se de uma classificação dos domínios de aprendizagem tendo como norte, um checklist de habilidades e dos processos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Ferraz e Belhot (2010)[2] elucidam que por meio da Taxonomia de Bloom é possibilitada uma avaliação mais efetivada por meio de estratégias diferenciadas para facilitar, avaliar e estimular o desempenho dos educandos em diferentes níveis de aquisição do conhecimento.

Os pesquisadores complementam ao afirmar também que, por meio dessa taxonomia, o corpo docente é estimulado a auxiliar o educando de forma estruturada e consciente de modo com que adquira competências específicas por meio de uma percepção da necessidade de dominar habilidades simples e de forma gradativa, dominar também as habilidades mais complexas, respeitando claro suas especificidades.

Vale observar que a Taxonomia de Bloom proporciona trabalhar de forma harmoniosa a tríade cognitiva, afetiva e psicomotora, isso é, cada domínio requererá habilidades específicas.

De acordo com o SAE, a parte cognitiva encontra-se inserida nela o conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.

A parte afetiva abrange as emoções, os sentimentos e comportamentos desenvolvidos no processo ensino-aprendizado levando em consideração a importância da inteligência emocional.

E em relação a parte psicomotora, segundo o SAE, as habilidades físicas auxiliarão na aquisição de novos conhecimentos a partir dos movimentos do corpo, da manipulação dos objetos bem como dos sentidos corporais.

Assim sendo, por meio da Taxonomia de Bloom em suas práticas pedagógicas a educação terá o seu avanço de forma efetiva, oferecendo ao seu corpo discente, o desenvolvimento de suas habilidades de forma gradual e determinante, proporcionando em concomitância discernimento bem como autonomia.

 

[1] https://sae.digital/taxonomia-de-bloom/

[2] FERRAZ, A. P. do C. M.; BELHOT, R. V.. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, v. 17, n. 2, p. 421–431, 2010.

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