Rede Federal completa 111 anos com 1 milhão de estudantes

Mais da metade dos alunos atendidos tem renda per capita de até um salário mínimo

Nesta quarta-feira (23), a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completou 111 anos oferecendo educação gratuita e de qualidade para cerca de 1 milhão de estudantes em todos os estados. Em 23 de setembro de 1909, surgiram as escolas de aprendizes artífices, que buscavam ensinar um ofício a estudantes de 10 a 13 anos, em situação de vulnerabilidade socioeconômica em 19 estados brasileiros e, a partir desse embrião, teve origem a rede federal.

Atualmente, a rede é composta por 38 Institutos Federais, 2 Centros Federais de Educação Tecnológica, o Colégio Pedro II, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, além de escolas técnicas vinculadas às universidades federais. São mais de 650 unidades distribuídas pelo país.

O principal foco da rede está na oferta de educação profissional e tecnológica, modalidade que envolve desde cursos de qualificação profissional, que têm curta duração, até cursos superiores e pós-graduação, passando pelos cursos técnicos de nível médio.

A rede também cumpre um papel importante na formação dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A partir de amostragem da renda declarada pelos ingressantes, observou-se que 55,8% deles têm renda familiar per capita de até um salário mínimo.

Em 2019, 47% dos estudantes estudavam em cursos técnicos e 18% em cursos de qualificação profissional – área que teve maior expansão. Em 2018, eram 135 mil matriculados nos cursos de qualificação; já em 2019, o número passou para 184 mil. Esses e outros dados estão disponíveis na Plataforma Nilo Peçanha, que reúne as estatísticas oficiais da rede.


Assessoria de Comunicação Social com informações da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).- 23.09.2020