Projeto "Coquetel nas escolas" aposta em cruzadas para estimular aprendizado
As palavras cruzadas, que acabam de completar 92 anos, estão sendo cada vez mais consideradas um "material didático". Estimulam o raciocínio das crianças, ampliam o vocabulário e, ao mesmo tempo, deixam os pequenos entusiasmados por encarar o desafio de completar o jogo.
"O projeto ''Coquetel nas escolas'' foi desenvolvido com o propósito de fazer as crianças aprenderem brincando. Elas encaram as palavras cruzadas como um passatempo, mas os educadores conseguem dimensionar seu poder de enriquecer o vocabulário. Hoje, a Ediouro doa exemplares de palavras cruzadas e caça-palavras a escolas públicas e particulares", diz Hegel Braga, diretor de operações da Ediouro/Coquetel.
Sucesso desde a sua criação, na Bienal do Livro, em 2001, o projeto já ofereceu gratuitamente revistas Coquetel para mais de dezesseis mil escolas de todo o país. Tornando as aulas mais leves e descontraídas, proporciona conhecimento e diversão, contribuindo para a educação de cerca de três milhões de crianças da 1ª à 8ª séries.
"Em nossa escola, as palavras cruzadas são usadas como uma atividade complementar às aulas de língua portuguesa e são muito bem aceitas pelos alunos. Com as revistas Coquetel, as crianças e jovens ampliam o vocabulário e melhoram a ortografia", diz a professora Sônia Maria Alvarenga Braga, diretora pedagógica da Escola Meimei, do Rio de Janeiro.
"Os resultados foram surpreendentes. Todos demonstraram interesse e cooperação, assimilando bem os conteúdos. Projetos pedagógicos desse tipo fazem com que as crianças e jovens aprendam de maneira descontraída, sem ser exaustivo e monótono" - diz o professor João Ribeiro da Silva, da Escola Estadual Dr. Flair Carlos Oliveira Armany, de Caçapava, interior de São Paulo.
Para Hegel Braga, "o projeto é parte da estratégia das revistas Coquetel de estar sempre colaborando com a formação dos jovens. Encaramos essas oportunidades não apenas como uma forma de apoio a essas comunidades, mas também como mais uma maneira de divulgar e estimular o uso das revistas como uma importante ferramenta de apoio à educação e à cultura".
Stela Brandão Cury, diretora do Espaço Vivavida (SP), lembra que "esse tipo de atividade ajuda no progresso infantil, incentivando o desenvolvimento da percepção da criança, despertando sua curiosidade, ampliando seu vocabulário e adquirindo cultura". A educadora aconselha os pais que incentivem seus filhos, oferecendo esse tipo de atividade, e conclui: "Em casa, na praia ou qualquer outro lugar, as crianças aprendem brincando".
OUTROS DEPOIMENTOS:
"Os alunos da escola gostam de realizar as atividades das revistas Coquetel, que são muito usadas em sala de aula, ajudando a desenvolver o raciocínio."
Valeria Konzen Heinem, diretora da Escola Estadual de Educação Básica Poncho Verde, de Mato Leitão, no Rio Grande do Sul
"Além do enriquecimento cultural, o exercício de raciocínio e da memória e a ampliação do vocabulário, percebemos serem as revistas Coquetel um auxiliar valoroso na disciplina. Em tempos tão difíceis, prender atenção dos alunos não é tarefa fácil. Ou não era. Temos agora o nosso grande aliado."
Jadir Guimarães, diretor do Colégio Municipal Presidente Castelo Branco, de Piraí, no Rio de Janeiro
"A revista Coquetel é muito interessante e desafiadora, desenvolve o raciocínio e a ortografia, amplia o vocabulário, incentiva o hábito de leitura e da pesquisa fazendo com que o aluno conheça novos horizontes."
Vera Lucia Gorte Batista, coordenadora do Colégio Estadual Prof. Júlio Teodorico, de Ponta Grossa, no Paraná.
"O desenvolvimento cognitivo de crianças, jovens e adultos é construído a partir das memórias de curto e longo prazo. A revista Coquetel contribui para o armazenamento de informações e é uma preciosa ferramenta de aprendizagem."
Vicente Martins, Professor de Lingüística e Política Educacional da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral, no Ceará.