14/09/2020

Pós-graduação deve atender demandas da sociedade

Benedito Aguiar, presidente da CAPES, disse em aula virtual ser um desafio para a academia atuar pelo desenvolvimento do País

 

A pós-graduação tem que estar ajustada às demandas da sociedade e atuar pelo desenvolvimento socioeconômico do País. Foi o que disse Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na aula inaugural dos programas de pós-graduação (PPGs) do Centro Universitário de Anápolis (Unievangélica) na quinta-feira, 10.

Em sua palestra, Aguiar comentou que o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) concentrou esforços na formação de pessoal altamente qualificado para a academia: “Precisamos de novas diretrizes e estratégias que permitam o fortalecimento do SNPG. Isso passa por uma maior preocupação com a transferência do conhecimento para a sociedade”.

Para atingir esse objetivo, a CAPES lançou o modelo multidimensional de avaliação: formação, pesquisa, impacto na sociedade, inovação e internacionalização são palavras-chave, sempre levando em conta os contextos regionais dos PPGs. O conselho superior da Coordenação já aprovou a proposta, agora em debate com a sociedade.

Outro aspecto destacado por Benedito Aguiar são os programas estratégicos induzidos, como o de Combate a Epidemias, o de Parcerias Estratégicas com os Estados e o de Desenvolvimento da Pós-Graduação na Amazônia Legal. “Estamos terminando o período do quinto plano nacional de pós-graduação, vivido de 2011 a 2020, no qual houve um crescimento significativo do sistema. Precisamos continuar a crescer, sim, mas com primazia na qualidade, identificando as demandas de cada região”, observou Aguiar.

Benedito Aguiar ministrou a aula, em ambiente virtual, a convite da instituição. O presidente da CAPES abordou os novos desafios para a pós-graduação no Brasil. O encontro foi realizado de forma remota e transmitido pelo canal da Unievangélica no Youtube.

A Unievangélica oferece cursos de graduação e pós-graduação. São, ao todo, cerca de 10 mil estudantes. Fundada como Faculdades Integradas da Associação Educativa Evangélica — entidade criada em 1947 e hoje responsável por mais de 10 instituições de ensino —, o local passou a ser o primeiro centro universitário de Goiás, em 2004, quando mudou para o nome atual. 

(Brasília – Redação CCS/CAPES) - 11.09.2020

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