07/03/2017

Por quem os Sinos Dobram?

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante, Articulista, Colunista, Docente, Consultor de Projetos Educacionais e Gestão do Conhecimento na Educação – www.wolmer.pro.br

 

Um governo do povo, pelo povo e para o povo foi uma fala citada por Abraham Lincoln no Discurso de Gettysburg, conhecido como o discurso mais famoso do presidente, e nele está a base de um governo democrático.

Essa fala é plageada por muitos surrupiadores que adoram citá-la com intuito de iludibriar o povo para perpetuar-se no poder, ou alcançar uma posição no topo da pirâmide social.

No Brasil, a democracia nunca foi totalmente “democrática”. A liberdade e expressão é calada ou manipulada pelos políticos e mídias alienantes, as escolhas dos políticos não levam em consideração a ética e o envolvimento com a corrupção, e a constituição, é apenas uma formalidade, pois o que vale são as emendas constitucionais ou os pacotes que são efetivados através do poder da caneta e troca de favores, que culmina no câncer da corrupção.

A nossa pátria mãe tem sido sempre gentil com os políticos a nós representar, através da imunidade parlamentar mal aplicada reforçando o cooperativismo entre estes bandos de chacais a se beneficiarem com a desgraça do povo.

Estes políticos fazem parte de uma elite corrupta a macular este gigante sempre adormecido, o que nos faz imaginar que o mesmo está em um estado cataléptico e que só se despertará através de uma educação transformadora.

Em nosso país “democrático” os interesses privados sobrepõe os públicos, ou seja, os políticos representam os interesses dos empresários e banqueiros e não do povo que o elegeu como representante.

Neste Gigante chamado Brasil as arbitrariedades encontram apoio das mídias que jogam o véu nas falcatruas opacizando a realidade e roubando a dignidade de todo o povo que tem o seu suor transformado em sangue pela frustração e falta de perspectiva.

A política do pão e circo cala essa massa alienada e ignóbil e perpétua o abismo das classes, segmentando cada vez mais a sociedade e aumentando consequentemente o abismo entre elas.

Estamos fazendo parte de uma nação cada vez mais miserável. Estamos vivendo um apartheid de classes, ao qual o pobre não terá acesso ao básico para sua subsistência.

Temos que ter na educação transformadora, a solução para este problema e a certeza de que a cidadania protagônica e cognoscente será o meio de sanar nossa maior mazela que é essa política, aprendendo a ser crítico e a votar no candidato ético e que represente a vontade do povo, e fazer com que os sinos dobrem pelo povo e nunca para a vontade de uma minoria corruptora a macular a nação.

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