02/10/2017

Política Facista

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante, Articulista, Colunista, Docente, Consultor de Projetos Educacionais e Gestão do Conhecimento na Educação – www.wolmer.pro.br

 

            Bom seria se nossa educação pública politizasse nossos alunos. Isso faria valer a fala de Mandela quando diz que a " A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo" e tenha certeza, mudaríamos para melhor, mas não precisaríamos mudar o mundo, bastaria mudar nosso país que encontra-se atolado neste brejo de corrupção.

            Nossos alunos saberiam conceitos de facismo, nazismo, socioalismo, comunismo, capitalismo dentre outros "ismos" e saberiam também o que é ou não aplicado até hoje devido a estes conceitos que em outrora foi censurado por muitos, e hoje é aplaudido e defendido por alguns.

            O fato que é que no Brasil segundo a fala de alguns educadores, tem o seu lado facista, tanto sendo da esquerda como da direita, o facismo se faz cada vez mais forte, pois o mesmo apela para o coletivo e controle estatal indireto da economia.

            O Lava-Jato é um ótimo exemplo disso, pois nela encontram-se políticos com forte conexões a privilegiar algumas empresas que apoiam ou apoiaram político X ou Y, oferecendo assim, conexões políticas para contratos milionários.

            O facismo é um Estado de exceção e é contra o indivíduo, ou seja, o cidadão, sendo assim, usa de uma falácia para iludir a massa e enraizar ainda mais os seus desmandos.

            Vamos pegar como exemplo este nosso governo usurpador que hoje tem apenas 3% de aprovação, o que representa o pior índice de todos os tempos, mas para o brasileiro alienado e analfabeto político, isso não implica em nada.

            O coletivo para o facismo é tão importante que uma ordem do Superior Tribunal Federal em afastar um senador suspeito de vários crimes não quer dizer nada, pois o senado em seu "coletivo" decidirá por meio de votação a ordem do STF, ou seja, estamos em um país em que os desmandos imperam e o cooperativismo é forte na corrupção.

            O facismo nega direitos e liberdades fundamentais dos indivíduos. Veja exemplos como o Projeto de Lei que libera a terceirização para todas as atividades da empresa; a reforma da previdência, o projeto que limita gastos públicos,  será divisor de águas dentre outras arbitrariedades feitas por este nosso governo sofrível e corrupto.

            Um aluno politizado com certeza iria ver muitas situações em que temos realmente um país facista disfarçado de democrático, no qual o coletivo se resume apenas na perpetuação do poder e não no bem comum.

            Desta forma, viva a escola sem partido, viva a reforma do segundo grau e viva muitas outras falcatruas amparadas pela lei que joga no lixo a nossa constituição e muitas vezes, viva esta educação pública medíocre que segmenta cada vez mais a sociedade fazendo valer o princípio de pareto que neste caso, para a educação formará 20% trabalhadores intelectuais e 80% de indivíduo pouco ou nada qualificados reforçando cada vez mais a massa de manobra.

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