18/02/2019

Pesquisa e inovação agropecuária: o que podemos esperar?

Para crescer e movimentar ainda mais o mercado agropecuário é preciso investir em pesquisa agropecuária.

Não é a toa que o Brasil tem excelência global quando se trata de pesquisa agropecuária, além de alcançar a terceira posição global de maior exportador de produtos agrícolas.

Afinal, é ampliando os horizontes, buscando mais conhecimento e pensando em inovação que faz com que o ramo se desenvolva cada vez mais.

Mas o que esperar da agropecuária no atual cenário, quando se trata de inovação?

O sucesso do nosso país quando se trata de agropecuária foi trazido do exterior e adaptados para as nossas condições climáticas.

Tudo começou com professores e pesquisadores que foram até a Europa e nos Estados Unidos para conhecer as bases da revolução agrícola em cada país.

Mas agora o cenário é outro. Atualmente nota-se que nossa exportação vem aumentando ao longo dos anos.

Em 2000 cerca de 70% do que produzimos eram destinados para os países desenvolvidos. Atualmente, 50% da nossa produção vai para Ásia, 30% para a China e o restante para os países em desenvolvimento.

Apesar de nos tornarmos referência mundial na produção de commodities, ainda temos muito o que aprender com os países desenvolvidos.

Por isso, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da USP, em parceria com a China Agricultural University (CAU) abriram em dezembro de 2018, na ilha do sul da China, Hainan, o “Centro Brasil-China de Inovação e Tecnologia Agropecuária”.

Ambas as universidades foram classificadas entre as cinco melhores no ramo de ciências agrárias pelo ranking US News 2016, juntamente com a Universidade de (Holanda), Cornell e Califórnia-Davis.

Sendo que essas cinco instituições lançaram uma parceria “Aliança Acadêmica Agrícola A5” que vai gerar frutos de cooperação em um futuro próximo.

 

A parceria entre ESALQ e CAU

A iniciativa dos dois países visa a cooperação de pesquisas para observar o atual cenário do comércio e investimento do agronegócio.

A China tem experiência com o uso de estufas na produção de frutas, legumes e verduras, com a ajuda de uma eficiente rede de distribuição.

Por isso, o país exporta cerca de US$ 24 bilhões por ano nesse segmento, além de liderar em pesquisas de avanço na infraestrutura agrícola, energia solar, drones, big data, blockchains, inteligência artificial e comércio eletrônico.

O agronegócio é o setor mais importante da economia brasileira e agora é hora de irmos além do comércio de commodities.Trocar conhecimentos, investir em mais pesquisas e inovações vão gerar bons frutos daqui alguns anos.

A cooperação em pesquisa e inovação vai gerar uma vantagem no mercado, além de aumentar ainda mais o intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes da área.

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×