21/07/2014

Pelo Fim do Genocídio do Povo Palestino

Palestina

Por: Vicente Cabrera Calheiros[1]

 

Por que ainda nos contentamos com comentários em fotos?

Esperaremos por mais quanto tempo?

Logo, seremos aqueles em que são destinados os comentários vindos de todas as partes do mundo...

nOsso clamor será muito maior do que por meros comentários

Faremos o que estamos fazendo quando as bombas vierem sobre nós?

Inevitaveis, ou melhor, infindáveis guerras surgirão após este exemplar massacre

Mundo gira mundo

o Domínio do capital é algo maior do que muitos possam imaginar

Orgias assassínas desde Hiroshima estão na ordem do dia

Guerras por produtos findáveis fazem da vida a morte

Empregos, salários, melhores empregos, melhores salários

Ninguém nasceu para ser o que se é, ou será que nascemos para enriquecermos quem nos explora?

O ódio pela diferença é uma rentável mercadoria

Carros blindados tornam-se ótimos apaziguadores das diferenças sociais

Intocáveis bombas jogadas ao vento costumam cair em escolas, hospitais e casas desavisadas

Desterrados os trabalhos irão se levantar

Imbecis que lutam pela vida? Imbecis que lutam pela reprodução da hegemonia burguesa?

O que somos nós?

somos Diferentes destes belos senhores escondidos em ternos muito bem alinhados que chegam em casa com as mãos limpas do sangue Palestino, com o nosso sangue Palestino

O sangue Palestino é o sangue da classe que tudo tem a ganhar

Poderemos ganhar algo a mais do que a exploração, miséria e esta assassina justiça burguesa?

Olhemos ao nosso redor camaradas, quem somos nós?

Valorosos homens e mulheres, muitos de nós cegados pelo adocicado discurso imperialista individualista

nOssa opção não é individual como repetem os que nos querem amordaçados

Pelo contrário

A alternativa que temos, camaradas, é a luta de todos os trabalhadores

a Liberdade burguesa nos oferece a livre escolha de como seremos mortos

Escolham, Palestinos, a forma de morrer e deixem o resto do mundo lhes enviarem comentários

Saboreiem o gosto de serem exterminados, assim como os índios latino americanos, entre tantos outros povos bárbaros e incivilizados

Teremos muitos comentários a serem lidos, feitos, apagados e reescritos

o Imperialismo não é um tigre de papel

Nossa pergunta não deve ser, Por que continuar a viver?

Olhemos ao redor camaradas, o que temos a perder?

 

 

[1] Especialista em Educação Física Escolar, Mestre em Educação Física e Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM. Membro do Grupo Kairós/UFSM.

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×