Pelo Fim do Genocídio do Povo Palestino
Por: Vicente Cabrera Calheiros[1]
Por que ainda nos contentamos com comentários em fotos?
Esperaremos por mais quanto tempo?
Logo, seremos aqueles em que são destinados os comentários vindos de todas as partes do mundo...
nOsso clamor será muito maior do que por meros comentários
Faremos o que estamos fazendo quando as bombas vierem sobre nós?
Inevitaveis, ou melhor, infindáveis guerras surgirão após este exemplar massacre
Mundo gira mundo
o Domínio do capital é algo maior do que muitos possam imaginar
Orgias assassínas desde Hiroshima estão na ordem do dia
Guerras por produtos findáveis fazem da vida a morte
Empregos, salários, melhores empregos, melhores salários
Ninguém nasceu para ser o que se é, ou será que nascemos para enriquecermos quem nos explora?
O ódio pela diferença é uma rentável mercadoria
Carros blindados tornam-se ótimos apaziguadores das diferenças sociais
Intocáveis bombas jogadas ao vento costumam cair em escolas, hospitais e casas desavisadas
Desterrados os trabalhos irão se levantar
Imbecis que lutam pela vida? Imbecis que lutam pela reprodução da hegemonia burguesa?
O que somos nós?
somos Diferentes destes belos senhores escondidos em ternos muito bem alinhados que chegam em casa com as mãos limpas do sangue Palestino, com o nosso sangue Palestino
O sangue Palestino é o sangue da classe que tudo tem a ganhar
Poderemos ganhar algo a mais do que a exploração, miséria e esta assassina justiça burguesa?
Olhemos ao nosso redor camaradas, quem somos nós?
Valorosos homens e mulheres, muitos de nós cegados pelo adocicado discurso imperialista individualista
nOssa opção não é individual como repetem os que nos querem amordaçados
Pelo contrário
A alternativa que temos, camaradas, é a luta de todos os trabalhadores
a Liberdade burguesa nos oferece a livre escolha de como seremos mortos
Escolham, Palestinos, a forma de morrer e deixem o resto do mundo lhes enviarem comentários
Saboreiem o gosto de serem exterminados, assim como os índios latino americanos, entre tantos outros povos bárbaros e incivilizados
Teremos muitos comentários a serem lidos, feitos, apagados e reescritos
o Imperialismo não é um tigre de papel
Nossa pergunta não deve ser, Por que continuar a viver?
Olhemos ao redor camaradas, o que temos a perder?
[1] Especialista em Educação Física Escolar, Mestre em Educação Física e Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM. Membro do Grupo Kairós/UFSM.