03/07/2018

Os Significados de Ser Professor Em Educação Física No Ensino Superior

OS SIGNIFICADOS DE SER PROFESSOR EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR

Hugo Norberto Krug [1]

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar as percepções de acadêmicos concluintes de um curso de Licenciatura em Educação Física (EF), de uma universidade pública da região sul do Brasil, sobre o significado de ser professor no Ensino Superior (ES). Caracterizamos a pesquisa como qualitativa do tipo estudo de caso. O instrumento de pesquisa foi um questionário. A interpretação das informações coletadas foi realizada por meio da análise de conteúdo. Participaram vinte acadêmicos concluintes do referido curso. Ao realizarmos uma análise geral sobre os significados de ser professor de EF no ES, constatamos um rol de oito diferentes entendimentos por parte dos acadêmicos estudados. Dessa forma, concluímos que o significado de ser professor de EF no ES está intimamente relacionado com as funções que o mesmo exerce em seu local de trabalho, ou seja, na universidade.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Superior. Ser Professor. Significado.

1- AS CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS

Segundo Barbosa; Ferreira e Nóbrega-Therrien (2016, p.275), “[a] discussão sobre os múltiplos sentidos e significados de ser professor perpassa por preocupações sobre as práticas docentes no Ensino Superior [...]” (grifo do autor).

Dessa forma, ao abordarmos os sentidos e significados do trabalho docente no Ensino Superior, citamos Gohn (2005) que diz que, sentido é direção, orientação, rumo, destino que conduz os desdobramentos. Entretanto, a autora ressalta que, antes de produzir desdobramentos, passa por um processo subjetivo, à medida que desvela o significado das coisas e situações com que se defronta. Destaca que, significado é como algo que se define para os sujeitos em ações coletivas, assim os significados são aprendidos, apreendidos e socializados.

Nesse direcionamento de ideias, entendemos que, qualquer discussão sobre o trabalho docente no Ensino Superior deve levar em consideração o significado do que é ser professor na sociedade contemporânea, já que esta sociedade dá a ele e a sua profissão os mais variados sentidos (grifo nosso, a partir deste momento).

Entretanto, na busca de uma conceituação ampla do que é ser professor no Ensino Superior, Nóvoa (1992, p.10) diz que, a profissão professor precisa de se dizer e de se contar, pois é uma maneira de compreender toda a complexidade humana e científica. “É que ser professor obriga à opções constantes, que cruzam a nossa maneira de ser com a nossa maneira de ensinar, e que desvendam na nossa maneira de ensinar a nossa maneira de ser” e, dessa forma, é importante conhecermos as significações sobre a docência e sobre o professor.

Dessa maneira, considerando o amplo cenário da profissão professor, focamos o interesse investigativo na área da Educação Física (EF), isto é, nos acadêmicos, futuros professores, pois, acreditamos que estudar o que esses pensam sobre o professor do Ensino Superior, pode apontar dimensões importantes a serem consideradas para a melhoria da qualidade da docência universitária.

Portanto, a partir dessas premissas descritas anteriormente, formulamos a seguinte questão problemática norteadora do estudo: quais são as percepções de acadêmicos concluintes de um curso de Licenciatura em EF, de uma universidade pública da região sul do Brasil, sobre o significado de ser professor no Ensino Superior? Então, frente a essa indagação, delineamos o objetivo geral como sendo: analisar as percepções de acadêmicos concluintes de um curso de Licenciatura em EF, de uma universidade pública da região sul do Brasil, sobre o significado de ser professor no Ensino Superior.

Justificamos a realização deste estudo, acreditando que, pesquisas desta natureza podem oferecer subsídios para uma melhor compreensão do fenômeno do significado do que é ser professor de EF no Ensino Superior e, assim, colaborar para a melhoria da qualidade da docência universitária.

2- OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Caracterizamos este estudo como uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Para Minayo (2009, p.21), a pesquisa qualitativa “[...] trabalha com o universo dos significados, dos motivos, das aspirações, das crenças, dos valores e das atitudes [...]”. Segundo Tomas; Nelson e Silverman (2007), o estudo de caso caracteriza-se por buscar informações sobre características específicas de um (indivíduo) ou alguns participantes (indivíduos, instituições, organizações, uma escola, etc.).

O instrumento de pesquisa utilizado para a coleta de informações foi um questionário, que, de acordo com Triviños (1987), mesmo sendo de emprego usual no trabalho positivista, também pode ser usado na pesquisa qualitativa. As informações obtidas foram interpretadas pela análise de conteúdo, que, conforme Turato (2003), possuí os seguintes procedimentos básicos: a leitura flutuante, o agrupamento de respostas e a categorização. Para Bardin (2011, p.147),

[a] categorização é uma operação de classificação de elementos constitutivos de um conjunto por diferenciação e, em seguida, por agrupamento segundo o gênero (analogia), com os critérios previamente definidos. As categorias são rubricas ou classes, as quais reúnem um grupo de elementos (unidades de registro, no caso da análise de conteúdo) sob um título genérico, agrupamento esse efetuado em razão das características comuns destes elementos (grifo do autor).

Participaram do estudo vinte acadêmicos concluintes (8º semestre) de um curso de Licenciatura em EF, de uma universidade pública da região sul do Brasil. Optamos por acadêmicos do 8º semestre do referido curso pelo fato de que os mesmos já teriam uma noção completa do curso e da atuação da totalidade, ou quase, dos professores universitários do curso, podendo assim verbalizar sobre o significado de ser professor universitário de EF. Nesse sentido, a escolha dos participantes deu-se de forma intencional, sendo a disponibilidade dos mesmos o fator determinante para serem colaboradores da pesquisa. Quanto aos aspectos éticos vinculados às pesquisas científicas, destacamos que todos os envolvidos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e suas identidades foram preservadas.

3- OS RESULTADOS E AS DISCUSSÕES

Os resultados e as discussões deste estudo foram orientados e explicitados a partir do objetivo geral, pois esse representou a única categoria de análise existente, fato esse em concordância com o afirmado por Minayo (2009) de que a(s) categoria(s) de análise pode(m) ser gerada(s) previamente à pesquisa de campo.

Considerando então o objetivo geral como a única categoria de análise, após a análise das informações coletadas emergiram ‘oito unidades de significados’. De acordo com Molina Neto (2004), unidades de significados são como enunciados dos discursos do informante que são significativos, tanto para o colaborador (pesquisado), quanto para o pesquisador, sendo atribuídos aos pressupostos teóricos da pesquisa. Nesse sentido, as unidades de significados foram descritas a seguir.

A primeira e principal unidade de significado manifestada foi ‘ser professor no Ensino Superior é... ter o domínio de conhecimentos científicos’. Esse significado encontra sustentação em Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.68) que dizem que, “[s]er docente universitário requer de fato uma sólida formação, não só nos conteúdos científicos próprios da disciplina, mas, também, nos aspectos referentes à sua didáctica, e às diversas variáveis que caracterizam a docência”. Já, Baldi (2008) destaca que, o domínio de conhecimentos científicos em áreas específicas é fundamental para o docente universitário, bem como a atualização nas dimensões de investigação e ensino. Ainda nesse direcionamento de compreensão, citamos Masetto (2003) que coloca que, sempre se privilegiou, para lecionar no Ensino Superior, o domínio dos conhecimentos específicos da área a ser ensinada pelo professor.

Outra unidade de significado manifestada, a segunda, foi ‘ser professor no Ensino Superior é... estimular o potencial do pensamento do aluno e formar profissionais que possam atender às necessidades do mercado de trabalho’. Sobre esse significado, citamos Silva et al. (2014) que dizem que, a missão da docência universitária, para alguns, é estimular o potencial do pensamento do aluno e formar profissionais, que possam atender às necessidades do mercado de trabalho. Nessa direção de ideia, Masetto (2003) destaca que, o objetivo do docente universitário é formar o aluno como cidadão crítico e prepará-lo profissionalmente para atuar no mercado de trabalho. Assim, é necessário fornecer-lhe subsídios reverentes à dimensão política, a fim de que leia e entenda a sociedade e suas transformações, de forma que permita a ele se adaptar e nela intervir.

Ser professor no Ensino Superior é... contribuir para formar profissionais competentes, críticos e reflexivos’ foi a terceira unidade de significado manifestada. Quanto a esse significado, apontamos Pimenta e Anastasiou (2008) que afirmam que, a missão docente universitária é contribuir para formar profissionais competentes, críticos e reflexivos, dotados de conhecimentos técnicos-científicos, políticos e sociais adequados ao pleno exercício da profissão e da cidadania. Já, Silva et al. (2014, p.21) dizem que, “[s]e, por um lado, emerge a necessidade de formar profissionais críticos, reflexivos e competentes, por outro destacam-se estratégias na transmissão de conhecimentos que fazem os discentes reproduzirem fielmente os conteúdos, apesar da forte concepção de que não é suficiente a abordagem e reprodução dos conteúdos para ser um bom docente e para preparar bons profissionais”.

A quarta unidade de significado manifestada foi ‘ser professor no Ensino Superior é... o ato de relacionar a teoria com a prática’. Esse significado encontra suporte em Silva et al. (2014) que colocam que, a missão da docência universitária, para alguns, é o ato de relacionar a teoria com a prática. Para Luckesi (1994), não é possível o professor realizar uma ação pedagógica sem condução e explicações teóricas, sem pensamentos, sem idéias. Assim, segundo Infante; Silva e Alarcão (1996), a ação prática do professor não é desligada de conhecimentos teóricos.

Também mais uma unidade de significado manifestada, a quinta, foi ‘ser professor no Ensino Superior é... investigar’. Em relação a esse significado, nos reportamos a Vieira (2005) que coloca que, a investigação é algo imperativo na responsabilidade moral de ser professor. Já, segundo Vasconcellos (1996, p.10), o docente universitário deve ter a capacidade “[...] do bom pesquisador, capaz de, através de estudos sistemáticos e de investigações empíricas, produzir o novo e induzir seu aluno a também criar”.

A sexta unidade de significado manifestada foi ‘ser professor no Ensino Superior é... um aprendizado contínuo’. Esse significado encontra apoio em Passos et al. (2006) que afirmam que, para ser professor, é preciso ter uma formação específica. Por outro lado, não se pode pensar que apenas a formação inicial garante a preparação para a docência. A formação do professor deve, pois, ser concebida enquanto um processo que ocorre ao longo da sua trajetória profissional. Já, para Rodrigues e Mendes Sobrinho (2008), a docência constitui-se num eterno capacitar-se.

Outra unidade de significado manifestada, a sétima, foi ‘ser professor no Ensino Superior é... ser dedicado’. No direcionamento desse significado, lembramos Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.64) que dizem que, “[...] [s]er [p]rofessor [u]niversitário passa também pela caracterização da dedicação, interesse, prestígio ou valor que são atribuídos a cada uma das funções (desempenhadas) e, necessariamente pela compreensão das inter-relações possíveis entre as mesmas e dos contextos ou circunstâncias em que ocorrem” (acréscimo nosso).

A oitava e última unidade de significado manifestada foi ‘ser professor no Ensino Superior é... um desafio’. Relativamente a esse significado, mencionamos Lima (2017, p.126) que diz que,

[s]er professor em tempos contemporâneos, marcado pelas grandes transformações nos modos de pensar e organizar o conhecimento humano torna-se cada vez mais desafiante. O processo de globalização e automação da vida social, política, econômica e cultural, influencia todos os setores sociais; e as questões referentes, principalmente à educação, ganham novas “caras”, emergem problemas novos, os velhos ressuscitam, e, portanto, novos olhares precisam ser lançados aos cursos de formação docente, e principalmente, às práticas desenvolvidas no espaço da sala de aula.

Nesse sentido, Hargreaves (1998) coloca que, o sistema educativo universitário vai reagindo a as mudanças que se manifestam, de formas diversas, no trabalho e na cultura docentes. Já, Munhoz-Repiso (2001) destaca que, as funções dos professores universitários são dinâmicas e têm-se adaptado às alterações do sistema educativo.

Assim, esses foram os significados de ser professor no Ensino Superior, nas percepções dos acadêmicos estudados.

Ao realizarmos uma ‘análise geral’ sobre os significados de ser professor no Ensino Superior, constatamos um rol de oito diferentes entendimentos por parte dos acadêmicos estudados. Esse fato está em consonância com o dito por Silva et al. (2014, p.20) de que, “[o]s estudos [...] destacam que a missão da docência universitária é muito conflituosa [...]” no entendimento das pessoas, especialmente, pelos próprios pares. Já, Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.63) dizem que, “[a] diversidade de papéis que os professores universitários são hoje chamados a desempenhar acompanha as mudanças, rápidas e complexas, características da sociedade contemporânea”. E, o exposto pelos autores anteriormente citados foi o que percebemos em nosso estudo, ou seja, o propósito da docência universitária é percebida de forma conflitante e isto é motivado pelos diferentes papéis desempenhados pelos professores advindos das rápidas mudanças sociais.

4- AS CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS

Pela análise das informações obtidas constatamos a ocorrência de oito significados de ser professor universitário de EF no Ensino Superior. Foram eles: 1) ‘ter o domínio de conhecimentos científicos’; 2) ‘estimular o potencial do pensamento do aluno e formar profissionais que possam atender às necessidades do mercado de trabalho’; 3) ‘contribuir para formar profissionais competentes, críticos e reflexivos’; 4) ‘relacionar a teoria com a prática’; 5) ‘investigar’; 6) ‘um aprendizado contínuo’; 7) ‘ser dedicado’; e, 8) ‘um desafio’. Diante desse rol de significados apontados pelos acadêmicos estudados, podemos inferir que os pesquisados possuem uma ampla percepção das funções de um professor universitário de EF no Ensino Superior e que essas são influenciadoras dos significados manifestados.

            Consequentemente, a partir dessa constatação, citamos Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.64), que afirmam que, “[s]er [p]rofessor [u]niversitário envolve [...] um conjunto de dimensões (profissional, pessoal, laboral) e a sua compreensão passa pela necessária identificação e caracterização de suas funções profissionais” (grifo nosso).

Assim, segundo Zabalza (2007), dentre as funções que um professor universitário é chamado a desempenhar, destaca-se o ensino (docência), a investigação e a gestão. Entretanto, conforme Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.64),

[a]ctualmente existem novas funções que ampliam e tornam mais complexo o seu desenvolvimento profissional, como sejam, o business (procura de financiamento, negociação de projectos e convênios com empresas, assessorias de participação em diversos fóruns científicos) e as relações institucionais (representação da universidade em múltiplos eventos e criação e sustentabilidade de relações com outras universidades e instituições nacionais e internacionais).

Nesse sentido, Vaz-Rebelo; Pessoa e Barreira (2010, p.64) colocam que,

[n]ao há dúvida que estamos diante de um processo de ampliação do campo da docência universitária, a qual está também expressa no recente Estatuto do Docente Universitário (Decreto-Lei n.205/2009) que, no seu artigo 4º, refere que cumpre, em geral, aos docentes universitários: “a) Realizar actividades de investigação científica, de criação cultural ou de desenvolvimento tecnológico; b) Prestar o serviço docente que lhes for distribuído e acompanhar e orientar os estudantes; c) Participar em tarefas de extensão universitária, de divulgação científica e de valorização econômica social do conhecimento; d) Participar na gestão das respectivas instituições universitárias; e, e) Participar em outras tarefas distribuídas pelos órgãos de gestão competentes e que se incluam no âmbito da actividade de docente universitário”.

Assim, os autores citados anteriormente, destacam que, “[a] consideração das múltiplas funções do professor universitário é [...] fundamental para a análise da docência enquanto actividade [...] complexa [...]”. Dessa forma, concluímos que o significado de ser professor de Educação Física no Ensino Superior está intimamente relacionado com as funções que o mesmo exerce em seu local de trabalho, ou seja, na universidade.

Para finalizar, destacamos que é preciso considerar que este estudo fundamentou-se nas especificidades e nos contextos de um curso de Licenciatura em EF em específico e que, por isso, os seus achados não podem ser generalizados. Dessa forma, sugerimos a realização de novos estudos mais aprofundados sobre esta temática.

REFERÊNCIAS

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[1] Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); hnkrug@bol.com.br.

 

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