28/09/2018

Os Responsáveis Historicamente Pelo Trabalho Didático Na Educação: Uma Genealogia

Jander Fernandes Martins (UFSM/FEEVALE)[1]

Vitória Duarte Wingert (FEEVALE)[2]

 

PALAVRAS-CHAVES: Didática; Educação; História da Educação; Instrumentos Didáticos; Trabalho Didático.

 

[1] Mestre em Processo e Manifestações Culturais (FEEVALE); Especialista em TIC na Educação (FURG); Pedagogo (UFSM). E-MAIL: martinsjander@yahoo.com.br.

[2] Licenciada em História (FEEVALE); Mestranda em Processos e Manifestações Culturais (FEEVALE). Bolsista PROSUP/CAPES. E-mail: vitoriawingert@hotmail.com.

 

INTRODUÇÃO

 

O presente trabalho versa sobre a análise das formas históricas de grupos que exerceram a função de detentores do saber educativo. Estudo este, surgido de paulatinas reflexões acerca do trabalho docente na contemporaneidade, pois há uma extensa produção acadêmica na área de educação e inúmeros autores que atribuem a esta profissão sentidos e significados distintos: por um lado[1], se denuncia a intensificação, precarização, desvalorização; simplificação. Por outro lado[2], há também pesquisas sugerindo que este sujeito profissional da educação seja reflexivo, competente e pesquisador.

Refletindo esse fazer didático e pedagógico se sistematizou as seguintes indagações: Quais foram as diferentes formas históricas de sujeitos/grupos responsáveis pelo trabalho didático, e seus respectivos instrumentais didáticos produzidos, na História da Educação?

O objetivo desse estudo buscou investigar, a partir de textos clássicos da educação, quais foram os grupos concebidos como “responsáveis pelo trabalho didático” em cada época específica da humanidade e quais instrumentos didáticos fizeram uso. Buscando compilar uma linha genealógica desses grupos, tendo como ponto de partida a Antiguidade e culminando no cenário educacional brasileiro. Nossa hipótese inicial parte da premissa que o processo educativo está historicamente centralizado no instrumental didático, desde o surgimento da “escola moderna” (séc. XV) com Jean Amos Comenius (ALVES, 2011). Além desse, objetivou-se pôr à prova tal hipótese, apontando novos subsídios e indícios sobre o papel central que, em cada época concretamente, produziram-se educadores e materiais didáticos.

Metodologicamente, tais tessituras embasam-se a partir da categoria analítica Organização do Trabalho Didático (ALVES, 2005; 2012)[3], fazendo uso de uma “pesquisa bibliográfica”, sendo este procedimento de caráter “exploratório” (GIL, 2008) em Manuais de História da Educação[4].

 

DESENVOLVIMENTO

 

Ao analisar manuais de história da educação, é imprescindível tratar da questão da “periodização”, visto que estamos tratando de uma determinada perspectiva da história “da educação/pedagogia” e não da história de um contexto, de um país, de uma etnia, de um sujeito e/ou de uma cultura. Levando em consideração isso, a sistematização aqui elaborada assenta-se no entendimento proposto por Demerval Saviani (2008, p. 12, grifos nossos): “A questão da periodização, [...]é, antes, uma questão de teórica que se põe para o historiador ao enfrentar a tarefa de organizar os dados visando a explicar o fenômeno que se propôs investigar”. Assim, optou-se por levar em consideração a questão dos “períodos históricos”. (RIBEIRO, 1987)

Analisados os referidos manuais, identificaram-se as seguintes formas históricas responsáveis pelo trabalho didático:

 

O ÁGRAFO-BARDO E A LINGUAGEM ORAL[5]

 

Refletir sobre as formas primordiais de ensino-educação-instrução, a partir de manuais de história da educação, se demonstra uma tarefa árdua e complexa. Como supracitado, há uma produção extensa de obras de cunho historiográfico na Pedagogia, cada um, promulgando uma perspectiva acerca do desenvolvimento educacional no transcorrer das épocas. Cunhar um termo e/ou concluir que um determinado sujeito ou grupo foram responsáveis pelo trabalho didático, em caráter universal seria um equívoco, dado a multiplicidade de culturas que existiram na alvorada da humanidade. Mesmo assim, os manuais analisados asseveram que a forma primordial de trabalho didático, consistia em ser, exclusivamente, integrados por sujeitos que gozavam de prestígios da ordem do sagrado e do místico, os representantes e porta-vozes das divindades cultuadas, no interior da sua organização social.  Esses, eram os ágrafo-bardo. Seus instrumentos didáticos eram a linguagem oral (em vias de desenvolvimento) e os recursos naturais de seu contexto.

 

OS ESCRIBAS, OS TABLETES DE ARGILA E A ESCRITA[6]

 

A segunda forma histórica de educador responsável pelo trabalho didático foram os escribas. Na perspectiva aqui adotada, esses sujeitos surgem como a primeira forma acabada de educador. Isso porque, tanto em termos de funções, quanto no que se refere a sua formação e preparação, tinham como centralidade, atender as demandas de ordem prática e técnica, e de ordem intelectual e literária. Tal ofício público-administrativo permitiu que gozassem de prestígios sociais.

Com o progresso material, e por decorrência deste, social e cultural nessas sociedades, esse grupo cristaliza-se como forma histórica de educador a partir do surgimento da escrita, a escrita cuneiforme na Mesopotâmia e com o escrito hieróglifo no Egito. Portanto, surgem como a primeira forma histórica de trabalhador didático. Organizados social e historicamente, inauguram uma sistematização educacional antes mesmo do surgimento das primeiras discussões acerca da “pedagogia e da didática” (algo que ocorrerá na Grécia Antiga).

 

OS SOFISTAS E FILÓSOFOS, O PAPIRO E A ESCRITA ALFABÉTICA

 

Enquanto no Egito e na Mesopotâmia se produzia o escriba, na Grécia surgia os “sofistas e os filósofos”, e com eles a “Revolução Pedagógica”. É nesse período que se produz áreas de conhecimento educacional que permeiam até os dias atuais o processo de ensino.

Com os sofistas foram os primeiros sujeitos a dar um caráter profissional (MARROU, 1975, p. 84-88) ao processo educativo. Para Werner Jaeger (2001, p. 347), “[...] os sofistas são, com efeito, as individualidades mais representativas de uma época [...] sua existência fundamentava-se exclusivamente no seu significado intelectual”. Demerval Saviani (2010, p. 13) credita reverência aos sofistas nestes termos: “[...] saudamos esses grandes antepassados, os primeiros professores do ensino superior, quando a Grécia conhecia apenas treinadores esportistas [...] e, no plano escolar, humildes mestres-escolas”.

Os filósofos, representados ainda hoje por Sócrates, Platão e Aristóteles, imprimiram, enquanto forma histórica de trabalho didático, a concepção de mundo que ainda hoje são valorizadas e creditadas, formando a base do pensamento pedagógico e científico Ocidental. Concretamente, no que tange o instrumental didático e principalmente ao valor dado à “tradição escrita”, isto é, a “invenção do alfabeto” e seu impacto na cultura Ocidental ecoa até hoje. (HAVELOCK, 1996; MAN, 2002).

 

OS RETORES LATINOS E OS MANUSCRITOS

 

Com o declínio da Antiguidade grega e a ascensão da Antiguidade romana (império romano) o grupo de sujeitos responsáveis pelo trabalho didático nessa época estabelece uma forma diferente de preceptorado, o material didático modifica-se, deixa de ser os tabletes de argila e o papiro passando a vigorar os “livros clássicos/ compêndios”. (ALVES, 2005; CAMBI, 1999) O ensino passou a ter um mestre especializado, chamado em latim rhetor, às vezes orator [...]”, isto é, o “[...] ‘retórico’, pois, na hierarquia dos valores profissionais e sociais, o retor ocupa um posto visivelmente mais elevado que seus colegas” (MARROU, 1975, p. 436).

Esses, desde o séc. I dominaram o “ensino superior romano”, fato que teve como produto, uma educação grega em um ambiente romano. Esse grupo de educadores perdurou, enquanto autoridade intelectual na organização do trabalho didático, por mais de mil anos. Tal fenômeno, dentre tantos condicionantes materiais, credita-se ao fato de terem produzido “o compêndio e os manuscritos”, como ferramenta para instrução e formação dos retores, o que lhes permitiu alavancar a produção de conhecimento e ensino de sua época (MARROU, 1975, pp. 436-446; GINGRAS, KEATING, LIMOGES, 2007, pp. 71-74). 

 

O CLÉRIGO SACERDOTAL E OS MANUAIS CLÁSSICOS

 

Durante o período Medieval, inúmeras mudanças na estrutura política, econômica, cultural e social ocorreram. Nessa época, foi a Igreja Romana quem passou determinar a produção de conhecimento, isto é, “[...] passou a ter um importante papel na produção, veiculação e manutenção das ideias e na estrutura social vigentes na sociedade feudal” (ANDERY et al, 2007, p. 141). Já “Em relação aos conhecimentos produzidos, o domínio se faz sentir na medida em que estes não poderiam, em hipótese alguma, contradizer as ideias religiosas, mesmo porque o próprio clero estava envolvido na elaboração e veiculação dos conhecimentos da época” (ANDERY et al, 2007, pp. 141, grifos nossos). Obviamente, que são os “clérigos” os agentes responsáveis pelo trabalho didático nesse período e o instrumento didático que prevaleceu foi a bíblia e os manuais clássicos voltados para duas modalidades de ciências (Trivium e o Quadrivium).

 

O INTELECTUAL UNIVERSITÁRIO E OS LIVROS

 

Após alguns séculos, a Igreja manteve-se predominantemente detentora do saber, em seu processo de elaboração, sistematização e veiculação. Continuou assim mesmo com a grande transição social, cultural, econômica e intelectual entre o séc. X-XIII. É imperativo compreender “[...] a clivagem entre a escola monástica, reservada aos futuros monges, e a escola urbana, em princípio aberta a todos, inclusive a estudantes que continuarão laicos, em sua maioria eram clérigos”, reconhecidos na história da educação como “intelectuais” (LE GOFF, 1989). É nessa época que se produz o “livro clássico”. Esta ferramenta, para Jacques Le Goff (IDEM, p. 72), “[...] é um objeto completamente diferente do livro da Alta Idade Média. Ele se liga a um contexto técnico, social e econômico completamente novo. É a expressão de uma outra civilização”. E conclui “[...] O desenvolvimento do ofício intelectual criou a era dos manuais, isto é, do livro manuseável e manuseado [...] de instrumento, o livro se torna produto industrial e objeto comercial” (IDEM, p.74, grifos nossos).

Assim, é com esses intelectuais e esse instrumento didático que se produz os primeiros centros de produção intelectual não só religiosa, mas também laica, as universidades. O ensino ainda se dava em caráter de Preceptorado, tendo sua forma históricas mais bem desenvolvidas nos chamados “Modus Italicus” e/ou “Modus Parisiensis” (LANCILLOTTI, 2008).

 

O PROFESSOR MANUFATUREIRO E O MANUAL DIDÁTICO

 

Quase três séculos depois do surgimento das primeiras Universidades Europeias, emerge uma nova forma histórica de educador (que irá perdurar até a contemporaneidade), o professor manufatureiro. Assim nos reportamos ao professor surgido com a Reforma Protestante em meados do séc. XV. Tomando como molde a proposta de método de ensino de Comenius e sua Didática Magna ou a arte de ensinar tudo a todos, cristaliza-se uma forma de ensino coletivo, rompendo com o modelo anterior, de ensino individual. Com esse novo modelo, que o bispo morávio tomou como molde o sistema de funcionamento da manufatura, que emergia na mesma época. Um ensino sistematizado, compartimentado, vulgarizado e mediado por um novo recurso didático, que também perdura até nossos dias, a saber: o livro didático. Os grupos de maior expressão entre o séc. XV e XVIII, não há dúvidas, foram os jesuítas e seu Ratio Studiorum (ALVES, 2005; HISLDROF, 2005; MARTINS; HALBERSTADT, 2012).

 

O PROFESSOR-PESQUISADOR E O PROFESSOR-VIRTUAL E SEUS INSTRUMENTAIS DIDÁTICOS

 

Não obstante o que se refere aos condicionantes acima elencados, durante o séc. XX e XXI houve tentativas de superar o modelo anterior de trabalho didático, como o “ensino mútuo”. No entanto, pouco ou quase nada surtiu de efeito. Embora se testemunhe uma eclosão de postulados científicos e pedagógicos, concretamente, o instrumental didático e o local específico onde se dá esse trabalho didático, continuou o mesmo, a escola seriada, compartimentalizada separadas por níveis de complexidade de conteúdo, aos moldes do modelo da manufatura do séc. XV.

Ainda assim, emergiu o chamado professor-pesquisador, isto é, o mesmo sujeito histórico que, além de transmitir e socializar os conhecimentos produzidos social e historicamente, agora também é responsável por produzir novas concepções, ideários e ideias pedagógicas. Esses, exclusivamente, estabeleceram-se em Instituições de Ensino Superior. Seus instrumentais didáticos, atem-se à: artigos, livros, um quadro negro (ou branco), data show.

Concomitantemente, surge também, como fruto do avanço tecnológico na atualidade, o professor-virtual junto do Ensino à Distância (EAD). Segundo Possolli & Cury (2009, p. 3450), em EAD os materiais didáticos (MD) podem ser distinguidos em três tipos: “[...] impressos (como livros, apostilas e guias de estudo), audiovisuais (como transmissões radiofônicas e televisivas) e digitais (como os Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA e recursos de informática e internet)”. Esses materiais determinam a relação educativa e acabam por si só, realizando a tarefa de mediar todo o trabalho didático. Atualmente, em Brasil, a oferta e a procura por cursos EAD crescem vertiginosamente.

 

CONSIDERAÇÕES

 

No decorrer deste trabalho, intentou-se demonstrar a partir de uma análise em manuais de história da educação e historiografia pertinente o “papel de centralidade dos instrumentais didáticos nas diferentes formas históricas de trabalho didático realizado pelo homem”. Percebeu-se que, desde o surgimento das primeiras formas históricas de educação houve a necessidade de se produzir um instrumental didático, pautado nos recursos tecnológicos disponíveis ao seu tempo.

Uma genealogia, se possível é de se produzir acerca dos grupos responsáveis historicamente pelo trabalho didático realizado, teríamos: ágrafo-bardo e a linguagem oral è escribas e os tabletes de argila e escritas cuneiforme e hieróglifos è sofistas e filósofos e o papiro e escrita alfabética è retores latinos e os manuscritos è clérigos sacerdotais e os manuais clássicos è os intelectuais universitários e o livro è professor-manufatureiro e o livro didático è professor-pesquisador e o professor-virtual e os recursos tecnológicos atuais (AVA, OVA...).

Assim, clama-se aqui por uma nova didática, um novo instrumental, um novo local específico, uma nova relação educativa (entre professor-aluno). Entretanto, cabe na atualidade uma nova forma histórica de sujeitos responsáveis pelo trabalho didático? que atendam às exigências de nosso tempo sejam atendidas. Superando com isso, o modelo manufatureiro ainda vigente, pois “[...] não é essa escola comeniana que pode formar o cidadão demandado pela sociedade, hoje” (ALVES, 2005, p. 140), seja ela presencial, seja ela EAD.

 

REFERÊNCIAS

 

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[1] Tais Como Alves (2005), Lancillotti (2008) e Oliveira (2004).

[2] Tais como Pimenta; Ghedin (2008); Perrenoud (2000); Tardif; Lessard (2014).

[3] Para Alves (2005, p. 10-11) a Organização do Trabalho Didático (OTD) envolve, sistematicamente, três aspectos: a) Ela é, sempre, uma relação educativa que coloca, frente a frente, uma forma histórica de educador, de um lado, e uma forma histórica de educando(s), de outro; b) realiza-se com a mediação de recursos didáticos, envolvendo os procedimentos técnico-pedagógicos do educador, as tecnologias educacionais pertinentes e os conteúdos programados para servir ao processo de transmissão do conhecimento; c) e implica um espaço físico com características peculiares, onde ocorre.

[4] Os manuais analisados foram: (ANDERY et al, 2007; ARANHA, 2006; BRUNNER, s/d; CAMBI, 1999; GINGRAS, KEATING, LIMOGES, 2007; GILES, 1987; GUSDORF, 1970; HAVELOCK, s/d; 1996; JAEGER, 2001; LARROYO, 1974; LUCAS, s/d; LUZURIAGA, 1990; MANACORDA, 2000; MARROU, 1975; MONROE, 1976; MIALARET; VIAL, s/d; NUNES, 1990; PONCE, 2007)

[5] Segundo: Aranha (2006); Cambi (1999); Giles (1987); Gusdorf (1963); Havelock (s/d); Larroyo (1974); Luzuriaga (1990); Martins (2014); Monroe (1976); Ponce (2007).

[6] IDEM, o. cit.

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