21/02/2022

Os Desafios da Prática Pedagógica Enfrentados Pelos Professores de Educação Física Na educação Básica e Percepções Em Diferentes Cenários da Atuação Docente

OS DESAFIOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ENFRENTADOS PELOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PERCEPÇÕES EM DIFERENTES CENÁRIOS DA ATUAÇÃO DOCENTE

 

Hugo Norberto Krug [1]

 

RESUMO

Objetivamos com este estudo identificar e analisar os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de Educação Física (EF) na Educação Básica (EB), da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos Anos Iniciais (AIEF) e Anos Finais do Ensino Fundamental (AFEF) e no Ensino Médio (EM). Caracterizamos a pesquisa como qualitativa do tipo estudo de caso. O instrumento foi um questionário, tendo a interpretação das respostas realizada por meio da análise de conteúdo. Participaram trinta professores de EF da EB da referida rede de ensino e cidade, sendo dez de cada diferente cenário da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM). Concluímos que os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB permeiam todos os diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM) e que os principais desafios foram as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF e a indisciplina dos alunos.

Palavras-chave: Educação Física. Prática Pedagógica. Desafios Docentes.

 

1- AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Em tempos recentes, em nossa sociedade global, existem muitas preocupações com a profissão professor, pois essa está marcada pela diversidade de agentes e contextos educativos, existindo muitos desafios com os quais as escolas, os professores e os alunos se defrontam. Já Alves-Mazzotti (2007, p. 580) destaca que “[...] os desafios não são poucos”. Acrescenta que “o mundo contemporâneo vem marcado por rápidas transformações decorrentes do processo de globalização, exigindo que o sujeito seja capaz de lidar com a crescente integração das economias nacionais e as novas exigências de qualificação do trabalhador [...]” (ALVES-MAZZOTTI, 2007, p. 580). Dessa maneira, segundo Ens e Donato (2011, p. 87), a responsabilidade docente na atualidade é de grande complexidade, visto que, ser professor é “formar o educando, preparando-o para conviver numa sociedade em constante transformação, para ser capaz de responder os desafios da atualidade”.

Diante deste cenário, Krug et al. (2018a, p. 34) destacam que “[...] devido aos desafios da atuação docente na contemporaneidade e a complexidade do papel docente na nossa sociedade, torna-se necessário a realização de mais estudos na área educacional, pois precisamos buscar uma compreensão mais aprofundada dos fenômenos educativos”.

Neste sentido, lembramos Ghedin; Almeida e Leite (2008) que assinalam que compreender os desafios da docência é uma tentativa de interpretar o modo de ser de cada professor no dia a dia na escola. Destacam que é por meio das ações pessoais ou institucionais que, o professor irá projetar o seu modo de ser, na tentativa, de cada vez, ser mais e melhor.

Assim sendo, convém lembrarmos que, segundo Luft (2000), a palavra desafio significa ação ou efeito de desafiar. É uma ocasião de grande obstáculo que deve ser ultrapassado, ou ainda, o ato de instigar alguém para que se realize alguma coisa, normalmente, além de suas competências ou habilidades. Já Marques et al. (2015, p. 189) consideram que desafio é “a possibilidade de enfrentamento dos problemas e/ou dificuldades definidos(as) como um obstáculo, uma situação difícil ou ainda algo de difícil solução”.

Entretanto, conforme Basílio e Machado (2013), desafio sinaliza as lutas e enfrentamentos dos profissionais para obterem o reconhecimento social mediante obstáculos, dificuldades e precarização do trabalho docente na atualidade.

Frente a este contexto, dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de Educação Física (EF) da Educação Básica (EB) foi que emergiu o entrelaçamento dos mesmos com os diferentes cenários da atuação docente, ou seja, nos Anos Iniciais (AIEF) e Anos Finais do Ensino Fundamental (AFEF) e no Ensino Médio (EM).

Assim, concentramos nossa atenção nos professores de EF da EB, já que, de acordo com Marques (2011, p. 65), sobre

 

[...] o professor de EF, suas práticas educativas e a realidade vivida por esse cotidiano escolar é uma confrontação com um grande leque de desafios, pois não é de hoje que o sistema educacional brasileiro vem desabando, acompanhado de uma crise de referências que estamos vivendo em termos de civilização e a EF está fortemente envolvida por essa crise ou mesmo desvalorizada.

 

Desta forma, considerando as premissas anteriormente descritas, defrontamos-nos com a seguinte questão problemática norteadora do estudo: quais são os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Sul - RS (Brasil), em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e no EM?

A partir desta indagação, o estudo teve como objetivo geral, identificar e analisar os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil), em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e no EM.

Justificamos a realização deste estudo, pelo fato de que, compreender os desafios dos professores de EF da EB, segundo Krug et al. (2017, p. 17), “contribui para o rol de estudos que possuem como objetivo comum a informação e reflexão com vistas a minimizar os conflitos e tensões vivenciados por esse profissional no contexto educacional”.

 

2- OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Caracterizamos esta investigação como uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso.

Para Triviños (1987), a pesquisa qualitativa envolve a obtenção de informações descritivas sobre pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto dos pesquisadores com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos participantes da situação de estudo. Já Gil (1994) aponta que o estudo de caso se fundamenta na idéia de que a análise de uma unidade de determinado universo possibilita a compreensão da generalidade do mesmo ou, pelo menos, o estabelecimento de bases para uma investigação posterior, mais sistematizada e precisa.

Utilizamos um questionário como instrumento de pesquisa para coletar as informações dos colaboradores. Segundo Triviños (1987), o questionário pode ser utilizado, tanto na pesquisa quantitativa, quanto na qualitativa.

Empregamos a análise de conteúdo para a interpretação das informações obtidas pelo instrumento de pesquisa. Para Martins (2006, p. 35), a análise de conteúdo “é uma técnica que busca a essência da substância de um contexto nos detalhes dos dados e informações disponíveis”.

Participaram do estudo trinta professores de EF da EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil), sendo dez de cada diferente cenário da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e EM. Consideramos que os professores situados em cada cenário de atuação docente teriam mais pertinência para opinar sobre a temática em questão, já que as estavam vivenciando na ocasião da coleta de informações.

A escolha dos participantes aconteceu de forma intencional e todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e suas identidades foram preservadas.

 

3- OS RESULTADOS E AS DISCUSSÕES

Os resultados e as discussões foram orientados e explicitados tendo como referência o objetivo geral do estudo, pois esse representou a temática estudada (desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente pelos professores de EF na EB). Assim, a seguir, apresentamos o que expuseram os professores de EF da EB estudados, sobre a temática em questão.

No quadro 1, apresentamos as categorias temáticas, relativas aos desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente pelos professores de EF na EB.

 

Quadro 1 – Os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF na EB em diferentes cenários da atuação docente.

Desafios

Segmentos da Educação Básica

Total de

 

AIEF

AFEF

EM

Citações

1-As condições de trabalho difíceis/precárias*

10

10

10

30

2-A indisciplina dos alunos**

6

7

8

21

3-A falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor**

 

2

 

5

 

10

 

17

4-Os conflitos com os colegas de trabalho***

5

5

5

15

5-O isolamento profissional docente***

4

5

5

14

6-A desvalorização profissional docente*

3

4

5

12

7-A busca pela formação continuada***

2

3

5

10

Quantidade de Desafios

7

7

7

21

Total de Citações

32

39

48

119

Legenda: *Desafios ligados à estrutura da escola/sistema educacional; **Desafios ligados aos alunos; ***Desafios ligados aos próprios professores, ou seja, a si mesmos.

Fonte: Organizado pelo autor.

 

No quadro 1, podemos notar a existência de um rol de ‘sete’ categorias temáticas que representaram os desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente pelos professores de EF na EB estudados. Foram elas:

1-As condições de trabalho difíceis/precárias’*, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF (trinta citações: AIEF= dez; AFEF= dez; EM= dez). Esse desafio encontra suporte em Gatti (2013) que afirma que a falta de espaço físico adequado e de materiais para o desenvolvimento das aulas de EF é um fato presente em boa parte das escolas públicas brasileiras. Já Rufino; Benites e Souza Neto (2017, p. 59) alertam que “[...] a indisponibilidade de uma gama de materiais [...], bem como de espaços físicos apropriados [...] restringem de forma significativa as possibilidades de desenvolvimento do trabalho docente”. Nesse sentido, Krug (2021a, p. 38) aponta que “[...] a infra-estrutura das escolas para a prática da EF na EB, denunciam uma situação muito delicada, isto é, uma precarização do trabalho docente em EF na rede pública (municipal e estadual) de ensino básico”. Dessa forma, segundo Krug et al. (2019a, p. 230), “as condições de trabalho difíceis/precárias [...]” é uma das dificuldades pedagógicas de professores de EF na EB em diversas fases da carreira. Assim sendo, Krug et al. (2018a, p. 36) destacam que “as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF [...]” é um dos desafios docentes no cotidiano educacional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Diante desse cenário, Krug et al. (2019b, p. 18) colocam que “a falta de condições de trabalho da EF na escola [...]” é um dos fatores indicativos de insatisfação profissional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Além disso, Krug e Krug (2021, p. 67) constataram que “as condições de trabalho difíceis/precárias da EF na escola [...]” é um dos motivos do mal-estar docente de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Dessa maneira, de acordo com Krug (2021b, p. 43), “as condições de trabalho difíceis/precárias (falta de espaço físico e materiais) de EF na escola [...]” é um dos fatores indicativos de descaminho (insucesso) na prática pedagógica de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM;

2-A indisciplina dos alunos’** (vinte e uma citações: AIEF= seis; AFEF= sete; EM= oito). Sobre esse desafio mencionamos Sousa et al. (2016, p. 578) que apontam que a indisciplina dos alunos é “[...] um fenômeno que ocupa lugar de destaque no ambiente escolar, sendo vivenciada de forma intensa por todos que fazem parte da instituição escolar [...]”. Assim sendo, citamos Krug (2019a, p. 5) que afirma que “a indisciplina dos alunos nas aulas de EF na escola [...]” é um dos fatores que dificultam a prática pedagógica dos professores de EF da EB.  Já Krug (2004) alerta que a indisciplina dos alunos é um dos fatores que interferem negativamente na prática pedagógica dos professores de EF em geral. Nesse sentido, Banaletti e Dametto (2015, p. 1) colocam que a indisciplina dos alunos “[...] é um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos professores, que em diversas circunstâncias, não sabem como atuar perante essa questão que abrange a todos os envolvidos no processo educativo e que causa inúmeros prejuízos para o processo de escolarização”. Frente a esse cenário, Krug et al. (2019b, p. 18) indicam que “a indisciplina dos alunos [...]” é um dos fatores indicativos de insatisfação profissional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Além disso, Krug et al. (2020, p. 30) destacam que “a indisciplina dos alunos [...]” é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Dessa forma, segundo Silva e Krug (2004, p. 43), “[...] a indisciplina dos alunos” é uma das essências do mal-estar docente de professores de EF Escolar. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que a indisciplina dos alunos, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM;

3-A falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor’** (dezessete citações: AIEF= duas; AFEF= cinco; EM= dez). Quanto a esse desafio citamos Canfield et al. (1995) que afirmam que a diminuição do interesse dos alunos pelas aulas de EF é devido à prática pedagógica dos professores, em que predomina a falta de diversificação e inadequação dos conteúdos, marcadas pelo desinteresse dos professores. Assim sendo, Krug (2019b, p. 6) apontam que “a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor” é uma das dificuldades na gestão de aula de professores de EF da EB em diversas fases da carreira. Já Krug et al. (2017) alertam que a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor prejudica o bom andamento das aulas de EF na EB. Nesse sentido, Krug (2021c) constataram os seguintes motivos do desinteresse pelas atividades propostas pelo professor de EF da EB, na visão dos alunos: a falta de espaço físico adequado para as aulas de EF; a falta de materiais adequados para as aulas de EF; a desmotivação do próprio aluno porque não gosta de EF; o conteúdo das aulas de EF ser somente esporte; as aulas de EF são monótonas e repetitivas; a desmotivação do professor de EF; os colegas alunos de mau comportamento; as intempéries do tempo que impedem a realização das aulas de EF; o professor de EF é ruim, mau professor; e, o professor de EF não planeja as aulas. Diante desse cenário, Krug et al. (2018a, p. 36) destacam que “a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas [...]” é um dos desafios docentes no cotidiano educacional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Dessa forma, mencionamos Krug et al. (2020, p. 31) que alertam que “a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas [...]” é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB nas diferentes fases da carreira. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM;

4-Os conflitos com os colegas de trabalho’*** (quinze citações: AIEF= cinco; AFEF= cinco; EM= cinco). Frente a esse desafio apontamos Abraham (1987) que comenta que o meio em que o professor está inserido, pode haver muitas dificuldades de trocas de informações, de relacionamentos amistosos, que trazem muitos conflitos e contradições para todos que estão inseridos nesse ambiente. Assim sendo, Krug et al. (2019a, p. 234) apontam que “os conflitos com os colegas de trabalho [...]” é uma das dificuldades pedagógicas no cotidiano escolar de professores de EF da EB em diversas fases da carreira. Nesse sentido, citamos Krug et al. (2018a, p. 37) que ressaltam que “os conflitos com os colegas de trabalho [...]” é um dos desafios do cotidiano educacional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Já Krug et al. (2019b, p. 19) salientam que “o conflito com os colegas professores [...]” é um fatores indicativos de insatisfação profissional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Além disso, Krug et al. (2020, p. 31) destacam que “os conflitos com os colegas de trabalho [...]” é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Dessa forma, para Krug e Krug (2021, p. 69), “os conflitos com os colegas de trabalho [...]” é um dos motivos do mal-estar docente de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. De acordo com Ilha e Krug (2020, p. 242), “[...] o conflito entre colegas [...]” é um dos principais fatores desencadeadores do stress ocupacional nos professores de EF da EB. Já Krug; Krug e Telles (2018, p. 299) frisam que “os conflitos com os colegas de trabalho [...]” geram um desencanto dos professores de EF da EB para com a profissão professor. Nesse cenário, citamos Krug (2021b, p. 44) que alertam que “os conflitos do professor de EF com os colegas de trabalho da escola [...]” é um dos fatores indicativos dos descaminhos (insucessos) na prática pedagógica de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que os conflitos com os colegas de trabalho, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM;

5-O isolamento profissional docente’*** (quatorze citações: AIEF= quatro; AFEF= cinco; EM= cinco). Em se tratando desse desafio nos reportamos a Marcondes (1997) que afirma que nas escolas ainda encontramos professores que fazem suas atividades de modo isolado, apesar de serem da mesma escola, de trabalharem no mesmo turno e na mesma série (ano), mas que mantém pouco ou nenhum contato entre si. Não discutem o próprio trabalho que desenvolvem, não planejam suas atividades sobre o programa estabelecido no início do ano nem expõem suas dúvidas, incertezas ou seus problemas comuns. Demonstram que encaram a tarefa de ensinar de forma extremamente individualista e isolada. Já Würdig (1999) destaca que a estrutura e a rotina das escolas parecem provocar o isolamento dos professores e, consequentemente, o individualismo, pois não são priorizados momentos de trocas de experiências, de organização, de planejamento e de projetos coletivos, de diálogos e relatos sobre a prática pedagógica, no sentido de ampliar a formação continuada. Esse cenário descrito ainda é atual, pois Krug et al. (2016) apontam que o isolamento faz parte da cultura da EF Escolar. Assim sendo, Krug (2021d, p. 33) diz que “[...] o isolamento profissional docente do professor de EF na escola” é um dos aspectos negativos da EF Escolar. Nesse sentido, Krug (2019a) e Krug et al. (2019a) destacam que o isolamento profissional docente é uma das dificuldades pedagógicas de professores de EF na EB. Além disso, Krug et al. (2017) e Krug et al. (2018a) indicam que o isolamento profissional docente é um dos desafios no cotidiano educacional de professores de EF da EB. Nesse cenário, Krug et al. (2020, p. 32) colocam que “o isolamento profissional [...]” é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB nas diversas fases da carreira. Já Krug (2021b, p. 43) reporta que “o isolamento do professor de EF na escola [...]” é um dos fatores indicativos dos descaminhos (insucessos) na prática pedagógica de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que o isolamento profissional docente, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM;

6-A desvalorização profissional docente’* (doze citações: AIEF= três; AFEF= quatro; EM= cinco). Evidenciamos esse desafio ao citarmos Krug; Krug e Telles (2017) que colocam que uma das percepções de professores de EF da EB sobre a profissão professor de EF é de que é uma profissão desvalorizada. Já Krug (2008) afirma que existe uma desvalorização da EF na escola, o que, com certeza, afeta o clima de trabalho dos professores de EF. Nesse sentido, Marques et al. (2015) destacam que a desvalorização da EF na escola pode ser considerada um forte empecilho ao trabalho docente. Assim sendo, Krug et al. (2019a, p. 233) constataram que “a desvalorização profissional docente [...]” é uma das dificuldades pedagógicas dos professores de EF da EB em diversas fases da carreira. Além disso, Krug et al. (2818a, p. 36) apontam que “a desvalorização da EF Escolar [...]” é um dos desafios docentes no cotidiano educacional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Nesse sentido, Krug et al. (2019b, p. 19) ressaltam que “a desvalorização da EF Escolar [...]” é um dos fatores indicativos de insatisfação profissional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Nesse cenário, nos referimos a Krug et al. (2020, p. 31) que salientam que “a desvalorização docente [...]” é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira, bem como, para Krug e Krug (2021, p. 69), “a desvalorização profissional docente e/ou da EF [...]” é um dos motivos do mal-estar docente de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Também, segundo Krug; Krug e Telles (2018, p. 299), “a desvalorização profissional [...]” é um dos motivos do desencanto dos professores de EF da EB com a profissão docente. Dessa forma, de acordo com Krug (2021b, p. 44), “a desvalorização da disciplina de EF na escola [...]” é um dos fatores indicativos de descaminhos (insucessos) na prática pedagógica de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que a desvalorização profissional docente, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM; e,

7-A busca pela formação continuada’*** (dez citações: AIEF= duas; AFEF= três; EM= cinco). Esse desafio nos remete à Silveira (1988) que afirma que a atualização é um dos requisitos necessários para o exercício da profissão docente. Para Barros (1993), a sociedade exige serviços específicos e de alto nível na área de EF com acesso a conhecimentos recentes, pois essa desperta novas necessidades e exige serviços de qualidade, sendo necessário que os profissionais de EF dominem esses conhecimentos, portanto há uma necessidade permanente de atualização. Nesse sentido, citamos Tardif (2012, p. 291) que diz que a formação continuada “[...] deve concentrar-se nas necessidades e situações vividas pelos professores, podendo ocorrer de diversas formas, exemplificadas pelo autor como “formação através dos pares, formação sob medida, no ambiente de trabalho, integrada numa atividade de pesquisa colaborativa”. Dessa maneira, de acordo com Krug et al. (2018a, p. 37), “a busca pela formação continuada [...]” é um dos desafios docentes no cotidiano educacional de professores de EF da EB em diferentes fases da carreira. Já Rufino; Benites e Souza Neto (2017) também destacam que a necessidade de realização de formações continuadas é um dos desafios para o desenvolvimento do trabalho docente em EF. Entretanto, segundo Krug; Krug e Krug (2019, p. 385), os desafios da formação continuada de professores de EF da EB são: a falta de tempo; o isolamento docente; a complexidade da prática pedagógica; e, a mudança nas práticas pedagógicas. Nesse cenário, citamos Krug et al. (2018b, p. 31) que alertam que “a dificuldade na busca pela formação continuada [...]” é uma das implicações dos baixos salários para o trabalho docente nas percepções de professores de EF da EB. Frente a esse contexto descrito, podemos inferir que a busca pela formação continuada, com certeza, é um dos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM.

Assim, estes foram os desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM) pelos professores de EF na EB estudados.

Ao efetuarmos uma ‘análise geral’, sobre as percepções dos professores de EF da EB estudados, nos diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM), relativamente aos desafios da prática pedagógica (conforme quadro 1), constatamos que ‘três sétimos’ (três do total de sete) dos desafios estão diretamente ‘ligados aos próprios professores, ou seja, a si mesmos’*** (itens: 4; 5 e 7), ‘dois sétimos’ (dois do total de sete) estão diretamente ‘ligados aos alunos’** (itens: 2 e 3) e outros ‘dois sétimos’ (dois do total de sete) estão diretamente ‘ligados à estrutura da escola/sistema educacional’* (itens: 1 e 6). Vale ainda ressaltar que os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB estudados (conforme quadro 1) tiveram no ‘totalcento e dezenove citações, sendo quarenta e duasligadas à estrutura da escola/sistema educacional’*, trinta e noveligadas aos próprios professores, ou seja, a si mesmos’*** e trinta e oitoligadas aos alunos’**. A partir dessas constatações podemos inferir que, de forma geral, os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF na EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e EM, estão ligados a diversos fatores, ou seja, ligados à estrutura da escola/sistema educacional, aos próprios professores de EF da EB e aos alunos.

Ao realizarmos uma ‘análise parcial’, isto é, em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM), relativamente aos desafios da prática pedagógica (conforme quadro 1), percebidos pelos professores de EF da EB estudados, constatamos: a)sobre a quantidade de ocorrências dos desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM)’ – a ‘existência de sete desafios (itens: 1; 2; 3; 4; 5; 6 e 7) em todos os diferentes cenários’, ou seja, nos AIEF, AFEF e EM. Dessa forma, podemos inferir a ocorrência dos mesmos desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB nos diferentes cenários da atuação docente, ou seja, nos AIEF, AFEF e EM. Ainda é pertinente destacar que a ‘quantidade de citações’ de desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB nos ‘diferentes cenários’ da atuação docente, no ‘total’, foram cento e nove, sendo quarenta e cinco no ‘EM’, trinta e nove nos ‘AFEF’ e trinta e duas nos ‘AIEF’. Nesse sentido, podemos inferir uma maior ocorrência de citações de desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB no cenário do EM, seguido pelos AFEF e pelos AIEF; b)sobre os principais desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM)’ – em todos os diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM) os ‘principais desafios’ foram ‘as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF’ e ‘a indisciplina dos alunos’. Dessa maneira, podemos inferir que as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF são os principais desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e no EM; e, c)sobre os principais fatores que estão ligados os desafios da prática pedagógica enfrentados em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM)’ – nos ‘AIEF’ estão ‘ligados’ na ‘estrutura da escola/sistema educacional’* com treze citações; nos ‘AFEF’ também estão ‘ligados’ na ‘estrutura da escola/sistema educacional’* com quatorze citações; e, no ‘EM’ estão ‘ligados’ aos ‘alunos’** com dezoito citações. Nesse sentido, podemos inferir que nos AIEF e AFEF os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB estão principalmente ligados à estrutura da escola/sistema educacional e no EM estão principalmente ligados aos alunos.

 

4- AS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela análise das informações obtidas temos a destacar que os desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB estudados em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM), de ‘forma geral’, foram os seguintes: 1-as condições de trabalho difíceis/precárias’*; 2-a indisciplina dos alunos’**; 3-a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor’**; 4-os conflitos com os colegas de trabalho’***; 5-o isolamento profissional docente’***; 6-a desvalorização profissional docente’*; e, 7-a busca pela formação continuada’***. Esse rol de desafios, de ‘forma geral’, aponta para a constatação de que os mesmos ‘estão ligados, tanto aos fatores relacionados internamente à prática pedagógica (aos alunos e aos próprios professores), quanto aos fatores relacionados externamente à prática pedagógica (estrutura da escola/sistema educacional)’. Esse fato está em consonância com os estudos de Marques et al. (2015) e Krug et al. (2018a). Frente a esse contexto, citamos Krug et al. (2018a, p. 39) que destaca que o cotidiano educacional “[...] é complexo e desafiador para os professores de EF da EB [...]”.  

Também pela análise das informações obtidas, em uma ‘análise parcial’, relativa aos diferentes cenários da atuação docente, constatamos que: a)ocorrem desafios em todos os cenários, isto é, nos AIEF, nos AFEF e no EM’, sendo crescente a quantidade de ocorrência de citações dos mesmos dos AIEF para os AFEF e para o EM; b)as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF’ apresentou-se como o ‘principal desafio nos diferentes cenários’ da atuação docente, isto é, nos AIEF, AFEF e EM; e, c) os ‘desafios nos AIEF e nos EFEF estão principalmente ligados à estrutura da escola/sistema educacional e no EM estão principalmente ligados aos alunos’.

Assim, concluímos que os ‘desafios da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB permeiam todos os diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM) e que os principais desafios foram as condições de trabalho difíceis/precárias, expressas pela falta de espaços físicos e de materiais para as aulas de EF e a indisciplina dos alunos’.

Frente a este quadro constatado no presente estudo, concordamos com Krug et al. (2017, p. 24) que afirmam que “[...] o ‘pano de fundo’, isto é, o que está por trás dos desafios [...]” da prática pedagógica enfrentados pelos professores de EF da EB em diferentes cenários da atuação docente (AIEF; AFEF; e, EM), “[...] é a precarização do trabalho docente em EF na EB” (KRUG et al., 2017, p. 24), bem como denunciado no estudo de Krug (2017), pois o trabalho docente tem assumido demandas cada vez mais diversificadas e suas condições consolidam-se em um cenário contraditório e, muitas vezes, precário.

Para finalizar, destacamos que pela natureza interpretativa deste estudo, a conclusão do mesmo não é fechada, mas, sim, pista para reflexões que possam originar novos questionamentos sobre a temática em questão.

 

REFERÊNCIAS

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[1] Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); hnkrug@bol.com.br.

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