12/11/2017

O Nascimento da Psicologia

O Nascimento da Psicologia[1]

Michele Silveira Azevedo[2]

Elisabete Silveira Ribeiro[3]

Thais Gonçalves Saggiomo[4]

Não admira que, sob a pressão de todas (...) possibilidades de sofrimento, os homens se tenham acostumado a moderar suas reivindicações de felicidade – tal como, na verdade, o próprio princípio do prazer, sob a influência do mundo externo, se transformou no mais modesto princípio da realidade -, que um homem pense ser ele próprio feliz, simplesmente porque escapou à infelicidade ou sobreviveu ao sofrimento, e que, em geral, a tarefa de evitar o sofrimento coloque a de obter prazer em segundo plano. A reflexão nos mostra que é possível tentar a realização dessa tarefa através de caminhos muito diferentes e que todos esses caminhos foram recomendados pelas diversas escolas de sabedoria secular e postos em prática pelos homens. (FREUD)[5]

O homem diferencia-se do animal, pela sua capacidade de interagir com a natureza, e transformá-la, atividade que requer a antecipação da ação frente ao pensamento, sua relação com o outro e consigo mesmo, vem repleta de intencionalidade, ou seja, a construção do homem, na sociedade, se dá também na compreensão de seu momento histórico e das implicações na construção de homem e de mundo determinadas pelo momento ao qual estamos vivendo.

Entender o comportamento humano e suas conseqüências na construção do sujeito é de grande relevância para educação, pois na construção de si implica-se, inconscientemente nossa construção de mundo e do próprio homem a analise do comportamento humano acompanha a construção histórica de sujeitos e do mundo, segundo Marx[6]:

O primeiro pressuposto de toda a história humana é naturalmente a existência de indivíduos humanos vivos [Suprimido no manuscrito: O primeiro ato Histórico destes indivíduos, pelo qual se distinguem dos animais, não é o fato de pensar, mas o de produzir seus meios de vida]. O primeiro fato a constatar é, pois, a organização corporal destes indivíduos e, por meio disto, sua relação dada com o resto da natureza.          

Nosso dia a dia é permeado por aspectos que refletem o modo de sentir e pensar, da sociedade á qual estamos inseridos, cabe então retomarmos a história, para desta forma entender como surge à psicologia e sua implicação no fazer pedagógico.

Em se tratando do objeto de estudo de nossa disciplina, começamos esclarecendo o que vem a ser Psicologia: Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos sujeitos. Sendo uma criação humana, a psicologia em sua origem, esta associada à filosofia, desenvolvendo-se ao longo da história do pensamento humano, distinguindo-se como ciência do comportamento, objetivando compreender os sujeitos.

Segundo BRAGHIROLLI[7]

De acordo com a origem grega da palavra, Psicologia significa o estudo do discurso (logos) acerca da alma ou espírito (psique).

Atribui-se o “cunho” da palavra a Philip Melanchthon (1497-1560), colaborador de Martin Lutero. A generalização do termo, entretanto, só se deu cem anos mais tarde. Christian Von Wolf (1679-1754) o popularizou ao estabelecer a diferença entre psicologia empírica e racional e ao escrever diferentes tratados sobre cada uma delas.

A breve visão histórica da psicologia mostrou que este significado foi se alterando no decorrer do tempo que, hoje, é uma tarefa difícil formular um conceito razoavelmente amplo para abranger todas as posições em psicologia.

Apesar disto, a maioria dos psicólogos concordam em chamar a Psicologia de “ciência do comportamento”.

         Estudar Psicologia da educação é muito importante para a compreensão do  processo educativo, tanto formal, quanto informal. No entanto, temos que ter o cuidado de não cair como outrora no psicologismo, onde tudo era desculpa para se rotular os estudantes com “problemas psicológicos de aprendizagem” sem uma responsabilidade maior com os problemas de ensinagem dos educadores.

         Buscamos aqui uma breve caminhada pela história da Psicologia. O homem desde o seu surgimento vem apresentando questionamentos sobre a própria existência, assim como as transformações do mundo em que vive. Primeiramente, como um mundo natural e mais tarde modificado pela própria ação humana.

         Durante muito tempo utilizamos mitos para explicar a origem de tudo. Os gregos, por exemplo, acreditavam que os mitos (narrativas sagradas) traziam a verdade sobre tudo. Os poetas videntes, que eles acreditavam ser escolhidos pelos deuses, possuíam autoridade sobre os demais, pois os deuses lhes faziam revelações e, através de sonhos,  contavam-lhes premonições, que eles transmitiam aos demais.

         Com o passar do tempo a mitologia já não exercia tantos poderes, eram necessárias outras formas de explicação para a existência humana. Entre os séculos IV e VI antes de Cristo surge o pensamento filosófico, retomando CHAUÍ[8]:

A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e Sophia. Philo deriva-se de philia, que significa, amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e delas vem à palavra, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.

            A Filosofia define uma nova forma de pensar, fundada, no elemento racional, ou seja, as explicações em torno da natureza e do próprio homem apóiam-se em elementos racionais. Dentro deste panorama muitos filósofos se destacaram, lançando mão da “ciência inaugural”, criaram teorias próprias sobre a origem das coisas, e do próprio saber.

            Nessas condições, REALE[9] comenta:

Assim, num primeiro momento, a totalidade do real, a physis, foi vista como cosmo e, portanto, o problema filosófico por excelência foi o problema cosmológico: como surge o cosmo, qual seu princípio? Quais as fases e os momentos da sua geração? Etc. É esta problemática que, essencial ou, pelo menos, prioritariamente, absorve toda a primeira fase da filosofia grega.

         No momento em que o homem busca explicações para o mundo, preocupa-se também em fundamentar explicações para suas emoções e os reflexos na vida social.

         Portanto o exemplo de Platão a esse respeito:

[...] Esse filósofo procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma como separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.

(BOCK)[10]

         Fatos como a expansão marítima (conhecimento de novos mundos), a invenção do calendário (nova relação com o tempo), a invenção da política (organização da pólis), invenção da escrita (registro de idéias e fatos) e a invenção da moeda, como forma de troca de valores, foram de suma importância para o surgimento da filosofia na Grécia.

            A invenção da política introduziu três fatores decisivos: a criação de um espaço público, a construção das leis e a estimulação de um pensamento coletivo, onde as idéias eram discutidas na forma de discursos. A partir da ampliação da filosofia desenvolvem-se outros conceitos fundamentais, como a razão, a política, a arte, a pedagogia, a psicologia, entre outros.

         O filósofo Aristóteles é um dos primeiros a expressar uma preocupação com a vida psíquica. Diferentemente de Platão propõem a inseparabilidade entre corpo e alma. Sendo segundo ele a psyché o principio que anima a vida.

         Nessas condições BRAGHIROLLI[11] salienta:

A primeira doutrina sistemática dos fenômenos da vida psíquica foi formulada, na antiga Grécia, por Aristóteles. Nos três livros De Anima, ele se pronuncia, como introdução, sobre a tarefa da psicologia. Aristóteles acredita que as idéias e, consequentemente, a alma, seriam independentes do tempo, do espaço e da matéria e, portanto, imortais. Circunstâncias especiais fizeram com que os escritos de Aristóteles fossem perdidos nas tormentas produzidas pelas mudanças do mundo ocidental durante mais de mil anos.

No período medieval, a preocupação científica sofre uma estagnação, voltando-se a busca da explicação da existência de Deus, porém no campo da psicologia, Tomás de Aquino (1224-1275), retoma Aristóteles, introduzindo o conceito de corpo e alma, no ceio da igreja católica, bem como suas diferentes funções psíquicas, associando esses princípios à questão religiosa.

O renascimento traz na figura de René Descartes uma nova concepção de homem, sendo este o único ser que possui atividade mental, dividindo-se o ser humano em dois princípios o material, relacionado ao corpo e o imaterial, relacionado à alma, sendo essa objeto de estudo da Filosofia. Descartes produz profundas influencias no pensamento psicológico, e filosófico posterior dessa forma pode-se observar que:

René Descartes (1596-1650), filósofo francês, além de matemático e fisiólogo, voltou a favorecer a pesquisa sobre o ser humano com a sua teoria do dualismo picofísico. Para ele, o homem seria constituído de duas realidades: uma material, o corpo, comparável a uma máquina e, portanto, cujos movimentos seriam previsíveis a partir do conhecimento de suas “peças” e relações entre elas (pensamento mecanicista); e de uma outra realidade, imaterial, a alma, livre dos determinismos físicos.

(BRAGHIROLLI)[12]

           Até então, o pensamento filosófico, voltava seu olhar apenas para o passado na busca de respostas. Nessa época passa-se a fazer estudos com experimentações e observações. Para tanto, os instrumentos utilizados por eles eram os mesmo das ciências físicas e biologias.

         A Revolução Industrial, que começa na Inglaterra do séc. XVIII e se expande para o mundo no séc. XIX, faz com que o homem se surpreenda com a ação das máquinas e do próprio homem. Principalmente a partir do desenvolvimento da física, ou filosofia natural, como era chamada até então, começa a perceber que não existem limites para a criação humana. Nesse período foi de suma importância a contribuição do Galileu, que defendia que o universo era composto de partículas de matéria, os átomos. Portanto, tudo no entendimento dos Filósofos poderia ser medido, calculado, precisamente.

         A contribuição filosófica desse período é de grande relevância, pois enquadra-se aqui a questão do interesse pelo funcionamento da mente, dividindo sua resposta em duas grandes correntes, o empirismo inglês, que tinha como questão central a percepção e a aprendizagem, fundada na questão sensorial, levando em conta o ambiente e a estimulação mental, por tanto a base do conhecimento, segundo esta corrente é a percepção.

Nessas condições BRAGHIROLLI[13] salienta:

John Locke (1632-1704), inglês, é tido como o fundador do empirismo. Comparou a mente com uma “tabula rasa” , onde seriam impressas, pela experiência todas as ideias e conhecimentos. Nada existiria ali que não tivesse passado pelos sentidos (“Nihil est in intellectu quod prius non fuerrit in sensibus.”)

         Tendo como ponto de partida a capacidade inata da mente de gerar ideias, a segunda corrente, o racionalismo, vê na questão da pessoa a possibilidade de interpretação do meio, discordando do empirismo.

         A Psicologia só passa a ser considerada ciência no séc. XIX. Neste período, o desenvolvimento da ciência possibilita investigação dos processos orgânicos de percepção, começa a trilhar caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.

Algumas descobertas científicas são de grande relevância para a evolução da análise psicológica: a descoberta da doença mental, como fruto de ação das células cerebrais efetuada pela Neurologia; da atividade motora como reflexo, e não necessariamente fruto da consciência, por parte da Neuroanatomia.

 Os fenômenos psíquicos eram analisados por fisiologistas, desta forma, seu caminho científico se relacionava com a Psicofísica que levava em conta as respostas produzidas pelos sujeitos, o que facilitou posteriormente a criação de laboratórios com o objetivo específico do estudo da mente.

         O primeiro laboratório de psicologia foi fundado pelo alemão Wilhem Wundt (1832-1920), na Alemanha, mais precisamente na cidade de Leipzig e data do ano de 1879. Este alemão estudava os processos mais elementares de funcionamento do corpo humano e suas funções mentais mais simples. Este médico desenvolve a concepção de paralelismo psicofísico, onde os fenômenos mentais correspondem a fenômenos orgânicos.

Desta forma:

Em outras palavras, para Wundt, o objeto da Psicologia era a análise da experiência consciente (ou conteúdo mental) nos seus componentes básicos e a determinação dos princípios pelos quais estes elementos simples se relacionam para formar a experiência complexa.

(BRAGHIROLLI)[14]                

         Os alunos de Wilhem espalham-se pelo mundo dando continuidade a seus estudos a partir do que aprenderam com ele.

         Nos Estados Unidos, William James (1842-1910), médico e filósofo, propõem uma nova abordagem em psicologia, mais centrada na função da mente humana do que na sua estrutura, criando o chamado Funcionalismo; corrente psicológica também representada por: John Dewey (1859-1952) e James Cattel (1860-1944), todos americanos.

Nesse mesmo país, Edward Titchener, passa a divulgar e desenvolver os estudos de Wundt, desenvolvendo o Estruturalismo, concepção psicológica que baseia seus estudos nos aspectos elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central, o método de observação para tal é o introspeccionismo, sendo seus conhecimentos produzidos através de experiências laboratoriais.

O Associacionismo, corrente psicológica cujo maior representante é Edward L. Thorndike, se formula como a primeira teoria da aprendizagem na Psicologia, pautada por questões filosóficas que perpassam a Psicologia.

Desse modo:

O termo associonismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias – das mais simples as mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo.

(BOCK)[15]

         Esta corrente trouxe uma grande intensidade aos aspectos psicológicos, tendo  como objeto de estudo da psicologia questões práticas, voltadas para o ensino infantil, os efeitos sociais e ambientais, bem como o comportamento tido como “anormal”.

         As correntes psicológicas desenvolvidas a partir de meados do século XIX, são retomadas no século posterior, criando possibilidades de avanços neste campo de grande influência para a construção do sujeito contemporâneo.

Inquestionavelmente é de grande relevância o papel da Psicologia na educação, a partir da possibilidade que estabelece de análise dos processos de desenvolvimento e aprendizagem, levando em conta os sujeitos desse processo e o ambiente que os circunda.

         Cada vez mais é necessário voltar-se para a interação entre sujeitos e mundo, como forma de qualificar a relação pedagógica, permeada por aspectos além das aparências, trazidos para o ambiente escolar. Muitas vezes relegados ao esquecimento, produzindo a exclusão de sujeitos, por limitar-se ao evidente e a enquadramento.

         É necessário para a formação do futuro educador, um olhar sobre o desenvolvimento, histórico, social, físico e psicológico, dos educandos, como forma de interagir e interpretar os aspectos da construção do conhecimento.

Considerações finais:

O que os mitos nos revelam como verdade fundamental é que Eros é predominantemente desejo, desencadeando, portanto, a procura do outro que nos completa. Eros leva o homem a sair de si para que, na intersubjetividade, ou seja, na relação com o outro, realize o encontro.

Assim, poderíamos caracterizar o homem como um “ser desejante”, tal é a força da energia que o impulsiona a agir, a procurar o prazer e a alegria que representa alcançar o objeto de seus desejos.

(ARANHA)[16]

O homem na descoberta do outro, desvela a si mesmo, sua relação com o outro e o mundo, é inevitavelmente carregada pela busca da felicidade, que se caracteriza como um estado de espírito. A busca pela felicidade, historicamente é relacionada ao prazer Eros, seu entendimento ainda é fonte de reflexão.

Referenciais:

ARANHA, Arruda, Maria Lúcia.Filosofando Introdução à Filosofia. 2º ed. São Paulo: Moderna, 1995.

BOCK, Ana Mercê Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.13º ed. São Paulo: Saraiva. 2008.

BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. 9º ed. Porto Alegre: Vozes. 1990.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 3º ed. São Paulo: Ática S.A., 1995.

FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (Os pensadores)

REALE, Giovanni. História da Filosofia antiga. V. 1, São Paulo: Loyola, 1993 – (Série História da Filosofia)

 

[1] O presente texto foi apresentado ao Curso de Formação de Professores de Espanhol como Língua Estrangeira – Na disciplina de Psicologia da Educação, como material didático. 

[2]              Assessor Pedagógico 5ª Coordenadoria Regional de Educação – RS – Professora de Filosofia, Pedagoga, Especialista em Gestão Escolar, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas.

[3] Professora Efetiva – UFT- Universidade Federal do Tonantins, Pedagoga, Mestre em Educação, Doutoranda – URGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

[4] Doutoranda – FURG Universidade Federal do Rio Grande, Pedagoga, Mestre em educação.

[5]  FREUD, Sigmund. O mal-estar da civilização. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (Os pensadores), p. 141/142.

[6]MARX, K., & Engels, F. A ideologia alemã (Feuerbach) (4a. ed.).SãoPaulo:Hucitec.  In:Reflexões sobre o Estudo da Psicologia. CAMBAÚVA, Gama, Lenita. Universidade Estadual de Maringá (PR) 1998. p. 11, (no artigo e 27 no original). http://www.scielo.br/pdf/epsic/v3n2/a03v03n2.pdf 

[7]        BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. 9º ed. Porto Alegre: Vozes. 1990. p. 23.

[8]           CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 3º ed. São Paulo: Ática S.A., 1995. p. 19.

[9]           REALE, Giovanni. História da Filosofia antiga. V. 1, São Paulo: Loyola, 1993 – (Série História da Filosofia) p. 32.

[10]BOCK, Ana Mercê Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.13º ed. São Paulo: Saraiva. 2008. p.33.

[11]            BRAGHIROLLI Eliane Maria. Psicologia Geral. 9º ed. Porto Alegre: Vozes. 1990. p.13.

[12]          Ibdem. 1990. p.14.

[13]          BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. 9º ed. Porto Alegre: Vozes. 1990. p.15.

[14]          BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. 9º ed. Porto Alegre: Vozes. 1990. p.17.

[15] Ibdem. 2008. p.42.

[16] ARANHA, Arruda, Maria Lúcia.Filosofando Introdução à Filosofia. 2º ed. São Paulo: Moderna, 1995. p.320.

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