O MODELO DAS CINCO FORÇAS DE PORTER PARA A ANÁLISE COMPETITIVA DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR BRASILEIRAS
O MODELO DAS CINCO FORÇAS DE PORTER PARA A ANÁLISE COMPETITIVA DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR BRASILEIRAS
Wille Muriel Cardoso / Rita de Cássia Garcia Verenguer / Rodrigo Bouyer Ferreira[1]
INTRODUÇÃO
Michael Porter, em 1979, concebeu um modelo para servir de ferramenta para a análise da competitividade e do grau de atratividade de um mercado. Tal modelo identifica cinco forças: ameaças de novos entrantes; ameaça de produtos/serviços substitutos; poder de barganha do comprador; poder de barganha do fornecedor; e rivalidade entre os competidores.
Embora o modelo de Porter tenha sido desenvolvido para o cenário corporativo, seria possível aplicá-lo na análise do competitivo mercado das Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras?
A aplicação do modelo de Porter à realidade da gestão de Instituições de Ensino Superior brasileiras indica as seguintes forças competitivas determinantes para analisar a atratividade relativa deste setor:
a) Entrada de novos grupos educacionais no ensino superior (força 1);
b) Possibilidade de substituição da graduação pela priorização do investimento em outras possibilidades (força 2);
c) Poder de barganha dos discentes (força 3);
d) Poder de barganha dos docentes e dos demais profissionais que atuam nas IES (força 4); e
e) Rivalidade entre IES (força 5).