O Ensino Contextualizado Na Contemporaneidade
Mariangela Pereira de Almeida da Costa
Pedagoga. Especialista em Letras Libras. Primavera do Leste, MT.
Teresinha Salete Nervis
Pedagoga. Especialista em Psicopedagogia Educacional e Clínica. Especialista em Educação Infantil e Series Iniciais. Primavera do Leste, MT.
Aldineia Albano de Oliveira
Licenciatura Plena em Pedagogia. Especialista em Educação Infantil. Especialista em Psicopedagogia. Primavera do Leste, MT.
Cleia Felismina de Oliveira
Licenciatura Plena em Pedagogia. Especialista Interdisciplinaridade na educação. Especialista em Psicopedagogia e Educação Infantil. Primavera do Leste, MT.
Jeovana da Silva Oliveira
Licenciatura Plena em Pedagogia. Primavera do Leste, MT.
É importante considerar que as ciências, assim como as tecnologias, são construções humanas situadas historicamente e que os objetos de estudo por elas construídos e os discursos por elas elaborados não se confundem com o mundo físico e natural, embora este seja referido nesses discursos. Importa ainda compreender que, apesar de o mundo ser o mesmo, os objetos de estudo são diferentes, enquanto constructos do conhecimento gerado pelas ciências através de leis próprias, as quais devem ser apropriadas e situadas em uma gramática interna a cada ciência.
Nessa situação, o professor pode assumir o papel de mediador entre a informação e o conhecimento, por meio da articulação de conteúdos significativos que permitem o desenvolvimento das competências e habilidades voltadas para o “saber ser”. Nesse âmbito, a aprendizagem significativa se faz através de situações de aprendizagens de relevância e por meio da sociedade em que o estudante está inserido.
Discutindo contextualização e cotidiano, torna-se fundamental compreender que é necessário superar as visões simplistas de ambos, no intuito de compreender cada vez mais suas bases conceituais para que possam sem aplicadas efetivamente no cotidiano da vida escolar. Na contextualização, apresentam-se as articulações dos conhecimentos elaborados com a possibilidade do uso de temas que façam sentido nas situações reais. Assim, a problematização se materializa como uma possibilidade, pois utilizando-a como recurso, os alunos podem expor seus posicionamentos com vista a fomentar discussões.
Por isso, a contextualização não deveria ser vista unicamente como um recurso educativo, mas sim como principio norteador que busca através de suas abordagens, estabelecer relações estreitas com a produção de conhecimento. Caberia à escola realizar a mediação dos processos pedagógicos entre as conjecturas cotidianas e não cotidianas, buscando, intencionalmente a evolução das práticas pedagógicas para assim, elevar os níveis educacionais e a compreensão da realidade.