14/03/2019

Ministro participa de abertura do Programa Forças no Esporte, que atende jovens carentes

O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, participou nesta quarta-feira, 13, da abertura anual do Programa Forças no Esporte (Profesp), e do Projeto João do Pulo (PJP), em Brasília. São atividades sociais destinadas ao atendimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, desenvolvidas pelo Ministério da Defesa, com o apoio da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com os ministérios da Educação, da Cidadania e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O ministro acompanhou o trabalho realizado com alunos da rede pública do Distrito Federal em várias oficinas, como voleibol, tênis, futebol, basquetebol, atletismo, capoeira, ginástica, teatro, dança, artes e navegação à vela. 

Vélez Rodríguez fez uma avaliação sobre o Profesp. “O Programa Forças no Esporte tem como grande função dar às crianças, no contraturno, a oportunidade da prática esportiva e o desenvolvimento de habilidades. É um projeto de suma importância, pois auxilia, e muito, no processo de ensino e aprendizagem, além de dar um novo horizonte para essa meninada que busca um futuro melhor, investindo no presente” definiu ele. “Sem deixar de lado a inclusão, já que o projeto também está contemplando esportes e atividades para pessoas com deficiência. Esse é um grande passo para criar e permitir cidadania e inclusão com responsabilidade”, destacou o ministro.

No Distrito Federal, somente o núcleo do Exército recebe cerca de mil crianças de 8 a 11 anos, três vezes por semana, em horários opostos aos das aulas. Destes, 54 são alunos especiais. São estudantes de escolas de ensino integral de diferentes regiões carentes da capital, que se deslocam por meio de transporte escolar até o núcleo esportivo localizado na Associação de Esporte e Lazer de Subtenentes e Sargentos do Exército (ASSEB).

O coordenador do núcleo, Capitão Jerônimo Barbosa de Souza, afirma que o principal critério para que as escolas participem do projeto é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da localidade onde estão inseridas. “Normalmente as escolas entram com oficio pedindo as atividades, mas temos um critério de procurar saber se as crianças realmente necessitam, se são carentes mesmo. E hoje estamos tentando fazer um trabalho para que as crianças já saiam daqui como ‘menor aprendiz’, para que não descontinuem o contraturno”, explicou.

Claudia Viana é voluntária de uma escola que fica na cidade do Itapuã, há cerca de 25km do centro de Brasília. Ela acompanha os alunos durante as atividades no núcleo do Profesp do Exército e afirma que a sua maior motivação é ver o entusiasmo das crianças ao participar das atividades. “As crianças aqui são muito carentes e que vivem em situação de risco. E a gente fica muito feliz quando vê a felicidade no rosto delas. É algo que nunca vai apagar da mente delas, nem da minha”, declarou a voluntária.

A estudante Mayra Kamilly Severino, de 9 anos, conta que fica ansiosa para chegar o dia de participar das oficinas. “Eu gosto de ficar brincando com meus amigos, com as professoras e gosto mais da atividade do barco [navegação à vela]. Eles levam a gente pra treinar no barco na piscina. A gente coloca o colete e o professor fica com a gente no barco.”

O Profesp atende cerca de 26 mil crianças e jovens de ambos os sexos, em 108 localidades de todos os estados e do Distrito Federal, inclusive no Arquipélago de Fernando de Noronha e em comunidades indígenas no interior da Amazônia. As ações são coordenadas pelo Ministério da Defesa.

Por meio de organizações militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, são fornecidas instalações e equipamentos esportivos e paradesportivos, infraestrutura e logística.  Os núcleos de atividade esportiva (NAE) do Profesp e os núcleos de atividade paradesportiva (NAP) do Projeto João do Pulo contam também com a parceria da comunidade, da iniciativa privada, de outros segmentos dos poderes público e privado e do sistema esportivo organizado civil e militar.

O Profesp é destinado ao atendimento de crianças e jovens de ambos os sexos a partir de seis até os 18 anos de idade, em situação de vulnerabilidade social. Já o PJP, extensão do Profesp, é destinado ao atendimento de pessoas com deficiência de ambos os sexos, priorizando crianças e jovens, a partir dos seis anos de idade, também em situação de vulnerabilidade social.

Assessoria de Comunicação Social - MEC (13.03.2019)

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