09/04/2024

MEC participa do lançamento do congresso de educação ambiental

8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa ocorrerá em Manaus (AM), em 2025, e debaterá emergência climática.

O Ministério da Educação (MEC) participou, nesta segunda-feira, 8 de abril, do lançamento do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa (EA Lusófono), que acontecerá entre 21 e 25 de julho de 2025, em Manaus (AM). O evento terá o tema: “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”. O objetivo é fomentar o amplo diálogo e o compromisso na cooperação entre os países que fazem parte da comunidade lusófona.   

O lançamento do congresso aconteceu no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília (DF). Na ocasião, também foi lançado o site do evento e houve o aprofundamento dos diálogos e das parcerias para a consecução das etapas preparatórias ao congresso. Na sala, também houve a exposição de painéis bordados pela artista plástica Marilu Dumont.  

O MEC foi representado pela secretária executiva, Izolda Cela, ao lado da secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Zara Figueiredo; da coordenadora-geral da Coordenação-Geral de Educação Ambiental para Diversidade e Sustentabilidade de Secadi, Rita Silvana dos Santos; e do assessor de Assuntos Internacionais do MEC, Francisco Figueiredo.  

Durante o evento, Izolda Cela destacou a importância do congresso para o fortalecimento e a cooperação entre os países da comunidade de língua portuguesa, para dar conta dos problemas ambientais e de suas complexidades. “Grande parte desses processos de integração tem muito a ver com a geografia como elo de ligação, mas, neste caso, é a língua e toda sua força de conexão que abrem possibilidades, já com os bons exemplos que existem nessa área”, falou.  

A secretária executiva do MEC também destacou o desafio dos temas que serão tratados no 8º Congresso EA Lusófono, como a emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver. “Eu achei uma ligação muito interessante, porque são diferentes dimensões, mas que se articulam fortemente cada vez mais. É melhor quando a gente aprende pela consciência e trata-se disso especialmente, essa dimensão da educação de procurar ganhar consciências, ganhar corações e transformar. O objetivo de tudo isso é gerar transformação pelas redes de reflexões, de estudos, de ciências”, afirmou Izolda.  

Para ela, é fundamental que as novas gerações tenham consciência da importância da defesa do meio ambiente. “Eu não tenho dúvida de que essa dimensão da educação ambiental tem essa frente de responsabilidade. A nossa rede federal, as universidades, os institutos federais e as redes de educação básica têm uma capilaridade enorme, e a gente precisa cada vez mais ganhar esses espaços, para gerar essas transformações de que o mundo tanto precisa, e de que nós necessitamos para sermos capazes de ter sociedades que produzam bem-estar para as pessoas”, considerou.   

O evento de lançamento foi conduzido pela Ministra de Estado do Meio Ambiente, Marina Silva, que considerou a realização do congresso na região Amazônica um grande desafio. Segundo ela, os países compartilham identidades linguísticas, históricas e culturais bastante diferentes, mas enfrentam questões ambientais similares: respostas às emergências climáticas, justiça ambiental, enfrentamento da ameaça às democracias e a questão do bem viver. “É uma dimensão do olhar para as grandes transformações que o mundo precisa fazer, para que a gente saia do modelo insustentável que nos trouxe até aqui. Nós temos que sair do modelo atual para um modelo sustentável”, ressaltou.  

Congresso – O Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa é realizado desde 2007 e reúne representantes dos governos e da sociedade civil em torno do debate sobre a educação ambiental. Essa é a segunda vez que o Brasil recebe o evento.  

A ação conta com as seguintes parcerias: Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Centro de Educação Ambiental e Preservação do Patrimônio da Universidade Federal do Paraná (CEAPP/UFPR), Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (Prociamb), Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea), além do patrocínio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informação da Secadi - 08.04.2024

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×