Marajó: jornada pelo maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo
Marajó é palco das ondas da pororoca e flora e fauna tipicamente amazônicas, entrecortadas por dunas temporárias
Imagine andar por terras que se alternam entre períodos submersos por águas doces e momentos de estiagem, que descortinam uma rica flora e fauna amazônicas, entrecortadas por espécies de dunas temporárias. Pois esse cenário de beleza existe em Marajó (PA), o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta.
Com características que proporcionam uma experiência única, Marajó é palco das ondas da pororoca, hotéis fazenda que possuem um cardápio de delícias que incluem peixes locais, como o pirarucu e muitos quitutes que têm como matéria prima o tradicional leite de búfala.
Aliás, é o arquipélago que possui o maior rebanho de búfalos do Brasil. A passagem dos animais por áreas alagadas é uma visão impressionante da robustez da espécie, que é facilmente domesticada pelos caboclos locais.
As cidades de Salvaterra e Soure costumam receber o maior número de visitantes pela estrutura de receptivo. Nelas é possível ter contato com a cultura local em danças, como o lundu, e visitar lagos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos e praias de rio.
E por falar em cultura, a cerâmica marajoara é muito conhecida e apreciada. Seus desenhos geométricos inspiram artistas até hoje. Memórias de uma civilização avançada que há cerca de três mil anos começou a povoar a ilha e deixou lá esse legado artístico e cultural.
Fonte: Blog do Turismo