Mais de 11 mil pessoas se formaram em cursos autoinstrucionais
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), formou mais de 11 mil profissionais em cursos autoinstrucionais do Programa Escola que Protege. As iniciativas ocorreram em 2024, por meio da plataforma Avamec, e contaram com 27.786 inscritos. Os cursos tinham como foco a segurança das escolas, a cidadania, as práticas restaurativas e as estratégias para responder a episódios de violência extrema nos ambientes de ensino.
"O enfrentamento das violências nas escolas exige um olhar abrangente, que contemple tanto a prevenção quanto a capacidade de resposta rápida e coordenada quando situações críticas acontecem”, disse a coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, Thaís Dias. “As formações que desenvolvemos buscam justamente apoiar os profissionais, oferecendo subsídios para fortalecer o ambiente escolar e aprimorar as estratégias de mediação de conflitos”.
Balanço – Entre os participantes dos cursos, 78,6% são mulheres. A maior parte dos inscritos pertence à rede pública municipal de ensino (46,9%), seguida pelas redes estadual (22,9%), federal (1,8%) e particular (3,8%). Do total de participantes, 20,5% não informaram sua vinculação. A distribuição geográfica aponta que 33,7% dos inscritos estão na região Sudeste, 16,7% no Nordeste, 16% no Centro-Oeste, 6,8% no Norte e 5,3% no Sul. Os cinco estados com maior número de cursistas são: São Paulo (22,8%), Goiás (10,3%), Espírito Santo (5,9%), Piauí (4,3%) e Ceará (3,6%).
Novas turmas estão abertas e continuam disponíveis na Avamec para novos inscritos. Profissionais da educação interessados podem acessar os cursos nos links abaixo e acompanhar outras iniciativas na página do programa no Portal do MEC:
Escola que Protege – Instituído pela Lei n° 14.643/2023, o Programa Escola que Protege tem como objetivo fortalecer a capacidade das redes de ensino de prevenir e enfrentar a violência nas escolas. Ele visa promover a formação continuada de profissionais da educação, fomentar a construção de planos de enfrentamento à violência e respostas a emergências, além de assessorar as redes de ensino em casos de ataques de violência extrema.
O programa oferece formações temáticas para os profissionais da educação, orienta quanto à elaboração de planos de prevenção e resposta, além de promover a cultura de paz e a convivência democrática. Também fornece apoio psicossocial às comunidades escolares afetadas pela violência, incentivando práticas de acolhimento e respeito à diversidade, e fomenta a criação e a manutenção de espaços de participação estudantil e assembleias.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi - 28.02.2025