14/11/2018

Mais Alfabetização registra bons resultados em Sergipe

Reverter o quadro de estagnação nos índices de leitura, escrita e matemática dos alunos da rede pública em Sergipe é uma das ações que têm tido êxito por meio do Programa Mais Alfabetização (Pmalfa). Resultado da dedicação dos educadores daquele estado.

Apaixonada por alfabetização, área em que atua há 27 anos, a professora Sônia Vasconcelos Kerner, coordenadora estadual do Pmalfa em Sergipe, confirma que o sucesso do programa se deve ao comprometimento dos professores e de todos os envolvidos na ação. “Qualquer melhoria na educação começa a partir de boas políticas públicas, e esses profissionais fazem com que isso aconteça”, avalia.

A formação presencial direcionada aos professores e assistentes de alfabetização que atuam no programa, ressalta Sônia, conta pontos. “Após nossos encontros pedagógicos, eles dizem que voltam para a sala de aula revitalizados e que precisam de mais trocas de experiência e novos conhecimentos”, diz. “Ser professor não é uma profissão, é uma missão de fazer da sala de aula um espaço de transformação de vidas.”

Todas as unidades de ensino que participam do Pmalfa são contempladas com acompanhamento pedagógico e visitas técnicas. “Registramos o avanço dos alunos na leitura, escrita e cálculo, em função da presença do assistente em sala de aula”, conta a professora. “Eles tomam a leitura dos estudantes e elaboram atividades a partir das matrizes de referência, com a construção de jogos educativos e outras atividades que dão celeridade ao processo de letramento das crianças.”

Atendimento – De acordo com dados do MEC, 3.170.274 estudantes das turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental estão cadastrados no sistema de monitoramento do programa. São 146 mil turmas. Desse total, 128 mil turmas contam com assistentes de alfabetização. O programa está presente nas 27 unidades federativas e em 4.629 cidades, escolas das redes estaduais, municipais e distrital de educação.

Em Sergipe, de acordo com Sônia, o Pmalfa atende a 32.874 estudantes e conta com 1.751 professores alfabetizadores, 978 assistentes de alfabetização, 843 escolas e 1.734 turmas de primeiro e segundo anos do ensino fundamental.

“O diferencial é a presença de assistentes de alfabetização para auxiliar os alunos com mais dificuldade”, relata. “Outro ponto forte é a plataforma de desenvolvimento profissional que oferece um curso certificado pela Universidade Federal de Juiz de Fora [UFJF], com conteúdo voltado para alfabetização, Base Nacional Comum Curricular [BNCC], sequência didática e plano de ação, entre outros focos.”

Sônia ressalta a importância de programas lançados pelo MEC. Além do Pmalfa, ela cita o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, o Programa Novo Mais Educação e o Educação Conectada. “Todos têm o objetivo de elevar a qualidade da aprendizagem dos alunos e erradicar o analfabetismo em sala de aula”, explica.

O programa – Instituído por meio da Portaria MEC nº 142, de 22 de fevereiro de 2018, o Programa Mais Alfabetização visa fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no primeiro e no segundo anos do ensino fundamental. É fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que determina o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

Assessoria de Comunicação Social - MEC (13.11.2018)

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