27/09/2018

Levantamento de Áreas Poluídas em Um Açude do Semiárido Baiano

LEVANTAMENTO DE ÁREAS POLUIDAS EM UM AÇUDE DO SEMIÁRIDO BAIANO

Manoel Augusto de Santana¹; Valdecy Dantas de Oliveira Sousa¹; Jucelino Ribeiro da Silva¹; Neilton Lima da Silva¹; Cristiana de Cerqueira Silva Santana²

1. Licenciados em Pedagogia (UNEB). Professores da rede municipal de Itiúba.

2. Licenciada em Biologia, mestra e doutora em Geologia. Professora Adjunta da UNEB.

 

Resumo: Este trabalho teve como objetivo levantar os problemas de poluição em um açude situado no semiárido baiano em área de domínio de caatinga. A metodologia aplicada foi à qualitativa e desenvolvida num estudo de caso com coleta de dados em campo. A pesquisa foi realizada na parte Sul do Açude Jacuricí, localizado no Povoado Rômulo Campos, município de Itiúba – Bahia. A pesquisa indicou que o açude apresenta vários pontos com despejo de resíduos sólidos e que apesar de estar em área de carência hídrica, o açude, única fonte de água disponível na região, não recebe, por parte da população e do poder público, o tratamento necessário para a sua conservação e uso.

Palavras-Chave: Recurso hídrico; Poluição; Caatinga.

 

Abstract: This work had as objective to raise the pollution problems in a reservoir located in the baiano semi-arid area of the caatinga domain. The applied methodology was qualitative and developed in a case study with data collection in the field. The research was carried out in the southern part of the Jacuricí lake, located in the Rômulo Campos, municipality of Itiúba - Bahia. The research indicated that the dam has several points with solid waste disposal and that despite being in a water shortage area, the lake, the only source of water available in the region, does not receive treatment from the population and the public authorities necessary for its conservation and use.

Key words: Water resource; Pollution; Caatinga.

 

INTRODUÇÃO

A conservação e gestão dos recursos ambientais tem sido tema bastante discutido nas últimas décadas, alcançando diversos espaços e meios de comunicação. Desses recursos, um dos que mais causa preocupação na atualidade é a água.

Braga (2002) esclarece que a questão da disponibilidade da água não deve ser analisada apenas de modo quantitativo, mas, principalmente, de forma qualitativa. De acordo com Merten (2002), a questão da qualidade não se trata exatamente de um estado de pureza, mas sim, das características químicas, físicas e biológicas estipuladas para diferentes finalidades de uso.

O problema da disponibilidade e da qualidade da água alcança não apenas os grandes centros urbanos, mas, igualmente os pequenos povoados, especialmente aqueles situados no semiárido.

Este trabalho está focado no Açude Jacurici, situado entre os municípios de Itiúba e Cansanção, sendo que nesta pesquisa estudamos apenas um trecho inserido no Povoado de Rômulo Campos (porção sul do açude), município de Itiúba, Bahia. O Açude Jacuricí tem a capacidade 146.000.000m³ de água e 42 Km de extensão quando cheio.

O Município de Itiúba está inserido na microrregião de Senhor do Bonfim, região Centro Norte do Estado da Bahia, no Território de Identidade Piemonte Norte do Itapicuru. A altitude média do município é de 377m Acima do nível do mar (SEI, 2012). De acordo com o DNOCS (1999) o Povoado dista 16 km da cidade de Itiúba e 354 Km da Capital Salvador. Para se chegar ao Perímetro Irrigado Jacuricí (PIJ), ou Açude Jacuricí, a via de acesso se dá pela rodovia BA 381.

O clima da região é o semiárido, típico do Nordeste, com chuvas esporádicas, sendo que no inverno chove, mas, o que predomina no restante do ano é o clima seco. A hidrografia regional é composta pelos Rios Itapicurú, Itapicurú Mirim, Riacho Santa Helena, e pelos açudes do Coité e Jacuricí. A região do açude Jacurici possui alguns pontos em que aflora o lençol freático; o mais conhecido afloramento é o do poço dos cachorros. O mesmo está localizado próximo à rodovia que liga a cidade de Itiúba ao povoado Rômulo Campos, aproximadamente 6 km de Itiúba. O Povoado Rômulo Campos faz limite com as cidades de cansanção, Queimadas, Monte Santo, pertencentes à região sisaleira e a cidade de Andorinha a qual se encontra localizada na nascente do Rio Jacuricí (AZEREDO, 1980).

A vegetação predominante é a Caatinga, no entanto, por ser uma região de serras, possui matas fechadas com arvores altas como o jequitibá, pau ferro, barriguda, pau d’arco, araticum umburana entre outros. A fauna é riquíssima na diversidade principalmente nas serras (AZEREDO, 1980).

A poluição desse açude e de tantos outros instalados no semiárido nordestino, justamente em local onde a água é escassa, tem sido tema de discussões. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi levantar os problemas de poluição do setor sul do açude Jacuricí, identificar os tipos de poluentes e agentes geradores de poluição.

Como se trata de pesquisa prática, foram realizados estudos de campo a fim de identificar locais poluídos do açude com o objetivo de obtermos dados sobre as condições ambientais, sobre o descarte do lixo, bem como dos esgotos que se direcionam ao Açude. Esses locais foram então mapeados e fotografados e adquiridas as coordenadas por meio de receptor GPS, em seguida os pontos foram marcados em imagem do Google Earth para mapeamento.

 

RESULTADOS

Durante a primeira visita, apesar de se observar lixo em vários locais nas proximidades do açude, pode-se perceber que em oito desses há maior acúmulo de resíduos sólidos e condições de saúde ambiental precárias. Esses oito pontos estão descritos a seguir.

 

Ponto 01: Prainha da Quinita

A Prainha da Quinita é um local de turismo bastante disputado por banhistas de várias localidades. No local há um bar e restaurante que nos finais de semana torna-se bastante frequentado.

Normalmente a área do restaurante e da praia encontra-se limpa, pois, ocorre coleta dos resíduos após os finais de semana e feriados, acredita-se, todavia, que o lixo gerado nesses momentos não deve ser totalmente recolhido, sendo alguma parte dispersa pelas águas, já que muitos dos materiais encontrados nos vários locais do açude mostram vestígios de atividades recreativas, tais como: garrafas e latas de bebidas e de alimentos, plásticos e objetos descartáveis.

Observando-se o trecho que abrange a Fazenda Palmeira até a Prainha da Quinita, percebe-se o descaso dos frequentadores, pescadores e banhistas; estes lançam nas águas restos de alimentos, sacolas plásticas, garrafas PET, latas de cerveja. Obtivemos informações que algumas pessoas defecam dentro do açude.

 

Ponto 02: Vila Ponta da Banca

Em um local por nome Ponta da Banca, parte sudeste da barragem, alguns moradores utilizam um local próximo à margem do açude para depositar o lixo. Esse local apresenta suave declive, assim, quando chega à época das chuvas ocorre o deslizamento do lixo para dentro do açude.

Nessa localidade não existe abastecimento de água, nem rede de saneamento, os moradores utilizam o açude para banhos, lavagem de roupas, de utensílios, para diversos usos domésticos usando assim produtos dentro das águas do açude.

Em uma entrevista com um dos moradores, estes informaram que motoristas lavam seus carros e que até caminhão frigorífico já foi lavado dentro do açude. Um proprietário de uma horta nas proximidades do ponto degradado também informou que utiliza defensivos agrícolas e fertilizantes, porém em pequena proporção, dando prioridade a matéria orgânica. Assim mencionou: “Muitas vezes eu recolho lixo daí da beira do açude, mas quando pensa que não, tá cheio de novo” (Sr. A dono da horta). Este ainda informou que as sacolas plásticas são normalmente trazidas pelo vento; enquanto que outros materiais como: garrafas PET, vidros, bem como os metais são irresponsavelmente deixadas por pessoas que utilizam e usufruem do próprio açude.

Ao se observar o lixo situado nessa margem do lago pode-se constatar a existência de vários dejetos entre eles fezes humanas e fraldas descartáveis.

 

Ponto 03: Acampamento do Movimento Sem Terra (MST)

Do outro lado a sudoeste da barragem, localidade denominada Camandaroba, estão acampados nas margens do açude, há vários anos, muitas famílias integrantes do Movimento Sem Terra.

Conversando com alguns acampados estes informaram que o lixo era depositado do outro lado da barragem. No entanto, observam-se no quintal dos acampados diversos tipos de resíduos sólidos, mais próximo à margem do açude, local onde utilizam para o plantio, registram-se em pequena quantidade garrafas PET, plásticos diversos, peixes mortos, tecidos, filtros de cigarros e metais. O lixo jogado no quintal, com o vento e principalmente com a chuva é levado em direção ao açude.

 

Ponto 04: Prainha da Camandaroba

A Prainha da Camandaroba está situada em um local do açude que pertence ao DNOCS e que comporta os escritórios, a parte das sucatas, e um hotel. Mais próximo da margem encontra-se um bar/restaurante que é frequentado por turistas e banhistas de várias localidades.

Da mesma forma que na prainha da Quinita, a da Camandaroba encontra-se limpa, pois, os responsáveis pelos estabelecimentos realizam a coleta dos resíduos após os finais de semana e feriados. Como descrito anteriormente, acredita-se também que parte do lixo gerado nesses momentos não seja totalmente recolhido, sendo alguns dispersos pelas águas.

 

Ponto 05: Carrascão

O Carrascão é uma Rua que se situa na periferia do Povoado Rômulo Campos, nas proximidades do açude. Nesse local observa-se grande quantidade de lixo próximo das casas que por sua vez situam-se próximo do Açude de Jacurici.

Apesar de haver coleta de lixo pela prefeitura do município, o caminhão só passa duas vezes por semana e no local não se observou latão ou contentor de despejo.

 

Ponto 06: Final da Av. Tiradentes

A Avenida Tiradentes é a principal via do Distrito, situada no centro comercial. Ao final da Avenida, a aproximadamente 200m do açude encontra-se grande quantidade de lixo exposto, e nesse trecho não se localiza recipientes de coleta de lixo. No local há também esgoto a céu aberto com fluxo permanente que é absorvido pelo solo antes que chegue ao Açude no período seco; porém, no período chuvoso, a enxurrada leva além do esgoto, o lixo encontrado no final da Avenida para dentro do açude. Esse ponto é denominado de “Bebedouro”.

Antigamente o Bebedouro era utilizado pela comunidade local como ponto para banho, atualmente não há mais água, apenas existem lama, chiqueiros e galinheiros, que quando chove os dejetos desses animais são lançados dentro do açude do Jacuricí, e assim poluem-no e degradam-no.

 

Ponto 07: Lateral da BA - 381

À margem da estrada asfaltada que liga o Distrito de Rômulo Campos à cidade de Cansanção, próximo ao Bar da Marieta, depara-se com mais lixo depositado pelos moradores.

Esse local encontra-se acerca de 500m do açude quando em período de seca e a aproximadamente 200m quando no tempo da cheia. Em situação de chuvas torrenciais o lixo depositado nesse local é levado para dentro do açude Jacurici.

 

Ponto 08: Esgoto Alto da Ema

O Alto da Ema é um bairro do Distrito de Rômulo Campos situado ao final do centro, paralelo ao trecho terminal da Avenida Tiradentes.

Nesse local não há rede de esgoto, nem tampouco as casas apresentam fossas, diante isso, todo esgoto que aparece a céu aberto deságua diretamente e in natura dentro do açude.

 

DISCUSSÃO

Durante a pesquisa realizada observou-se que apesar de haver coleta seletiva do lixo gerado pela população do distrito Rômulo Campos e demais povoações próximas ao setor sul do açude, o sistema de coleta ainda é insuficiente, visto que é possível observar vários locais contendo acúmulos de lixos e demais resíduos. Dentre os resíduos destacam-se os orgânicos, os plásticos, os metais e os vidros, mas, além disso, ocorre a contaminação com substâncias ou contaminantes oriundos de excrementos e de produtos químicos.

Dos restos orgânicos podem-se destacar a presença de resíduos das atividades de pesca como peixes mortos, vísceras e escamas desses animais que são descartados nas margens do lago. Isso acontece porque os pescadores, ao prepararem os filés de peixe, abandonam as carcaças próximas à água. Esses materiais acabam por entrar em putrefação exalando odores fétidos e acumulando muitas moscas, urubus, além de outros animais carniceiros que rondam a área em busca dessas carcaças. Ainda dentre essa categoria de resíduos destacam-se fezes e urina de animais e de humanos, além de esgotos a céu aberto que desembocam no açude.

As carcaças, vísceras e fluidos dos peixes, fezes e urinas dos diversos animais e do homem alcançam a água contaminando-a. A esses se somam os esgotos que lançam mais dejetos humanos e juntos formam um tipo de poluição perigosa, pois, favorecem a proliferação de insetos e de microrganismos que podem causar ou levar danos à saúde humana.

Os esgotos domésticos são as principais fontes de poluição dos recursos aquáticos, e causam risco para a saúde humana e ao meio ambiente. Esses efluentes contêm grande número de compostos orgânicos resultantes da atividade humana, além de patógenos presentes em fezes de indivíduos infectados e coliformes fecais, responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica (LIMA e GARCIA, 2008).

Substâncias químicas são também lançadas no lago sendo provenientes das atividades de lavadeiras: sabões, detergentes, clorados como a água sanitária; das atividades turísticas: água oxigenada e outros químicos para dourar pelos; bem como das atividades de lavagem de carros: sabões, óleos em geral. Além das substâncias, lançam-se às águas e às margens do açude os frascos desses produtos, bem como pneus velhos e até mesmo móveis e colchões imprestáveis que são possíveis de observação durante as épocas de secas quando o nível do açude abaixa muito.

Ao falar sobre a poluição gerada pelos produtos de limpeza domésticos, Branco (1990) informa que a poluição das águas nem sempre resulta de ações individuais de uma substância ou outra, mas, da reação química somada dos diversos produtos, tais como, detergentes, sabões, desinfetantes, água sanitária e outros. Segundo o autor a mistura de produtos amplia os impactos sobre os ecossistemas aumentando o perigo.

As águas sanitárias, por exemplo, (à base de hipoclorito de sódio ou cálcio), causam danos ambientais, provocam a poluição dos rios, da flora, do solo, do ar e prejudica a fauna, além de oferecer perigos físicos e químicos, pois, reagem com metais liberando gás explosivo (hidrogênio), reagem com produtos orgânicos resultando em fogo, sendo incompatível com agentes redutores (amônia, éter) (NOBREGA, DANTAS & SILVA, 2010).

Como mencionado os óleos de motores, bem como vasilhames sujos de óleo queimado também foram observados no açude. Os óleos são poluentes muitos prejudiciais, como menciona Alberici & Pontes (2004, p. 74), “o óleo mais leve que a água, fica na superfície, criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática, os fitoplânctons”.

Pode-se assim identificar no açude a existência de grande quantidade de recipientes e outros objetos em plásticos, seguido de metais e papelão de uso doméstico e muitos destes relacionados às atividades turísticas que ocorrem nas margens do lago durante os finais de semana, feriados e festejos. Destes se destacam frascos de refrigerantes (PET), garrafas de aguardente, copos descartáveis, sacos, pacotes de alimentos, e até fraldas descartáveis, roupas, calçados, preservativos.

De todos os resíduos lançados no açude os plásticos são considerados um dos mais danosos. De acordo com a CEMPE (2002) os plásticos são produtos oriundos do petróleo e levam mais de 400 anos para decompor. Essa demora em decompor resulta ainda na capacidade de se acumular lentamente no ambiente, causando um aumento crescente com o tempo. Além disso, o plástico apresenta baixa densidade o que facilita a sua flutuação, e consequente dispersão no ambiente (MOURA et al, 2011).

Os resíduos plásticos além de apresentarem elevado tempo de decomposição apresentam outro fator preocupante, pois, o balanço das águas causa a quebra desse material em pedaços menores que podem ser confundidos por alguns animais como alimento e levá-los à morte. Juntamente com outras formas de poluição extremamente danosas, plásticos compõem uma das maiores preocupações por causa da ampla disseminação do uso. Este tipo de resíduo é tão prejudicial que atualmente é considerado uma das cinco maiores prioridades a ser alvo de monitoramento permanente a nível mundial (MOURA et al, 2011).

Diante do que foi exposto sobre as condições ambientais do açude Jacurici percebe-se o grande descaso que tem parte da população do distrito de Rômulo Campos e povoações próximas, bem como turistas que frequentam a região, para com o descarte dos resíduos. Normalmente as pessoas têm noção dos problemas ambientais que acometem suas localidades, mas, mesmo assim sentem dificuldade para mudar os hábitos. Como salienta Oliveira:

(...) a população, de uma maneira geral, sabe o que precisa ser feito para melhorar o espaço em que vive, porém precisa de meios mais eficientes para compreender a importância de mudanças de hábitos e atitudes para uma melhor qualidade de vida (OLIVEIRA, 2006, p.45).

Pode-se apontar pelo menos duas possibilidades para explicar essa situação de descaso com o meio ambiente local: carência de saneamento adequado e falta de educação ambiental. Acredita-se que ambas as situações estejam relacionadas, pois, tanto o saneamento, quanto a educação ambiental são de ordem pública no Brasil. Por mais e melhores que sejam as ações educativas a ocorrer, sejam estimuladas por ONGs, escolas, associações, estas normalmente serão ações solitárias e que necessitam de um posicionamento mais efetivo do poder público para a sua definitiva solução.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização do trabalho foram identificados poluentes e agentes poluidores que causam danos ao Açude Jacuricí. Dos poluentes identificamos os resíduos sólidos e os esgotos in natura que são lançados nas margens do lago pela população local e por turistas. Dentre os resíduos sólidos mais comumente encontrados destacamos: plásticos, fios de nylon, fragmentos de isopôr, vidros, metais, carcaças de animais, restos alimentares e despejo de esgotos in natura, mas ocorrem também dejetos de animais, incluindo a criação de porcos nas proximidades do açude.

Dentre as pessoas envolvidas na degradação do açude decorrente do descarte de resíduos sólidos destacamos os turistas que frequentam as praias e descartam restos e embalagens; os pescadores que limpam as carcaças na margem do lago e descartam restos dos implementos de pesca nas praias; os moradores das localidades vizinhas que lançam lixo nas proximidades do açude. Por fim, o poder público que não realiza o saneamento adequado e nem campanhas de educação ambiental.

Consideramos que a participação efetiva da escola e da comunidade local é importante na elaboração de projetos socio-ambientais, pois, ações pontuais devem partir do contexto da comunidade oportunizamdo cidadãos atuantes, críticos e reflexivos quanto sua trajetória social em defeza da busca de um ambiente adequado para viver.

Nota-se que há solução, mas, é necessário ir de encontro aos padrões de comportamento e costumes estabelecidos e que sabemos de difícil alteração. Contudo, acreditamos que a adoção de medidas ambientalmente saudáveis podem e devem ser tomadas e cremos que estas devem ser iniciadas na escola, mas, desdobradas à comunidade como um todo.

 

REFERÊNCIAS

ALBERICI, R. M. & PONTES, F. F. F. de. Reciclagem de óleo comestível usado através da fabricação de sabão. Eng. ambient., Espírito Santo do Pinhal, v.1, n.1, p.073-076, jan./dez., 2004.

AZEREDO, R. Itiúba e os Roteiros do Padre Severo. Goiania: Unigraf. 1987

BRAGA, B; HESPANHOL. I; CONEJO, LG J et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2. ed. São Paulo, SP: Pearson Education do Brasil, 2002.

BRANCO, S. M. Natureza e agroquímicos. São Paulo: Moderna, 1990.

DIAS, D. M. dos S: Enunciação de um Educador Ambiental: O utópiuco é possivel em educação, Belém: UF PA, NUMA, SECTAM, Ministério público, 1977.

LIMA, W. S., GARCIA, C. A. B. Qualidade da Água em Ribeirópolis-SE: O Açude do Cajueiro e a Barragem do João Ferreira. SCIENTIA PLENA. Vol. 4, Nº. 12. P: 1-24. 2008. www.scientiaplena.org.br

MOURA, C. M.; MOURA, A. C.; SILVA, E. V.; ROCHA, F. S. P.; PONTES-NETO, J. G.; CAVALCANTI, K. P. S.; CARVALHO, R. C. X.; JIMENEZ, G. C.; ANJOS, F. B. R.; SOUZA, I. A.; PASSAVANTE, J. Z. O. Estudo dos Impactos Ambientais Decorrentes da Deposição de Resíduos Sólidos na Zona Costeira do Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco. V Simpósio Brasileiro de Oceanografia. Oceanografia e Políticas Públicas, Santos, SP, Brasil. P: 1-5. 2011.

NOBREGA, G. A.; DANTAS, W. S. & SILVA, V.P. Percepção Ambiental de Donas de Casa sobre o uso de Produtos Químicos em Domicílios e Estratégias Sustentáveis. HOLOS, Ano 26, Vol. 4. P: 47-73, 2010.

OLIVEIRA, N. A. da S. A Educação Ambiental e a Percepção Fenomenológica, Através de Mapas Mentais. In: Revista Eletrônica Mestrado em Educação Ambiental. ISSN 1517-1256, v.16, janeiro junho de 2006. Disponível em: <http://www.remea.furg.br/edicoes/vol16/art03v16.pdf>. Acesso em 29 de maio de 2012.

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