03/11/2025

Lançada 2ª edição do curso Escolas ON, Violência OFF

Disponível no Portal de Formação Mais Professores, curso para educadores sobre violência de gênero na internet faz parte das ações do MEC para fortalecer o sistema de enfrentamento a violências nas escolas.

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 31 de outubro, o webinário de lançamento da segunda edição do Escolas ON, Violências OFF, curso on-line desenvolvido pela Serenas, organização sem fins lucrativos que atua para prevenir as violências contra meninas e mulheres no Brasil. O conteúdo do curso está disponível no Portal de Formação Mais Professores, do Ministério da Educação (MEC), e faz parte das ações da pasta para fortalecer o Sistema Nacional de Acompanhamento e Enfrentamento das Violências nas Escolas (Snave), instituído pelo Decreto nº 12.006/2024

O projeto tem apoio institucional do Ministério das Mulheres e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, além do apoio financeiro do Programa Brasil-Reino Unido de Acesso Digital. O lançamento do curso fez parte da programação da 3ª Semana Brasileira de Educação Midiática.  

O objetivo da formação é aprimorar as competências de profissionais da educação; da rede de proteção de crianças e adolescentes; e da sociedade civil na identificação, prevenção e enfrentamento das violências contra meninas, considerando as especificidades das juventudes hiperconectadas, visando à promoção do acolhimento humanizado e à consolidação do papel da escola como instância fundamental da rede de proteção. 

 A coordenadora de Políticas Educacionais da Serenas e moderadora do webinário, Graziela Santos, apresentou números que mostram a importância do curso: 77% das jovens brasileiras relataram já ter sofrido assédio pela internet; 60% de todas as vítimas de violência on-line tinham entre 13 e 25 anos de idade e cerca de 75% eram meninas e mulheres. 

Representando o MEC, a coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas, Thais Santos, explicou que “se antes nós víamos situações de intimidação ou bullying acontecendo a olhos nus, na entrada, no recreio ou na saída da escola, agora, elas se transpõem para essa convivência no digital. Então quando a gente fala de violência de gênero facilitada por tecnologias, estamos falando dessas expressões mais contemporâneas dessas desigualdades e que tm consequências muito concretas”. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) - 31.10.2025

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