06/12/2017

Jogos e Brincadeiras na Infância

Diego Braz de Souza

Sumário

1. APRESENTAÇÃO. 4

2. DIAGNÓSTICO. 4

3. OBJETIVO GERAL. 6

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. 6

4. METAS. 7

5. MÉTODOS. 7

6. RECURSOS HUMANOS. 9

7. RECURSOS MATERIAS. 9

8. RECURSOS INSTITUCIONAIS. 9

9. RECURSOS FINANCEIROS. 9

10. COORDENAÇÃO DO PROJETO. 9

11. CRONOGRAMA. 10

12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO. 10

ANEXO A.. 11

REFERÊNCIAS.. 16

1. APRESENTAÇÃO.

Pensando na importância dos jogos e brincadeiras no ensino fundamental I primeiro ciclo, fizemos algumas atividades para os alunos do Colégio Preludio Unidade II com os alunos da faixa etária de 6 e 7 anos com o intuito de resgatar atividades voluntárias exercidas dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizados pela criação e alteração de regras, pela obediência de cada participante ao que foi combinado coletivamente, bem como pela apreciação do ato de brincar em si.

Os jogos e brincadeiras no campo educacional possibilita a interação entre os participantes e também fixar determinados conhecimentos. É importante frisar que a Educação Física oferece uma série de possibilidades para enriquecer as experiências das crianças.

2. DIAGNÓSTICO.

              “A Educação Física é o componente curricular que tematiza as práticas corporais, entendidas como manifestações das possibilidades expressivas dos sujeitos e patrimônio cultural da humanidade”. (BNCC, 2010, p.171)

               Os jogos e brincadeiras são fundamentais para a criança durante o seu crescimento, não podemos esquecer que a escola é um ambiente de extrema importância para fazer com que os alunos aprimorem suas habilidades para seu desenvolvimento. Nas aulas, tais práticas devem ser abordadas como fenômeno cultural dinâmico e diversificadas, que permitam ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para cuidado de si e dos outros, e desenvolver autonomia para apropriação e utilização da cultura corporal do movimento em diversas finalidades.

               ‘’Logo a brincadeira é uma manifestação cultural, social e história que faz parte da vida das pessoas, e que na nossa cultura está muito vinculada ao mundo da criança ‘’ (SILVA 2011 p.164).

                     Segundo Brunner (2008, apud KISHIMOTO p. 148) destaca um ponto fundamental para educadores: a brincadeira livre contribui para liberar a criança de qualquer pressão. Entretanto, é a orientação, a mediação com adultos, que dará formas aos conteúdos intuitivos, transformando-os em ideias lógico-científicas, características dos processos educativos.

Freud (2008 apud KISHIMOTO p.19) “Toda criança que brinca se comporta como um poeta, pelo fato de criar um mundo só seu, ou, mais exatamente, por transpor as coisas do mundo em que vive para um universo novo em acordo com suas conveniências.”

              A cultura lúdica se torna um conjunto de procedimento que permite tornar o jogo possível, essa cultura é diversificada por crenças, valores, sexo, etnia (etc.). O desenvolvimento da criança determina as experiências possíveis, mais não produz por si mesmo a ludicidade.

Oliveira (1985 p.74) a aula tem o lúdico como um dos métodos para aprendizagem, é uma aula que está voltada ao interesse do aluno sem perder seus objetivos, jogos e brincadeiras “(...)” é um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural.

             Ludicidade trás uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser visto apenas como diversão, mais sim como incentivo para desenvolver sua imaginação e algumas capacidades importantes, como a atenção, a imitação, a memória e a socialização.          

Para Brougére (1995, p.147 apud KISHIMOTO) ”O jogo é, também, uma forma de socialização que prepara a criança para ocupar um lugar na sociedade adulta”.

Bruner (2008 p, 149 apud KISHIMOTO). “O jogo elaborado prolongado variado é mais útil para o ser humano que o estereotipado, vazio e descontinuo.”

Novamente Bruner (2008 p,149 apud KISHIMOTO). Diz que, “o jogo livre oferece a criança a oportunidade inicial e a mais importante para atrever-se a pensar, falar e a ser ela mesma.“    

           O jogo enquanto conteúdo/estratégia tem papel privilegiado e considerado o principal modo de ensinar, pois enquanto joga ou brinca, a criança aprende. O jogo também envolve esquemas mentais, estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço; integra varias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.

 

             O que agrada a criança é a dificuldade e o desafio a ser vencida, a criança aprende o que é uma tarefa a organizar-se. O jogo com exercício preparatório desenvolve nas crianças suas percepções, sua inteligência, suas experimentações e seus instintos sociais, por meio de uma atividade lúdica, a criança assimila ou interpreta a realidade.

         A vida social da criança é a base do desenvolvimento infantil, e a escola deve dar oportunidade para exprimir em suas atividades a vida em comunidade, o sucesso na educação depende da relação estabelecida entre as atividades instintivas da criança, interesses e experiências sociais.      

3. OBJETIVO GERAL.

Propor atividades lúdicas na Escola como possibilidade de produzir vivência pedagógicas.

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

  • Oferecer aos alunos a oportunidade de conhecer seu corpo e suas possibilidades.
  • Que os alunos vivenciem diferentes movimentos corporais, trabalhando os aspectos psicomotores, cognitivos e sócios afetivos.
  • Resgatar a cultura dos jogos e brincadeiras no âmbito escolar através do lúdico.
  • Atribuir valores éticos e culturais.

4. METAS.

  • A aula será ministrada para o 1º ciclo do Ensino Fundamental, com crianças entre 6 e 7 anos de idade.
  • A turma é composta por 16 crianças.

5. MÉTODOS.

As atividades propostas foram executadas no período vespertino.  Será apresentado um plano de aula com as atividades propostas como objetivo de promover uma aula lúdica. 

As atividades serão apresentadas a partir de jogos e brincadeiras, de acordo com o desenvolvimento motor que a turma apresentar.

  No início da aula iremos fazer uma roda de conversa para nos apresentarmos aos alunos e fazer um breve relato de como será a aula.

ATIVIDADES:

Queimada Boliche: Vamos dividir os alunos em duas equipes, cada equipe irá ocupar uma extremidade da quadra, e não poderá invadir o lado do adversário. Em cada extremidade haverá um círculo com oito cones pequenos, cada equipe poderá usar as estratégias necessárias para derrubar os cones que estará do lado oposto da quadra utilizando uma pequena bola de borracha. A equipe que derrubar o maior número de cones será o vencedor.

Brincando com o bambolê: Os alunos ficarão no centro da quadra em círculos. O Professor irá espalhar os bambolês pelo espaço. O número de bambolês será inferior ao número de alunos. Ao sinal, todos deverão se posicionar dentro de um bambolê. A um novo sinal, retornam para o centro formando o círculo. Os números de bambolês vão diminuindo a cada rodada, porém nenhum aluno sai da atividade. Conforme os bambolês vão diminuindo os alunos terão que achar uma forma criativa de todos se posicionarem dentro dos bambolês sem que fique ninguém de fora.

Rouba cone: Divide-se a turma em quatro equipes de igual número. Cada grupo ficará em uma extremidade da quadra. Oito cones no centro das equipes.

Ganhará um ponto a equipe que colocar primeiro três cones dentro do arco de          sua equipe.
Ao sinal do educador o primeiro aluno de cada equipe corre em direção aos cones, pega apenas (um) em mãos e retorna para sua equipe, colocando-o em pé no chão dentro do bambolê, e seguidamente corre para buscar outro no centro do jogo. Quando não houver mais cones no centro do jogo os jogadores poderão "roubar" um cone das equipes adversárias, impedindo-os de colocarem três cones e conquistarem o ponto.

·          Pegar e roubar somente um cone por vez. 

·         Ganhará a rodada à equipe que colocar três cones primeiro em seu arco. 

·         A cada nova rodada um aluno da equipe participará. 

Sushi de bola: A turma será dividida em duplas, cada uma delas vão estar com bastões, e vão se posicionar de maneira estratégica, a primeira dupla vai passar a bola apenas com o uso dos bastões, e vai passar para os demais colegas, que receberão a bola também somente com o uso dos bastões e assim dar sequência a brincadeira, usando as estratégias que quiserem desde que a bola não caia no chão e chegue aos últimos da fileira que vai colocar a bola dentro bambolê. O objetivo dessa brincadeira é que os alunos interajam de maneira divertida e cooperativa.

 Ao terminar as atividades faremos um círculo de conversa para os alunos expor suas experiências durante as atividades.

6. RECURSOS HUMANOS.

 Diego Braz De Souza. 

 Flavio Eder Coqueiro Da Silva.

 Geilza Conceição Vitória de Andrade.

 Matheus Silveira.

7. RECURSOS MATERIAS.

  • Bolas de borracha                   04
  • Cone                                        22
  • Bambolê                                  16
  • Bastões                                   08

8. RECURSOS INSTITUCIONAIS.

Quadra Poliesportiva existente na escola.

9. RECURSOS FINANCEIROS.

Não se aplica.

10. COORDENAÇÃO DO PROJETO.

Geilza C. V de Andrade

11. CRONOGRAMA.

Utilizamos dois dias para apresentação do projeto, o primeiro encontro foi realizado no dia 16/11/2017 no período vespertino para apresentar o cronograma das aulas para a diretora, coordenador e professor da escola, nos apresentamos as crianças e observamos uma aula delas ministrada pelo professor Sérgio. No segundo encontro nos reunimos no dia 22/11/2017 quarta feira no período vespertino para a realização das atividades.

12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO.

Foi feita uma roda de conversa, com um breve relato das atividades propostas.

Os alunos expressaram suas opiniões a qual a grande maioria relatou que conheciam uma das quatro atividades propostas e gostou muito de realizar novamente. Relataram que gostaria de mais atividades como as que foram apresentadas.

            Nós observamos que todas as crianças aproveitarão as atividades, e tivemos um bom resultado, conseguimos apresentar as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal de uma aula bem estruturada. Trouxemos os jogos e brincadeiras não só como rotina de aula, mas sim como desenvolvimento da cultura corporal do movimento da criança.                    

REFERÊNCIAS

33’ BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, seção 1, p.34 Disponível, em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf. Acesso em: 23 mar. 2017.

ROCHA, M.S.P.M.L.R. Atividade lúdica, a criança de 6 anos e o ensino fundamental. Revista semestral da associação brasileira da psicologia escolar e educacional (abrapee) * volume 13, número 2. Campinas, julho/dezembro de 2009 * 203-212.

MARTINE, M; SALOMÃO, H.A.S. A importância do lúdico na educação infantil: enfocado a brincadeira e as situações de ensino não direcionado. O portal dos psicólogos, documento produzido em 07-09-2007. Disponível: <http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=a0358> acesso em: 20 agosto.2017

SILVA, L.T. Jogos, brinquedos e brincadeiras: algumas reflexões. Revista Multidisciplinar da Uniesp. Saber acadêmico, v.01, n.11, p 163-171. Documento produzido em 20-06-2011. Disponível em:<http://www.uniesp.provisorio.ws/revista/revista11/pdf/artigos/14.pdf>

Acesso em 20 agosto.2017

CERISARA, A. B; BROUGÉRE, G; DANTAS, H; PERROT, J; MRECH L, M; AMARAL, M, N, C, P; KISHIMOTO, T, M. O brincar e suas teorias, Cengage Learning, São Paulo de 2008, volume 01, pag 13 á 168.                                                  

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