21/06/2018

Inteligência Emocional e suas Relações no ambiente de trabalho

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E SUAS RELAÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO

 

RESUMO

Este estudo se justifica por destacar a importância da Inteligência Emocional no contexto organizacional, onde cabe ao líder identificar a sua própria emoção e dos demais a sua volta, para que possa ter um conhecimento aprofundado e um controle maior, para administrar e gerir todas essas emoções, promovendo um ambiente motivacional de trabalho. O ser humano dispõe de vários tipos de personalidades, sentimentos, e emoções distintas uma das outras, cabe ao líder exercer um papel muito importante, para poder identificar todas as emoções de cada subordinado, e controlá-la de forma saudável e eficaz, para não gerar conflitos e problemas que atrapalhem o desempenho da função. A pesquisa revelou que com a administração corretas das emoções do líder, ele passa a ter um maior controle de si mesmo, porque ele se conhece, a partir desse momento que ele se conhece, ele se torna confiável, e pode mudar tudo ao seu redor, e influenciar toda sua equipe a sua volta, assim podendo controlar as emoções dos demais colaboradores, o líder consegue proporcionar um ambiente mais adequado e favorável motivando um trabalho saudável, onde o colaborador se sente motivado e importante dentro da mesma. Há maioria dos transtornos psíquicos estão relacionados com os relacionamentos interpessoais devido a que os seres humanos não estão conseguindo controlar suas emoções, muitas vezes passam por problemas pessoais, e acabam deixando sobressair isso sobre sua vida profissional ou em seus relacionamentos afetivos.

PALAVRAS CHAVES: Inteligência Emocional. Motivação.  Liderança. Estratégias Motivacionais. Relações Interpessoais.

ABSTRACT

This study is justified by highlighting the importance of Emotional Intelligence in the organizational context, where it is up to the leader to identify his or her own emotion and the others around him, so that he can have in-depth knowledge and greater control to manage and manage all these emotions, promoting a motivational work environment. The human being has many different types of personalities, feelings and emotions, the leader has a very important role to be able to identify all the emotions of each subordinate, and to control it in a healthy and effective way, generate conflicts and problems that hinder the performance of the function. The research revealed that with the right management of the leader's emotions, he has greater control of himself, because he knows himself, from that moment he knows himself, he becomes trustworthy, and can change everything around him, and influence all of his team around him, thus controlling the emotions of other employees, the leader manages to provide a more adequate and favorable environment motivating a healthy work, where the employee feels motivated and important within it. Most psychic disorders are related to interpersonal relationships because humans are not managing to control their emotions, often go through personal problems, and end up letting it out about their professional life or in their affective relationships.

KEY WORDS: Emotional Intelligence. Motivation. Leadership.  Motivational Strategies. Interpersonal Relationships.

  1. INTRODUÇÃO

O ser humano dispõe de várias nuances de personalidade e emoções distintas, onde cada ser se torna diferente uns dos outros, cada qual com suas características peculiares, personalidades distintas, diferentes formas de vivenciar as emoções, anseios, desejos, sonhos e vontades individuais anteriores a cada indivíduo. E neste mundo globalizado no qual se vive, o mercado de trabalho se encontra em mudanças constantes, notando-se novos critérios de seleção para adentrar neste mercado.

E em razão desse grande avanço e crescimento constante da tecnologia e da intensa competividade no mercado, e mudanças constante no ambiente organizacional, com as rotinas diárias, como, vidas pessoais e profissionais, stress, às vezes pode ficar difícil ter que lidar com essas emoções e com grandes mudanças situacionais. Com isso se torna necessário aprender-se a controlar, administrar e lidar com essas emoções para assim ter uma melhor qualidade de vida pessoal e profissional com maiores rendimentos.

Considera-se, portando, que Inteligência Emocional (IE) é de fato muito relevante e atual, é necessário que todos os conheçam e usem como uma ferramenta de estratégia para o melhor desempenho da organização.

Em uma organização em todo o seu contexto organizacional, um líder encontrará diversas dificuldades em ter que lidar com seus colaboradores, uns distintos uns dos outros, com várias formas de personalidades, as quais este líder terá que saber lidar da melhor forma possível, a fim de superar conflitos e geri-los da melhor forma possível, para se desenvolver e manter um ambiente de trabalho agradável e organizado, para que não interfira de forma negativa na produtividade da empresa e da sua equipe de trabalho, com isto é relevante o uso da Inteligência Emocional usá-la da forma correta se tornando um diferencial competitivo para a organização.

Este estudo se justifica por destacar a importância da Inteligência Emocional no contexto organizacional, onde cabe ao líder identificar a sua própria emoção e dos demais a sua volta, para que possa ter um conhecimento aprofundado e um controle maior, para administrar e gerir todas essas emoções promovendo um ambiente motivacional de trabalho.

O ser humano dispõe de vários tipos de personalidades, sentimentos, e emoções distintas uma das outras, cabe ao líder exercer um papel muito importante, para poder identificar todas as emoções de cada subordinado, e controlá-la de forma saudável e eficaz, para não gerar conflitos e problemas que atrapalhem o desempenho da função.

Justifica-se, sobretudo, com a administração corretas das emoções do líder, ele passa a ter um maior controle de si mesmo, porque ele se conhece, a partir desse momento que ele se conhece, ele se torna confiável, e pode mudar tudo ao seu redor, e influenciar toda sua equipe a sua volta, assim podendo controlar as emoções dos demais colaboradores, o líder consegue proporcionar um ambiente mais adequado e favorável motivando um trabalho saudável, onde o colaborador se sente motivado e importante dentro da mesma.

A IE administrada, corretamente, surte grande efeito positivo na equipe de trabalho, levando ao sucesso da organização, fará com que o líder conheça mais fundo os seus colaboradores, tendo mais empatia e os entendendo se pondo no lugar deles, e verificando o porquê de o trabalho muitas vezes não estarem surtindo efeitos positivos, talvez tendo quedas na produtividade, isso podendo estar intimamente ligado com o emocional desiquilibrado desse colaborador que possa estar passando por problemas em suas relações pessoais ou familiar, com isso resultando em problemas em desempenho de sua função no trabalho.

Espera-se que a organização identifique possíveis erros e falhas que pode estar ocorrendo, assim a mesma poderá traçar novas mudanças para a melhoria da gestão, seja ela no treinamento dos colaboradores, ou cargos e salários e benefícios, como plano de carreira e crescimento profissional como o enriquecimento das tarefas promovendo um ambiente de trabalho mais dinâmico.

Todos têm vários tipos de inteligência, e a inteligência emocional descoberta percebida dentro de nos, surte grandes efeitos positivos com o líder tendo administração correta da IE, ele passa a influenciar e liderar as pessoas a sua volta com maior facilidade, porque a pessoas veem a diferença nele e os seguem. Um bom líder deve perceber e identificar as necessidades dos seus colaboradores deve conhecê-los e administrar as emoções de sua equipe onde cada qual, age de forma diferente, assim cabe ao líder à administração correta dessas emoções para promover o bem estar social e o trabalho em equipe de forma estratégica.

Contudo, este artigo torna-se relevante por demonstrar e apresentar os benefícios da IE, bem como também a importância do líder que se conhece a si mesmo e a seus liderados para que assim as empresas venham fazer uma análise e identificar as etapas fundamentais, tendo como pensamento em longo prazo, e verificar se como isso é importante e eficaz como uma alta ferramenta estratégica na organização.

Para que haja coesão e seja adequada à problemática, necessita-se delimitar o campo que será abordado para o estudo, logo mostrando os resultados que deverão ser alcançados com o mesmo, contudo que fique explicito de forma abrangente qual será o problema abordado.

Nesse sentido, Rudio, (1978) (apud LAKATOS, MARCONI, 2010, p. 225), diz que: “Formular o problema consiste em dizer de maneira explicita, clara, compreensível e operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver limitando seu campo e apresentando suas características”.

Este estudo teve as seguintes problemáticas: Qual o papel do líder em promover o equilíbrio emocional numa equipe de trabalho? Quais são as principais dificuldades que o líder tem em manter o equilíbrio emocional na equipe de trabalho? E quais são os possíveis resultados positivos em manter uma equipe emocionalmente equilibrada?

De acordo com Lakatos, Marconi (2010) o objetivo geral é uma visão global e abrangente do tema, onde se relaciona com o conteúdo e ideias estudadas. Ou seja, o objetivo geral tem que demonstrar de forma compacta o assunto que será abordado na pesquisa.

Os objetivos específicos segundo Lakatos e Marconi (2010) apresentam os objetivos de forma especifica, permitindo de um lado atingir o objetivo geral, e por outro aplicar em outras situações e ideias adversas. Portanto são objetivos específicos, pois mostram ao mesmo tempo o foco central da pesquisa e demais assuntos pertinentes a mesma.

Portanto, para responder as problemáticas apontaram-se o seguinte objetivo geral: analisar o papel do líder em promover o equilíbrio emocional numa equipe de trabalho, e como objetivos específicos: apontar as principais dificuldades que o líder encontra em manter o equilíbrio emocional na equipe de trabalho e estudar os principais resultados positivos em manter uma equipe emocionalmente equilibrada.

Entende-se que hipótese é uma afirmação ou uma resposta provisória as problemáticas é passível de verificação durante o decorrer do estudo, onde irá confirmar ou negar as hipóteses apresentadas.

 “A hipótese é a suposição de uma causa ou de uma lei destinada a explicar provisoriamente um fenômeno, até que os fatos venham a contradizê-la ou afirmá-la.” (RAMPAZZO, 2002, p. 36).

Contudo, este estudo teve como hipóteses: acredita-se que com as informações obtidas, é possível concretizar de forma estratégica, que o uso correto da Inteligência Emocional no ambiente de trabalho se torna eficaz e necessário, assim identificando as melhores ferramentas, para atingir a esses resultados, seja primordial o líder conhecer primeiramente a si mesmo, após isso o mesmo passar a influenciar e gerenciar as emoções dos seus demais subordinados a sua volta.

Detecta-se que as dificuldades que o líder pode encontrar para identificar essas emoções em seus colaboradores estão ligadas aqueles a quais são menos transparentes com suas emoções, os mesmo têm mais dificuldades de se expressar e muitas vezes são fechados.

Portanto, com a administração correta dessas emoções pode se entender melhor cada colaborador, e aprimora-los, gerenciando o capital intelectual para o melhor crescimento pessoal e profissional, assim elencando maiores benefícios para a organização que dispõe de uma equipe preparada.

Presume-se que o líder gerenciando a emoção de sua equipe, ela passa a dispor de maior produtividade nas atividades do trabalho, passa a estar mais motivada, tornando o clima mais agradável e propicio a motivação com isso melhorando a integração entre os colaboradores.

Deduz-se que, com a verificação correta de todas as etapas compreendidas no processo de identificar as estratégias para liderar as emoções, é passível de verificação durante o decorrer deste artigo, para que, assim, contemple o resultado e o sucesso de ambas as partes.

Como metodologia, este estudo teve uma abordagem qualitativa, e como método a pesquisa bibliográfica. Por ser bibliográfica, foi, também, exploratória e descritiva. Foi pautado em livros, sites científicos, artigos e monografias pertinentes ao assunto.

Segundo Lakatos e Marconi (2010, p. 142) “A pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados e revestidos de importância [...]”. A pesquisa e um apanhado de trabalhos e pesquisas e livros já feitos que se relacione com o assunto abordado no estudo de maneira que se torne cada vez, mais útil o estudo bem fundamentado.

Para Gil (2008, p. 71) diz que: “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir investigadora cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. Ou seja, possibilita a cobertura de um grande conteúdo informativo, trazendo como outros autores que tratam do mesmo assunto pertinente, assim tornando sua pesquisa amparada.

A pesquisa leva o indivíduo a pensar livremente no problema em questão mostrando que através dela se atinge uma motivação não explicita e espontânea a adoção deste modo de pesquisa busca compreender o porquê de tal comportamento.

A pesquisa exploratória vem mostrando que o indivíduo deve explorar o campo de estudo devido à importância de formular a hipótese e mostrar completo interesse sobre sua própria pesquisa e explorar o resultados para que alcance eles de forma significativa.

Para Gil (2008, p. 245) “as pesquisas descritivas possuem como objetivo a descrição das características de uma população, fenômeno ou de uma experiência”. Nesta forma podemos identificar que a pesquisa descritiva vem para relatar o sentido de compreender as emoções do individuo que está sendo posto a tal situação.

 

  1. HISTÓRICO E DEFINIÇÃO DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

 

A inteligência, ao longo da historia, tem sido especulada para saber se realmente é possível determinar a inteligência de um indivíduo por teste de Quociente de Inteligência (QI), que foi desenvolvido por Albert Binet na década de 1920. O QI tem como a capacidade logica de raciocínio matemático é ainda é utilizada hoje em processo seletivos por grandes empresas no mercado. (ABRANTES; FILHO; ALMEIDA, 2009).

Ou seja, a inteligência tradicional é conceituada como a capacidade de resolver a testes de inteligência, faz com que aprendemos ou compreendemos os fatos a nossa volta, é algo do ser humano onde cada qual tem sua inteligência, mas Gardner vai além ele é contra a concepção da inteligência como algo mensurável, ele afirma que os seres humanos possuem inteligências múltiplas que são combinadas em diferentes modos em cada individuo, e isso é o que torna cada ser único distinto um dos outros.

Gardner (2001) identificou inteligências humanas distintas, sendo elas: Inteligência Linguística, Inteligência Lógico-Matemática, Inteligência Cinestésica, Inteligência Espacial, Inteligência Musical, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal.

A Inteligência Linguística diz respeito às pessoas que tem o domínio pela linguagem das palavras; Logico-matemática refere-se ao raciocínio logico e habilidade com cálculos e números; Musical competência para compor e cantar, mas também capaz de distinguir notas e tons musicais; Espacial capacidade de perceber com precisão o mundo visível trata-se dos arquitetos, escultores, cartógrafos, navegadores, jogadores de xadrez; Cinestésica capacidade de controlar com harmonia movimentos corporais; Inteligência Interpessoal é habilidade de se relacionar com as pessoas a sua volta; Inteligência Intrapessoal é a habilidade da pessoa se conhecer a si mesma.

Já falando de inteligência emocional, de acordo com Simionato (2010) afirma que, no início dos anos 80, com consequência de novas descobertas efetuadas no campo de pesquisa da neuropsicologia, relacionadas às emoções, se tornou mais relevante falar de uma inteligência específica do ser humano, ligada à esfera emotiva.

Esse conceito foi importado dos Estados Unidos, seguindo a teoria de Howard Gardner (1983) sobre as diversas inteligências que os seres humanos dispõem.

Conforme diz Goleman (1998, p. 338):

Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome: inteligência emocional.

Nos primórdios não se entendia a relação complexa de inteligência emocional, já com o decorrer dos anos esse tema tem avançado, onde a inteligência emocional se diz pelas habilidades dos relacionamentos interpessoais do convívio de cada individuo.

Segundo Goleman (2001, p. 337) a IE é “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos”.

Ou seja, se resume ao conceito já conhecido das inteligências interpessoal e intrapessoal, que se referem respectivamente a habilidade quanto a conhecer e identificar as emoções de si mesmo e os sentimento dos outros, para assim gerenciar nossas emoções e nossos relacionamentos da melhor forma possível.

Segundo Goleman (2001) a Inteligência Emocional contém cinco competências emocionais e sociais básicas que são classificadas por ele como: auto percepção, auto-regulamentação, motivação, empatia e habilidades sociais.

Auto percepção: diz respeito à pessoa compreender de modo consciente suas emoções para se comportar de forma correta diante alguma situação.

Auto-regulamentação: se refere ao nosso autocontrole, ou seja, a nossa capacidade de gerir nossas emoções de modo a facilitar o bom desenvolvimento do dia-a-dia de nossas vidas.

Motivação: é a capacidade da pessoa de direcionar sua emoção afim de um determinado objetivo que a mesma pretende alcançar.

Empatia: se refere ao indivíduo perceber as pessoas a sua volta e as entendê-las para desenvolver uma comunicação de relacionamento positivo.

Habilidade social: que se caracteriza pela acessibilidade em relacionamentos interpessoais.

A inteligência Emocional refere-se à capacidade que o individuo tem de reconhecer os seus sentimentos e dos demais a sua volta, de como gerir de forma positiva essas diversas emoções, seja ela interna ou externa e relações sociais.

A Inteligência Emocional é a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão; a capacidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando estes facilitam o pensamento; a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. (MAYER; SALOVEY, 1997, p. 401 apud VALLE, 2006, p. 33).

Portanto, ela se caracteriza com a forma a qual identificamos estas emoções, a capacidade e analise de como administrar essas emoções de forma correta de acordo com as necessidades situacionais enfrentadas em determinados momentos, usando as da melhor forma possível para o crescimento da pessoa.

Ainda, de acordo com Goleman (2012), afirma que não existe relação entre Quociente de Inteligência (QI) e Quociente Emocional (QE), pois eles são controlados por diferentes partes do cérebro, não há uma relação direta entre o que entendemos por inteligência acadêmica e inteligência emocional, pois uma pessoa pode ser extremamente inteligente e se destaca na escola, mas, no entanto é um desastre na vida pessoal, não consegue exercer o controle emocional, não conseguindo se destacar na vida pessoal.

Dessa maneira, o autor destaca a importância de utilizarmos nossas emoções de forma positiva, com o objetivo de sempre alcançar os melhores resultados.

  1.  INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO TRABALHO

Por meio da IE pode-se fazer intencionalmente com que as emoções trabalhem em nosso favor, usando a de maneira correta, ela nos proporciona um melhor raciocínio que nos orientam nas tomadas de atitudes no ambiente de trabalho, usada para nos orientar sobre nosso comportamento e raciocínio de maneira a obter melhores resultados, e ainda IE pode ser, desenvolvida e ampliada, pois não se trata de algo impossível de adquirir (WEISINGER, 1997).

Goleman (2002) apresenta resultados de suas pesquisas que indicam estatisticamente que a IE é responsável por cerca de 80% das competências que diferenciam os bons lideres excelentes dos medianos, estão aqueles que mantêm suas emoções em equilíbrio bem gerenciadas.

Nos dias atuais, as Organizações têm dado muita importância para inteligência emocional, levando em consideração em muitos processos seletivos de grandes empresas. Os candidatos que possui a IE saem na frente dos demais, as mesmas podem preferir optar para um candidato emocionalmente inteligente e após capacitá-lo com treinamento ou cursos, pois as organizações buscam colaboradores emocionalmente inteligentes.

Para que possam atuar na empresa como um todo, tendo habilidades, como, de se auto motivar, auto controlar, visto que o ambiente organizacional é instável com diversas situações adversas que podem ocorrer em algum momento, ter as competências técnicas e emocionais alinhadas se torna um grande diferencial no mercado de trabalho competitivo principalmente se for o cargo de um líder.

Entende-se que profissionais assertivos, proativos, acessíveis, empáticos com um bom relacionamento interpessoal, e que saibam trabalhar em equipe, que dispõe de competências de desenvolvimento, tem uma carreira promissora nas Organizações.

Ainda, segundo Goleman (2002), diz que o líder possui o máximo poder de controlar as emoções de todos os sua volta, e que quando as mesmas forem colocadas com entusiasmos de forma correta o desempenho no trabalho tem uma melhora significante, tornando as tarefas da rotina de trabalho mais prazerosas guiando as ao sucesso profissional e pessoal na organização.

Todavia, Simionato (2010), afirma que as capacidades mais relevantes da IE podem ser resumidas em:

Consciência emocional: a capacidade de distinguir as diversas emoções e ter o controle sobre elas, ter a capacidade de reconhecer os sinais fisiológicos que mostrem possível surgimento de novas emoções, ser capaz de compreender as causas que desencadeiam tais emoções, é ser capaz de dispor da autoconfiança visando o crescimento.

Controle emocional: exercer controle sobre impulsos e emoções, a capacidade de controlar possíveis emoções negativas e molda-la para algo positivo assim evitando sofrimento.

Capacidade de saber motivar-se: a capacidade de canalizar as emoções dirigindo-as à realização de um objetivo, ser capaz de reagir com otimismo sobre os fracassos ou frustações.

Capacidade empática: capacidade de reconhecer e se colocar no lugar dos outros a sua volta, ser sensível a opiniões alheias afim da sintonia positiva de diversas pessoas.

Gerência eficaz das relações interpessoais e habilidade social: capacidade de negociar conflitos visando a melhor comunicação de forma eficaz para a solução do problema.

Pressupõe-se que a Inteligência Emocional é a capacidade que o ser humano tem de desenvolver a si mesmo, tornando o artista da própria vida, dando a ele uma maior consciência de si e de pessoas a sua volta, de que existem pessoas com emoções distintas uma das outras, que necessitam de ajuda, pois encontram dificuldades de se relacionar com as pessoas a sua volta, tornando muitas vezes o ambiente de trabalho negativo a relações interpessoais, dificultando as atividades cotidianas que antes eram fáceis se tornando insuportáveis.

Contudo, as competências emocionais são a capacidade de criar ou transformar relações que podem estar se desenvolvendo de forma negativa em algo positivo, e essas relações positivas incluem: divertimento, otimismo e sucesso no trabalho, no ensino e na vida, esse desenvolvimento da inteligência emocional traz grandes benefícios para o sucesso profissional, pois atua positivamente no desempenho profissional tornando as relações de trabalho, mais saudáveis, tendo um controle maior de como reagir a possíveis reações negativas que provem do ambiente de trabalho, levando a um diferencial estratégico para as tomadas de decisões.

  1.  APRENDENDO A CONTROLAR NOSSAS EMOÇÕES

A percepção emocional é quando reconhecemos as nossas próprias emoções e seus efeitos, as pessoas com essas competências Segundo Goleman Trabalhando com Inteligência Emocional (1999) elas sabem o que estão sentindo e o porquê, reconhecem de como esses sentimentos afetam o seu desempenho no trabalho, possuem percepção de seus valores e objetivos.

Essa percepção é umas das competências emocionais fundamentais, pois ela nos orienta sobre o que devemos fazer ou como reagir em determinadas situações decorrentes durante a vida.

De acordo com Cury (2014, p. 27), diz que: “as emoções surgem de cadeias de pensamentos produzidas pelo processo de leitura da memoria, que é realizado em milésimos de segundos por múltiplos fenômenos, incluindo o Eu”.

Entende-se que todas as experiências emocionais são consequências da leitura de memorias e da produção de pensamentos conscientes e inconscientes.

Contudo, a má administração das emoções faz com que as pessoas desenvolvam diversas doenças psicossomáticas como, ansiedade, estresse, síndromes, e depressões.

Ainda de acordo com Cury (2014, p. 37), afirma que: “ansiedade é um estado psíquico em que ocorre produção excessiva de pensamentos e emoções tensos”.

Ou seja, diante um ambiente competitivo a qual vivenciamos na atualidade em que obrigam as pessoas a ser aceleradas para que acompanhem o mundo a sua volta, durante o decorrer da vida de cada pessoa, elas passam por diversas situações e emoções, as quais no ambiente de trabalho podem ocorrer situações bem desgastantes, como, o trabalho excessivo, gerando pensamentos excessivos, podendo surgir frustações, insatisfações, intolerância há algo ou alguém.

Cury (2014), ainda, afirma alguns sintomas básicos da ansiedade, como irritabilidade, intolerância, insatisfações, instabilidade, inquietação, transtorno do sono e podendo ocasionar também a sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça, gastrite, tonturas, nó na garganta, hipertensão arterial, e dores musculares.

Para Cury (2014, p. 12) diz que: “o estresse é um estado de ansiedade que é canalizado para o metabolismo cerebral, gerando sintomas psicossomáticos, ou seja, manifestações físicas. Mas há ansiedade e estresse saudáveis, que animam e preservam a vida”.

Há momentos em que os seres humanos podem estar em situações de riscos como exemplo à possibilidade de sofrer o impacto de um veiculo ou uma picada de cobra, seus níveis de ansiedade elevam-se rapidamente, produzindo aumento da pressão sanguínea da frequência respiratória das batidas do coração, preparando-o para a fuga ou enfrentamento.

Ou seja, esse estresse saudável representa um mecanismo a qual ajuda o ser humano a poder enfrenta-lo e prepara-lo para fins de proteger sua vida.

Ainda, segundo Cury (2014), fala que quando a ansiedade gera uma mente hiper acelerada, agitada, impulsiva o estresse que ela produz é doentio, faz com o que o individuo perca a motivação, a resiliência, onde o mesmo não consegue mais lidar com frustações.

Com isso, a ansiedade e o estresse se tornam negativos e doentios, quando os mesmo bloqueiam as habilidades intelectuais e emocionais, que levam a doenças físicas, como cefaleias, dores musculares, queda de cabelo, hipertensão arterial e doenças autoimunes.

De acordo com Cury (2014, p. 38) estima-se que:

Mais de cem milhões de pessoas desenvolveram algum tipo de câncer nos próximos dez anos. Essa explosão dos casos de câncer não será devida apenas as causas genéticas, tabagismo, alcoolismo, má nutrição e fatores ambientais, ente outros, nem à melhoria do diagnóstico. Esse aumento será devido ao estresse crônico e à mente agitada, tensa e hiperpensante que atingem grande parte da população mundial.

Ou seja, se as pessoas as quais se preocupam com a qualidade de vida, devem administrar urgentemente suas emoções para que não acumule lixos, emoções ou pensamentos negativos em sua mente, a ferramenta está em gerenciar corretamente essas emoções para ter uma qualidade de vida saudável no futuro, a escolha é individual a cada um, basta querer mudança, ela deve partir de você.

Cury (2014) destaca uma ferramenta eficiente para gerenciar os pensamentos, a excelente técnica duvidar, criticar e determinar (DCD). A arte de duvidar é o principio da sabedoria da filosofia, a arte de criticar, é o principio da sabedoria da psicologia, e a arte da determinação estratégica é o principio da sabedoria de recursos humanos.

“A técnica do DCD deve ser aplicada no silêncio da mente várias vezes por dia, com emoção e coragem” (CURY, 2014, p. 46).

Ou seja, em cada pensamento que surge você deve duvidar de tudo o que o controla, criticar cada pensamento perturbador, negativo ou pessimista, e determinar estrategicamente aonde quer chegar, que é resolver todos esses conflitos internos para que possa ter uma mente saudável e ter uma melhor qualidade de vida, pois quando sua mente não vai bem nada se vai bem externamente.

Segundo Cury (2014, p. 50) afirma que: “resiliência é a capacidade de um material suportar tensões, pressões, intempéries, adversidades”.

No ambiente de trabalho o ser humano passa por varias situações de pressões, como exemplo, de ter que cumprir com metas impostas pelas organizações, por isso o individuo deve fazer o uso da resiliência para que possa ter uma forma de contornar essas adversidades, para poder superar e se adaptar aquela situação a qual esteja enfrentando, para que o mesmo possa passar por ela, de forma que não comprometa sua saúde emocional e física.

Assim, se faz necessário gerenciar suas emoções, a saúde emocional, a felicidade, a tranquilidade, o prazer de viver e a criatividade estão ao alcance de todos, jamais aceite estar triste, irritado, motive-se e busque sua realização, é fato que haverá momentos em que existirá situação difíceis, mas o que fará diferença é desenvolver sua resiliência, para ajuda-los a enfrentar, contornar crises e a superar adversidades.

  1. LIDERANÇA E O GERENCIAMENTO DAS EMOÇÕES

Liderança, segundo Hunter (2004, p. 25), “é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.

 O líder tem o papel fundamental na organização, onde deve em todos os momentos incentivar seus colaboradores a trabalharem para atingirem os objetivos em comum junto aos da organização.

A definição de liderança envolve dois aspectos importantes: o primeiro é a capacidade de motivar as pessoas a realizem o que precisa ser feito dentro da organização. O segundo é a tendência dos seguidores de seguirem aqueles que percebem e os entendam dentro da organização para fins de atingirem seus objetivos e necessidades pessoais (CHIAVENATO, 1997).

Ou seja, o líder desenvolve um papel extremamente importante na Organização, pois o mesmo tem a capacidade motivar as pessoas, para que possam realizar as atividades que se espera ser desenvolvidas para que assim possa atingir os resultados esperados.

Cury (2008) afirma que é necessário primeiramente aprendermos a gerenciar nossas próprias emoções para depois lidar com a emoção dos que nos cercam. Pois a partir do momento que nos entendemos, posteriormente podemos entender e compreender o outro a nossa volta, apesar disto não ser fácil, é necessário para o sucesso em todas as áreas, inclusive profissionalmente, principalmente falando de um cargo de liderança.

Lima (2010) cita algumas competências comportamentais como: auto-percepção, autocontrole, auto-motivação, empatia e práticas sociais, e isso é o que podemos chamar de Inteligência Emocional. Pois falando de lideranças, ou o administradores o uso da IE, se torna extremante importante para eles, pois os mesmos devem ter uma percepção e um controle maior de suas emoções para poderem gerir as emoções dos demais que estão sobre sua liderança.

Um bom líder tem que dispor da empatia, para entender os seus colaboradores, se colocar no lugar deles, e verificar o porquê de determinadas coisas como necessidades e dificuldades emocionais fazem com que o trabalho não flui como esperado, cabe ao líder ajudar esses colaboradores que se encontram com dificuldades de controlar e se adaptar as reações diversas das emoções, para que assim possa gerir da melhor maneira os seus subordinados para o sucesso da organização.

3.1 APRENDENDO A ADMINISTRAR CONFLITOS DE FORMA CORRETA

Os líderes exercem um papel muito importante dentro das organizações, eles são os administradores de conflitos, são os responsáveis por guiar cada circunstância que podem aparecer no decorrer da rotina de trabalho, cabe a eles saber gerir da forma correta para o sucesso da organização.

Para Robbins (2002), conflito é um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra a afeta de forma negativa em algo que a mesma a considera importante.

Para Hunter (2004), o líder deve ser exemplo de bom comportamento seja quem for que esteja liderando. Se o líder perder o controle, podem estar certos de que seus liderados também perderam o controle.

Sabe-se que os conflitos são inevitáveis na organização, por se tratar de um grande número de pessoas que atuam dentro da mesma, cada qual dispõe de suas características pessoais e formas de pensamentos distintas, onde sempre haverá uma divergência de opinião em algum momento, caberá ao líder fazer a gerencia.

O ser humano necessita de seu trabalho para sobreviver, e também para se sentir útil diante a sociedade, sendo assim este local de trabalho deve ter um clima organizacional tranquilo e favorável, para que assim as tarefas possam fluir de forma significativa. Falando de ambiente tranquilo, estamos falando sobre possíveis conflitos que podem ocorrer em uma rotina de trabalho. Exemplificando de forma mais clara, podemos assim utilizar da Inteligência Emocional no ambiente de trabalho, para diminuir o stress, a ansiedade, e ter o controle dessas emoções, para assim conseguir lidar com essas situações adversas que sem controle, muitas vezes pode ter causas desagradáveis para ambas às partes.

  1. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Com este estudo detectou-se a importância do líder, emocionalmente inteligente, dentro de uma equipe, pois o mesmo exerce uma função de inspirar, motivar e desenvolver as pessoas a sua volta, monitorando, delegando funções, para que não ocorra o desvio dos objetivos almejados pela organização, com o intuito de promover o equilíbrio emocional e o bem estar de sua equipe de trabalho.

E isso vem de encontro com Goleman (2012), mostra-se que o líder possui as ferramentas necessárias de controlar e gerenciar as demais pessoas a sua volta, contudo deve-se saber controlar suas próprias emoções, e maximizar resultados: como rotinas prazerosas para o enriquecimento das tarefas de forma positiva.

Este estudo revelou que as principais dificuldades em que o líder encontra no decorrer de sua gestão estão ligadas as emoções descontroladas de seus colaboradores, onde problemas pessoais acabam se sobressaindo no ambiente de trabalho, afetando o desenvolvimento das atividades, e podendo ocasionar em um conflito dentro da equipe, tornando um ambiente de trabalho desconfortável para ambas as partes.

Vindo de encontro com Goleman (1999) destaca a importância da percepção emocional dos liderados, para que reconheça suas emoções e entendam o porquê delas, utilizando seus valores para não perder o foco e saber reagir de forma positiva diante situações adversas.

Ainda sobre IE, nem todos os indivíduos tem essa percepção sobre suas emoções, e como ter esse controle, mas ela poder ser adquira, aprendida com o tempo, enquanto outros já dispõem de uma percepção maior do mundo e das pessoas a sua volta, podendo entender melhor seus próprios sentimentos e das demais pessoas do convívio.

Esses atenuantes corroboram com Goleman, onde trata em seus livros da IE, como a percepção emocional é crucial para que o individuo possa identificar as suas emoções e subsequente perceber dos demais a sua volta, isso é fundamental para o convívio das relações interpessoais, sendo algo de grande importância para o líder no ambiente de trabalho, para poder inspirar e motivar as pessoas a sua volta, portanto  o líder que não é ainda emocionalmente inteligente, ele pode aprender e desenvolver técnicas para o auxiliar no exercer de uma liderança eficaz e estratégica dentro das organizações.

Contudo, os possíveis resultados positivos em manter uma equipe emocionalmente equilibrada, estão àqueles ligados ao melhor convívio das relações interpessoais no trabalho, maior motivação, melhora significativa na produtividade, bem estar social, e maior comprometimento com a organização.

Com o uso da Inteligência Emocional, o líder passa a estar posicionado de forma estratégica a lidar com as situações problemáticas que podem surgir nas relações de trabalho no liderar de uma equipe, pois a partir do momento que passa a usar suas competências emocionais, ele estará sempre à frente, onde o mesmo se auto conhece, dispõe de motivação interna e com isso inspira os demais a sua volta, tendo empatia sabendo se por no lugar dos subordinados e entendendo-os verificando suas necessidades, para que assim possam atingi-las junto aos da Organização.

Ainda Goleman (2001) destaca cinco competências emocionais e sociais básicas da Inteligência Emocional, que são elas; auto percepção, autorregulamentação, motivação, empatia, e habilidades sociais. Ambas são fundamentais para que o individuo possa compreender a si mesmo, e ter autocontrole de suas emoções, para que possa gerir os demais a sua volta, tornando o capaz de direcionar suas emoções afim de atingir os objetivos almejados, e que tenha empatia com os demais a sua volta, para perceber e entender o outro a sua volta, para que haja um relacionamento interpessoal para favorecer as habilidades sociais de convívio, tanto pessoal como profissional.

Acerca do passar dos anos, o mundo tem mudado a cada dia, ele tem avançado em tecnologias, em estratégias e tudo mais, e com isso os seres humanos acabam indo junto às essas mudanças e inovações para não ficarem para trás, e muitos podem acabar se perdendo, se descontrolando emocionalmente, ficando estressados, tornando-se emocionalmente incapazes, não sabendo lidar com frustrações, passando a desenvolver sintomas e doenças psíquicas ao longo de suas vidas.  

Há maioria dos transtornos psíquicos estão relacionados com os relacionamentos interpessoais devido a que os seres humanos não estão conseguindo controlar suas emoções, muitas vezes passam por problemas pessoais, e acabam deixando sobressair isso sobre sua vida profissional ou em seus relacionamentos afetivos.

Vindo de encontro com o autor Cury, que retrata muito bem sobre as emoções em seus livros, ele afirma sobre muito erros que os seres humanos acabam cometendo, muitas vezes até sem perceber, e destruindo suas emoções diariamente. O mesmo ainda fala em seus livros de como se devem proteger suas emoções e sua mente, porque quando sua mente não vai bem, nada a sua volta também vai, nossa mente é algo precioso e poderoso e é ela que faz tudo acontecer.

Por isso, Cury afirma que deve-se livrar a mente de lixos desnecessários, contudo explica da técnica de duvidar, criticar e determinar (DCD), para que as pessoas passem a identificar e entender melhor determinadas situações que acontecem a sua volta, e duvidar de tudo isso, criticar o porquê de tais coisas, e determinar positivamente que o mesmo não as quer, essa técnica deve ser usada diariamente falada mentalmente todas as vezes que surgir pensamentos negativos.

Todavia, se faz necessário e extremamente importante o uso da IE para que assim tenha resultados positivos dentro da Organização, tornando as relações de trabalho mais afetivas, dinâmicas e que promovam o bem estar e equilíbrio emocional, para que o trabalho venha fluir de forma inspiradora.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Verifica-se a importância de aprender a gerenciar nossas emoções, para que subsequente possa-se lidar com as emoções dos que nos cercam, pois não entenderemos os sentimentos dos outros se não entendermos primeiramente os nossos, o gerenciamento das emoções não é algo fácil, mas se torna imprescindível para o sucesso na liderança.

Considera-se, portanto, que Inteligência Emocional pode ser definida como a capacidade que o individuo tem de reconhecer suas emoções e dos demais que o rodeia, para que assim possa gerir de forma assertiva os relacionamentos interpessoais nas relações de trabalho e na vida social, direcionamento das emoções para atingir metas e objetivos. E na liderança isso implica na autoconsciência, motivação, persistência, empatia, entendimento, para que assim o líder venha ter maior poder de persuasão para com sua equipe de trabalho.

A Inteligência Emocional é uma habilidade que pode ser aprendida e aprimorada por meio de treinamentos no decorrer de nossas vidas, para que assim todos possam ser emocionalmente inteligentes, para assim dispor de uma qualidade melhor de vida no trabalho, tendo motivação e maior produtividade levando a realização pessoal.

Os resultados positivos podem ser observados nas pessoas, no sucesso da vida pessoal e profissional, no bem estar social, na felicidade, e os resultados negativos de não fazer uso da IE, estão aqueles como, dificuldades e tendências depressivas tanto na vida profissional como pessoal, ocasionando falta de produtividade, aumento do índice de absenteísmo nas organizações, maior causa de stress e doenças psicossomáticas, portanto faz-se necessário investir na IE e manter os colaboradores emocionalmente equilibrados.

A Inteligência Emocional deveria ser reconhecida por todos os gestores, lideres  e todos os colaboradores de todas as Organizações, pois é considerada um fator criterioso para o sucesso não só profissional mas também pessoal, impactando o sucesso da organização, pois a mesma é movida por pessoas as quais somam suas competências  a organização, os lideres devem estar emocionalmente preparados para conduzir suas equipes, evitando conflitos, promovendo um ambiente de trabalho agradável e emocionalmente equilibrado, baseado na confiança e respeito mutuo.

Portanto, conclui-se que a Inteligência Emocional, é um tema relevante e atual, que se aplicado corretamente pode levar a grandes resultados positivos na organização como um todo, não só para o líder que terá maiores habilidades para administrar e gerir conflitos, mas para todos da Organização que terá mais eficiência e eficácia em seus processos, e o nível de relacionamentos interpessoais no trabalho se tornam melhor com isso elevando a produtividade e satisfação com o trabalho.

REFERÊNCIAS

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