Inteligência Contextual
Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br
O isolamento social advindo do Covid-19 fez com que profissionais ligados a educação repensassem todo o processo de ensino-aprendizagem bem como o que é realmente importante com que nossos alunos aprendam?
Dito isso, Margarita Rodrigues em seu texto publicado na BBC New, intitulada O que é a inteligência contextual e por que ela é buscada para cargos de liderança, publicado em 29 set de 2020[1], esclarece que poucas são as pessoas que buscam desenvolver este tipo de inteligência e em nosso dia a dia, é um nicho e necessita de uma demanda exponencial.
A inteligência Contextualizada permite uma visão mais abrangente, ou seja, uma visão holística da situação, e de acordo com a autora acima, é ter um melhor entendimento da realidade, independente o que se pretende fazer.
Vale ressaltar nas falas acima, que problemas mais complexos não estão relacionados a ciência pura, dito isso, "os problemas mais complexos estão relacionados como comportamento humano e a mudança de opinião das pessoas", ou seja, precisamos conhecer melhor o ponto de vista alheio, já que somos seres singulares.
Assim sendo, faz-se necessário um melhor conhecimento de nossas limitações, especificidades, expertises bem como conhecer o entorno, como pontos de vistas diferentes e até mesmo divergentes, já que segundo Margarita Rodrigues, quando se é abordado um ponto de vista e analisado sob outro prisma, faz com que a visão da realidade seja enriquecida.
Dito isso, a autora elucida que para enfrentar problemas como pandemia e mudança climática, faz-se necessário pensar em comportamentos e atitudes, desta forma, pode-se perceber que a inteligência contextual tem seu cerne nas adaptações às novas circunstâncias que surgem, ou seja, não está limitada a conhecer e/ou diagnosticar o ambiente de forma estéril.
Cabe uma ressalva que é necessário conhecer o entorno, ou seja, em alguma situação, habilidades de rua não podem ser menosprezadas.
Isso tem que permitir com que nosso aluno tenha uma visão mais holística da sociedade, o que com certa concomitância o aluno deverá ser induzido a pensar em direções diferentes, fugindo engessamento e a domesticação que induz a subalternidade.
A inteligência contextual trabalha uma visão do todo, buscando maior compreensão da situação e empatia sobre os envolvidos, dito isso, um educando que tenha desenvolvido em si uma inteligência assim, é um educando livre de preconceito e repleto de humanismo, que busca entender as pessoas, e conforme o livro Gestão Afetiva[2]: Sistema Educacional e Propostas Gerenciais, publicado pela a WAK em 2020, deixa de ser uma vil criatura, que ignora outros seres vivos e vive do imediatismo, como uma besta insana vive de seus instintos.
[1] Para mais informações vide https://www.bbc.com/portuguese/geral-54346864
[2] O Livro Gestão Afetiva : Sistema Educacional e Propostas Gerenciais é um livro de minha autoria publicado pela WAK. Quem tiver interesse em adquiri-lo, poderá assim fazer entrando em contato comigo pelos seguinte meios:
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