23/02/2017

Integração com programas federais garante fortalecimento

O Ministério da Educação realizou reunião técnica em Brasília nesta quarta-feira, 22, para definir as ações que serão adotadas a partir de agora para incrementar e ampliar o programa Mulheres Mil. O objetivo é garantir que mulheres em situação de vulnerabilidade participantes do programa se fortaleçam de forma permanente, o que exige o engajamento de instituições responsáveis.

A coordenadora do programa na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Jussara Maysa Silva Campos, explica que “o programa deve atuar para a inserção socioprofissional dessas participantes, levando em consideração que a geração de renda é muito importante para as mulheres”. Com a integração a outros programas federais, o Mulheres Mil será fortalecido dentro das instituições, por meio de ações voltadas para a inserção das mulheres no mundo do trabalho.

Como exemplo, Jussara cita a parceria com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), uma das alternativas estudadas pela Setec. Ao fazer um curso na área de alimentação, essa mulher se torna uma potencial fornecedora do programa, que por lei deve adquirir da agricultura familiar 30% dos alimentos que serão servidos nas escolas.

As estratégias estão em debate entre gestoras dos institutos federais do Amapá (Ifap), Paraíba (IFPB), Fluminense (IFF), Rio Grande do Sul (IFRS), Norte de Minas Gerais (IFNMG), Alagoas (Ifal), Goiás (IFG), Amazonas (Ifam), Santa Catarina (IFSC), Rio Grande do Norte (IFRN) e da Escola Agrícola de Jundiaí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Programa – Formalizado em 2011, com a publicação da Portaria do MEC nº 1.015, de 21 de julho, o programa nacional Mulheres Mil é fruto de um projeto piloto realizado por meio de uma cooperação internacional entre o Brasil e o Canadá desde 2008. Seu objetivo é promover a formação profissional e tecnológica articulada à elevação de escolaridade de mulheres entre 16 e 70 anos em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Estruturado nos eixos educação, cidadania e desenvolvimento sustentável, tem como principais diretrizes: possibilitar o acesso à educação; contribuir para a redução de desigualdades sociais e econômicas de mulheres; promover a inclusão social; defender a igualdade de gênero; e combater a violência contra a mulher.

MEC - 22.02.2017

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