Instituições ofertam formação em educação étnico-racial
Mais cinco instituições de educação superior abriram inscrições para o curso de extensão “Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola”. Com isso, chega a 30 o número de universidades e institutos que oferecem vagas para professores e gestores atuantes nas escolas de educação básica de todo o país. No total, serão oferecidas 150 mil oportunidades, e as inscrições ainda estão abertas em várias instituições.
As Universidades Federais de Alagoas (Ufal) e de Roraima (UFRR), as Universidades Estaduais do Amazonas (UEA) e de Santa Catarina (Udesc) e o Instituto Federal de Goiás (IFG) abriram as inscrições para o curso, que devem ser feitas nos sites das próprias instituições de ensino superior. A relação das 40 instituições que aderiram ao curso está disponível na página de Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), incluindo as dez que ainda não abriram inscrições.
A iniciativa é uma parceria do Ministério da Educação (MEC) — por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — com a Capes. As aulas terão início em março de 2025. Com carga horária de 120 horas, a formação será realizada por meio da UAB junto à Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
O curso é composto por quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; e Gestão Democrática para a Diversidade. Durante a formação, além da discussão sobre sistemas de avaliação e criação de projetos político-pedagógicos, será desenvolvida uma proposta educacional antirracista com atividades pedagógicas que transformem o ambiente escolar e as relações entre os professores, os alunos e a comunidade.
O objetivo é fomentar o letramento racial de profissionais que atuam na educação básica, bem como contribuir para a formação de professores e gestores conforme os princípios da educação para as relações étnico-raciais (Erer) e da educação escolar quilombola (EEQ). A formação também promoverá o desenvolvimento de conhecimentos, saberes e práticas pedagógicas que valorizem tradições, culturas e línguas ancestrais ligadas à presença negra e quilombola.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Capes - 18.12.2024