Instituições de ensino poderão incluir temas da Estratégia de Defesa em seus currículos
O parecer que torna oficial a decisão de oferecer o estudo da defesa nas universidades e institutos de ensino superior do Brasil foi homologado pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quinta-feira, 11, em solenidade na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro.
A formalização permitirá que essa área de conhecimento faça parte da formação de especialistas civis e militares, reforçando, no meio acadêmico, a Estratégia Nacional de Defesa (END). Para acompanhar esta matéria interdisciplinar, os alunos contarão com estudos estratégicos sobre agendas de maior impacto à soberania brasileira – como, entre outros casos, na área da cibernética.
“É um privilégio assinar um ato tão marcante para o estudo da defesa em nosso país”, declarou o ministro, ao homologar o parecer 147/2016 do Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmara de Educação Superior (CES). Durante a cerimônia, Mendonça Filho fez um relato das prioridades de sua gestão, como a alfabetização, a formação dos professores, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o novo ensino médio.
O general Décio Luís Schons, comandante da ESG, destacou a iniciativa como de grande relevância. “É um dos fatos mais importantes dos últimos anos nessa área”, afirmou. “Vai estimular os estudos não apenas em instituições militares, mas também nas civis, e despertar o interesse por assuntos da defesa nacional, o que é exatamente um dos objetivos da nossa escola.”
Assessoria de Comunicação Social - MEC (11.05.2017)