INPA é escolhido para coordenar a Rede Amazônica de Educação Ambiental
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, foi escolhido, por unanimidade, para coordenar a Rede Amazônica de Educação Ambiental. Trata-se de uma rede virtual que une diversas instituições e profissionais que trabalham com educação ambiental da região Norte do País.
A eleição aconteceu durante a Primeira Reunião das Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental (Cieas), que é formada por representantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Embrapa, Fucapi, Ulbra e Nilton Lins, entre outras, e coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e pela Secretaria de Estado da Educação. O evento também contou com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Ministério da Educação e Cultura (MEC). O encontro aconteceu paralelamente ao 1º Encontro Panamazônico de Educação Ambiental, realizado em Belém (PA), no período de 24 a 27 de agosto.
Para a decisão, foram considerados as experiências e os trabalhos desenvolvidos pelo Laboratório de Pesquisas em Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea) do Inpa. A rede está contemplada no Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea), coordenado pelo MMA e MEC, que prevê angariar recursos em instituições de fomento para aplicação em educação ambiental nas escolas, comunidades e para a produção de material didático sobre a temática.
Segundo a representante do Cieas e tecnologista do Inpa, Genoveva Chagas de Azevedo, as funções do coordenador da Rede Amazônica de Educação Ambiental são as mais diversas, como, por exemplo, planejar, avaliar e orientar as ações políticas de educação ambiental da região Amazônica.
Ela disse que até o final do ano serão realizadas duas reuniões para a formulação do plano de ação para 2006. A primeira vai acontecer no dia 26 de setembro, com o representante do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Reinaldo Zuarte. Genoveva explicou que o próximo passo é ampliar as discussões com representantes de outras instituições. “A rede é política, porque é um movimento de pessoas, apesar de diversas instituições participarem. É um espaço democrático de comunicação. Não tem dono, todos são livres para acessar os dados, onde pode se promover um debate virtual para troca de experiências”, destacou.
Segundo ela, todos terão conhecimento sobre o que vem sendo realizado na região: projetos, pesquisas, publicações etc, e também receberão informações sobre o que está acontecendo em outras regiões. Conforme explicou, antes da criação da rede, a educação ambiental já vinha sendo discutida no Fórum Permanente de Educação Ambiental (Fopea), pela Comissão Organizadora Estadual (COE), que trabalha com escolas estaduais de ensino médio e fundamental e pela Conferência Nacional pelo Meio Ambiente, organizada pelo Ibama, que prevê movimentos de conscientização ambiental para dezembro. (INPA)