15/02/2017

INOVAÇÃO PARA DISCIPLINA HISTÓRIA DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

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A proposta de inovação para disciplina História das Inovações Tecnológicas faz parte da minha dissertação do Mestrado, da qual pertence à linha de pesquisa Formação Docente para Educação Profissional e Tecnológica.  O presente trabalho tem foco principal na produção de texto, com os alunos do ensino médio integrado, ou seja, o terceiro ano do Técnico em Informática, do IFFar Campus Júlio de Castilhos com as disciplinas de Língua Portuguesa e Programação.

A dissertação está em fase inicial e no decorrer do mestrado irá ser aprofundada e investigada como os alunos procuram qualificar-se para desenvolver a produção textual, pois a escrita faz parte do cotidiano do aluno, o professor que ensina a escrever deve usar estratégias para executar com habilidade a aprendizagem do seu grupo.

De acordo com Antunes (2010, p.116) “a escrita é uma forma de atuação social entre dois ou mais sujeitos que realizam o exercício do dizer. Tudo isso significa dizer que a escrita da escola deve ser a escrita de textos”. Exalta a importância do docente trabalhar com seus alunos as diversas formas hoje pedidas para que o aluno consiga entrar na faculdade, não somente em cursos superiores, mas sim saber escrever.

Diante do exposto, a minha proposta de inovação é com as disciplinas de Língua Portuguesa e Programação, ou seja, criar um aplicativo onde seriam armazenado textos, artigo, resenhas, todas as segundas feiras, os alunos do ensino médio integrado, deveriam fazer comentários pertinentes sobre os textos, sendo que o encontro presencial para debates aconteceria na sexta feira por parte do turno da manhã. O maior objetivo do professor é fazer com que seus alunos saem do ensino médio integrado aptos para o mundo do trabalho e ao mesmo tempo prontos para graduação, com isso espera que aluno tenha um desenvolvimento na escrita ferramenta básica para entrar na graduação, como analisa Brandão (2000, p. 17):

(...) para muitos, o texto e ainda entendido como fonte ou pretexto para exploração das formas gramaticais isoladas do contexto ou como material anódino, indiferenciado, a ser trabalhado de forma homogênea nas pretensas atividades de leitura (...).

Hoje, no ENEM, é utilizada a produção textual dissertativa argumentativa; no Processo Seletivo da Universidade Federal de Santa Maria, pode ser utilizado artigo de opinião ou carta aberta, conforme o que o texto comando pede para ser usado. No sentido de que as produções textuais devem ser contextualizadas, Lima e Barbudinho Neto (1980, p.6) afirmam que “Aprender a escrever não é só aprender a pensar, como se tem dito e redito, mas também - e principalmente – aprender a dizer bem o que foi pensado”.

Colocar no papel o que se está pensando sobre determinando assunto não é fácil, precisa-se realmente entender e ter respaldo sobre o assunto por isso a importância da união da escrita e da leitura, ao que Lima e Barbudinho Neto (1980, p. 6) asseveram que:

 

Isto não significa (...) que apenas os possuidores de tais dotes cheguem a dominar tal arte de escrever. Para esses, a aprendizagem será provavelmente mais fácil e rápida, o que não quer dizer seja inacessível a quem não sinta tal inclinação particular para esse gênero de atividade.

Cabe ao docente fazer a análise do grupo de seus discentes, pois existem alunos que têm mais facilidade que outros, destaca-se a importância da qualificação do professor no processo do ensino de produção textual, pois o professor despreparado não consegue passar para seus alunos a maneira de aprender a produção textual.

Diante dessa perspectiva, o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (EMIEP) ocupa um papel importante no contexto brasileiro, sendo que o ensino da língua materna se constitui com foco nos gêneros textuais ligados ao trabalho, penso que a proposta ira incentivar o aluno tanto para leitura e escrita elevando ele também com embasamento para mundo do trabalho, o ensino de produção textual na educação profissional e tecnológica são aspectos relevantes para a construção do docente e do discente do ensino médio integrado.

Ainda, é válido considerar que as práticas de produção textual adquirem maior significado quando bem direcionadas a um determinado fim especifico e contextualizadas, considerando a situação de comunicação. Por isso, a importância do docente de língua materna estar atualizado em sua formação e desenvolver, em sua prática, metodologias de ensino de produção textual que favoreçam o estudante a ter um bom desempenho em situações reais de uso da língua.

Por esse viés, a criação desse aplicativo seria uma maneira de estimular tanto a leitura, como a produção textual dos alunos do terceiro ano.

 

 Referências

ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo, Parábola Editorial, 2010.

BRANDAO, H. N. (Org.). Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2000.

LIMA, L. C. da ROCHA; BARBUDINHO NETO, R. Manual de redação. 2. ed. Rio de Janeiro: Fename, 1980.

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