05/10/2020

Existe A Consciência Quântica?

EXISTE A CONSCIÊNCIA QUÂNTICA?

Celso Luis Levada(1)

Huemerson Maceti(2,3)

Ivan José Lautenschleguer(2)

Miriam de Magalhães Oliveira Levada(2)

  1. Academia da Força Aérea de Pirassununga
  2. Fundação Hermínio Ometto- Uniararas
  3.  Colégio Puríssimo  Coração de Maria/ Poliedro - Rio  Claro / SP 

RESUMO

Eugene Wigner desenvolveu a ideia de que a mecânica quântica tem algo a ver com o funcionamento da mente. Ele propôs que a função de onda entra em colapso devido à sua interação com a consciência. Nessa interpretaçao da mecânica quântica a mente do observador determina o acontecer físico em equipamentos de laboratório. Assim sendo, nos dá a impressão que vivemos num universo caótico e sem sentido e que é a mente humana quem organiza o mundo e os dados do sentido. Essas idéias abriram uma oportunidade para dizer que existe uma consciência quântica. Será?

Palavras chaves: Consciência, Mecânica Quântica, Mente humana

ABSTRACT

Eugene Wigner developed the idea that quantum mechanics has something to do with how the mind works. He proposed that the wave function collapses due to its interaction with consciousness. In this interpretation of quantum mechanics, the observer's mind determines the physical happening in laboratory equipment. Therefore, it gives us the impression that we live in a chaotic and meaningless universe and that it is the human mind that organizes the world and the data of meaning. These ideas opened up an opportunity to say that there is a quantum consciousness. It will be?

Key words: Consciousness, Quantum Mechanics, Human mind

INTRODUÇÃO

De um modo geral, não há como remover o observador  da percepção do mundo, o qual é criado por meio de nosso processamento sensorial e por meio do modo como pensamos e raciocinamos. Eugene Wigner argumentou que a mente manifesta a capacidade de fazer escolhas, e decidir  a evolução de cada partícula num experimento de dupla fenda, por exemplo. Nesse sentido, a consciência é anterior ao cérebro e, portanto, influencia seu funcionamento. Isso nos leva à constatação de que a consciência faz escolhas a partir dela mesma, ou seja, ela converte possibilidades em eventos reais. A comunidade científica reiteradamente rejeita como falsas as idéias associadas com a consciência quântica. Alguns físicos e filósofos contemporâneos consideraram esses argumentos pouco convincentes. Por exemplo, Victor Stenger caracterizou a consciência quântica como um mito sem base científica. Em sua argumantação, ele pretende derrubar a crença de que as modernas teorias cientificas são perfeitamente compatíveis com a idéia da consciência quântica. Mesmo porque, a interpretação  convencional da mecânica quântica, promulgada por Bohr e ainda mantida pela maioria dos físicos, não diz nada sobre consciência. A maioria dessas  alegações não apresentam qualquer fundamentação experimental. David Chalmers se posiciona contra a consciência quântica. Em vez disso, ele discute como a mecânica quântica pode se relacionar com a consciência dualística. Chalmers não acredita numa possível  nova física possa resolver o difícil problema da consciência. David Bohm via a teoria quântica e a relatividade como contraditórias, o que implicava um nível mais fundamental no universo, uma vez que ambas apontavam para uma teoria mais profunda, que seria a teoria quântica de campo. Esse nível mais fundamental foi proposto para representar uma totalidade indivisa e uma ordem implícita, que se aplica tanto à matéria quanto à consciência. Bohm via a mente e a matéria como projeções de uma ordem explicita a partir da ordem implícita subjacente. Bohm afirmou que, quando olhamos para a matéria, não vemos nada que nos ajude a compreender a consciência.  Mais tarde, ele colaborou na teoria holonômica do cérebro de Karl Pribram como um modelo de consciência quântica. Resumindo poderiamos perguntar : Seria, então, a realidade física criada por um observador consciente? Seria esse fato o indicativo de universos paralelos? Ou, simplesmente, a mecânica quântica estaria incompleta? Por estas e outras razões é que os chamados profissionais quânticos estão entre nós. Temas como cura quântica de anjos, negócios quânticos, DNA quântico, terapeuta quântico, elixir quântico, alinhamento quântico, coach quântico para depressão, relacionamento e até fertilidade, se apresentam em nosso cotidiano. A pergunta que advém disso é : Será que estas estranhezas podem ser reais?

TEORIA DA REDUÇÃO OBJETIVA ORQUESTRADA (ORCH OR)

A redução objetiva orquestrada (Orch OR) é uma teoria filosofia biológica da mente que postula que a consciência se origina no nível quântico dentro dos neurônios, em vez da visão convencional de que é um produto de conexões entre neurônios. O mecanismo é considerado um processo quântico chamado redução objetiva que é orquestrado por estruturas celulares chamadas microtúbulos. A hipótese combina abordagens de biologia molecular, neurociência, farmacologia, filosofia, teoria da informação quântica e gravidade quântica e foi apresentada pela primeira vez nos anos 1990 pelo físico teórico Roger Penrose e pelo psicólogo Stuart Hameroff. As teorias convencionais afirmam que a consciência emerge conforme a complexidade dos cálculos realizados pelos neurônios cerebrais. Por outro lado, a Orch OR postula que a consciência é baseada no processamento quântico não computável realizado por qubits formados coletivamente em microtúbulos celulares, um processo  amplificado nos neurônios.  Qubit ou bit quântico é uma unidade básica de informação num sistema de computação quântica que, contrariamente ao bit, faz uso dos estados quânticos das partículas subatómicas para ultrapassar a lógica binária no processamento da informação. Os qubits são baseados em dipolos oscilantes formando anéis de ressonância sobrepostos em vias helicoidais ao longo de redes de microtúbulos. As oscilações são elétricas, devido à separação de carga das forças de London, ou magnéticas, devido ao spin do elétron e, possivelmente também devido a spins nucleares, os  quais ocorrem nas faixas de frequência de gigahertz, megahertz e kilohertz. Orquestração se refere ao processo hipotético pelo qual proteínas conectivas, como proteínas associadas a microtúbulos, influenciam ou orquestram a redução do estado de qubit, modificando a separação espaço-tempo de seus estados sobrepostos.  Esta separação é baseada na teoria do colapso objetivo de Penrose para interpretar a mecânica quântica, que postula a existência de um limite objetivo governando o colapso dos estados quânticos. Isso tudo está relacionado com a  diferença da curvatura espaço-temporal desses estados na escala fina da estrutura do universo. Orch OR foi criticado desde o seu início por matemáticos, filósofos,  e cientistas, especialmente  no que se refere a  interpretação de Penrose do teorema de Gödel. A Orch OR  postula que a consciência origina nos nível quântico dentro de neurónios , em vez da visão convencional de que é um produto das ligações entre os neurónios. O mecanismo é considerado um processo quântico chamado redução objetiva que é orquestrada pelas estruturas celulares chamados microtúbulos . Propõe-se que a teoria pode responder ao problema difícil da consciência e fornecer um mecanismo para o livre-arbítrio . A hipótese foi apresentada pela primeira vez no início de 1990 pelo físico teórico Roger Penrose e pelo psicólogo Stuart Hameroff. A hipótese combina abordagens de biologia molecular , neurociências , a física quântica, farmacologia , filosofia , teoria da informação quântica e gravidade quântica . Penrose diz que , muito do que o cérebro faz, poderia ser feito em um computador. Em 2014, Penrose e Hameroff publicaram longas respostas a essas críticas e revisões de muitas das suposições  da teoria, mantendo a hipótese central.

TEORIA HOLONÔMICA DO CÉREBRO

A teoria do cérebro holonômico é um modelo da cognição humana que descreve o cérebro como uma rede de armazenamento holográfico. Esses processos envolvem oscilações elétricas e essas oscilações são ondas e criam padrões de interferência de ondas nos quais a memória é codificada naturalmente. De fato, uma das coisas mais surpreendentes sobre o processo do pensamento humano é que muitas informações parecem instantaneamente correlacionadas com outras informações, outra característica intrínseca ao holograma. Essa teeoria foi desenvolvida pelo neurocientista Karl Pribram , inicialmente, em colaboração com o físico David Bohm , representando um modelo humano de cognição que descreve o cérebro como uma rede holográfica  de armazenamento. A teoria invocou a mecânica quântica para explicar o processamento de ordem superior pela mente. Como cada porção de um holograma é infinitamente interconectada com todas as outras partes, a mente talvez seja o exemplo supremo de um sistema correlacionado entre si. Codificar e decodificar frequências é precisamente o que um holograma faz. Assim como um holograma funciona como uma espécie de lente, um dispositivo de tradução capaz de converter um conjunto de frequências aparentemente sem sentido em uma imagem coerente, pesquisadores acreditam que o cérebro também abrange uma lente e usa princípios holográficos para converter matematicamente as frequências que recebe através dos sentidos para o mundo interior de nossas percepções. Pribram sugere que estes processos envolvem oscilações elétricas em teias dendríticas finas desfibrado do cérebro, que são diferentes dos potenciais de ação mais comumente conhecidos que envolvem os axônios e sinapses. Estas oscilações são ondas e criar interferência onda padrões em que a memória é naturalmente codificados, e as ondas podem ser analisados por uma transformada de Fourier . Gabor, Pribram e outros pesquisadores destacam as semelhanças entre estes processos cerebrais e o armazenamento de informação num holograma, que também podem ser analisados com uma transformada de Fourier. Em um holograma, qualquer parte do holograma com tamanho suficiente contém toda a informação armazenada. Nesta teoria, um pedaço de uma memória de longo prazo é igualmente distribuída ao longo de um mandril dendrítica de modo que cada parte da rede dendrítica contém todas as informações armazenadas em toda a rede. Este modelo permite a aspectos importantes da consciência humana, incluindo o associativo rápido de memória que permite conexões entre diferentes peças de informações armazenadas e a não-localidade de armazenamento de memória.

PROBLEMAS CONCEITUAIS

Levando em consideração a consciência quântica, podemos dizer que nela as informações se juntam e interagem no cérebro mais rapidamente do que pode ser explicado pelo nosso entendimento atual das transmissões neurais no cérebro. Assim, parece que a mente é mais do que apenas neurônios disparando no cérebro. Podemos fazer uma analogia entre o funcionamento dos computadores quânticos e o cérebro humano. Nesse contexto, a atívídade mental é, simplesmente, a realização de uma seqüência bem definida de operações, chamada de algoritmo. Algoritmos, como elementos de cálculo, poderiam então ser reproduzidos por urna máquina de calcular, no caso, um computador. Essa máquina, acoplada a sensores eletrônicos que permitam interação com o ambiente externo, poderia ser um simulador do conjunto mente e corpo citado anteriormente. A partir desses dados, o autor introduz conceitos e descrições matemáticas que permitem ao leitor um maior entendimento do conceito de algoritmo e computabilidade e sua aplicação na física, matemática e geometria.  Alguns modelos hipotéticos da mente quântica propõem mecanismos para manter a coerência quântica no cérebro, mas não foi demonstrado que funcionassem. Os neurocientistas ainda estão buscando um mecanismo para a ligação de partes díspares do processamento de informações do cérebro. Eles mencionam o emaranhamento quântico e o tunelamento como partes da solução deste enigma. O tunelamento quântico é um fenômeno no qual uma partícula percorre um túnel através de uma barreira de uma maneira que não seria possível nas leis da física clássica. Emaranhamento quântico é um fenômeno no qual as partículas parecem estar conectadas a grandes distâncias. Quando as ações são realizadas em uma das partículas, as mudanças correspondentes são observadas nas outras simultaneamente. O emaranhamento quântico é um fenômeno físico frequentemente invocado para modelos mentais quânticos. Este efeito ocorre quando pares ou grupos de partículas interagem de forma que o estado quântico de cada partícula não pode ser descrito independentemente da outra , mesmo quando as partículas estão separadas por uma grande distância. Em vez disso, um estado quântico deve ser descrito para todo o sistema. As medições de propriedades físicas, como posição, momento, spin e polarização, realizadas em partículas emaranhadas, são correlacionadas. Se uma partícula é medida, a mesma propriedade da outra partícula se ajusta imediatamente para manter a conservação do fenômeno físico. De acordo com o formalismo da teoria quântica, o efeito da medição acontece instantaneamente, não importa a distância entre as partículas. A computação quântica usa fenômenos da mecânica quântica, como superposição e emaranhamento. O computador quântico é  diferente dos computadores eletrônicos digitais binários baseados em transistores. Enquanto a computação digital comum requer que os dados sejam codificados em dígitos binários (bits), cada um dos quais está sempre em um dos dois estados definidos (0 ou 1), a computação quântica usa bits quânticos, que podem estar em superposições de estados. Um dos maiores desafios é controlar ou remover a decoerência quântica. Isso geralmente significa isolar o sistema de seu ambiente, pois as interações com o mundo externo fazem com que o sistema entre em descoerência. Outra possível abordagem conceitual é usar mais uma experiência  bizarra da mecânica quântica , o gato de Schrödinger , como analogia para entender um campo diferente de estudo como a consciência. Erwin Schrödinger idealizou uma experiência de pensamento capaz de criar o emaranhamento de um sistema em grande escala. Um gato é preso  em uma câmara de aço, junto com um contador Geiger e um minúsculo fragmento de substância radioativa.  Passado algum tempo é provavel que um dos átomos se decomponha, mas também, com igual probabilidade de nao se desintegrar.No caso da desintegração de um átomo, a energia decorrente do fenômeno é capaz de acionar um relê. A ativação do relê aciona um martelo que estilhaça um pequeno frasco de ácido cianídrico. Se deixarmos todo este sistema entregue a si mesmo por uma hora, dir-se-ia que o gato ainda vive quando nenhum átomo decaiu. O primeiro decaimento radioativo seria sificiente para envenenar o gato. De acordo com Schrödinger, a interpretação de Copenhague implica que o gato está vivo e morto até que o estado seja observado. O sistema deixa de ser uma superposição de estados e passa a ser um ou outro quando ocorre uma observação. Enquanto a caixa está fechada, o sistema existe simultaneamente em uma superposição dos estados  gato morto e  gato vivo. Somente quando a caixa é aberta com a observação realizada é que a função de onda colapsa em um dos dois estados. Este famoso experimento mental de Schrödinger levanta a questão: quando um sistema quântico deixa de existir como uma superposição de estados e assume um resultado único?.  O ato de tomar uma decisão é análogo ao ato de abrir a caixa para reduzir o cérebro de uma combinação de estados a um estado único. Essa analogia sobre a tomada de decisão usa um formalismo derivado da mecânica quântica, mas não indica o mecanismo real pelo qual a decisão é tomada. Dessa forma, a ideia é semelhante à cognição quântica.  A cognição quântica é baseada no paradigma quântico através do qual o processamento de informações por sistemas complexos como o cérebro pode ser matematicamente descrito na estrutura da informação quântica e teoria da probabilidade. Resumindo, podemos dizer que este modelo usa a mecânica quântica apenas como uma analogia, mas não propõe que a mecânica quântica seja o mecanismo físico pelo qual ela opera.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mecânica quântica é um modelo matemático que pode fornecer algumas previsões numéricas extremamente precisas. Portanto, não é impossível que o modelo possa fornecer uma previsão precisa sobre a consciência que confirmaria que um efeito quântico está envolvido. Se a mente depende de efeitos da mecânica quântica, a verdadeira prova é encontrar um experimento que forneça um cálculo que possa ser comparado a uma medição experimental. Ele deve mostrar uma diferença mensurável entre um resultado de computação clássico em um cérebro e um que envolve efeitos quânticos. O principal argumento teórico contra a hipótese da mente quântica é a afirmação de que os estados quânticos no cérebro perderiam coerência antes de atingirem uma escala em que pudessem ser úteis para o processamento neural. Para Henry Stapp a mente de não tem sua própria função de onda ou matriz de densidade, mas, no entanto, pode agir sobre o cérebro usando operadores de projeção. Tal uso não é compatível com a mecânica quântica padrão porque é possível anexar qualquer número de mentes fantasmagóricas a qualquer ponto do espaço que atue sobre os sistemas quânticos físicos com quaisquer operadores de projeção. Stapp argumenta a partir da Mecânica Quântica Ortodoxa de John von Neumann que o estado quântico entra em colapso quando o observador seleciona uma das possibilidades quânticas alternativas como base para ações futuras. Ele propôs que as ondas de probabilidades quânticas são reduzidas de um conjunto de valores para um único número apenas quando interagem com a consciência. O colapso, portanto, ocorre na expectativa de que o observador se associe ao estado quantico. A ideia de que um efeito quântico é necessário para o funcionamento da consciência ainda pertence ao reino da filosofia. Penrose propõe que seja necessário, mas outras teorias da consciência não indicam que seja necessário. Por exemplo, Daniel Dennett propôs uma teoria chamada modelo de rascunhos múltiplos que não indica que os efeitos quânticos são necessários em seu livro Consciousness Explained, de 1991. [55] Um argumento filosófico de qualquer lado não é prova científica, embora a análise filosófica possa indicar diferenças importantes nos tipos de modelos e mostrar que tipo de diferenças experimentais podem ser observadas. Mas, uma vez que não há um consenso claro entre os filósofos, não é um suporte conceitual que uma teoria da mente quântica seja necessária. As hipóteses associadas a mente quântica permanecem especulação hipotética, conforme opiniãoa de vários cientistas, como Penrose e Pearce que admitem isso em suas discussões. Até que façam uma previsão que possa ser  testada por experimento, as hipóteses não são baseadas em evidências empíricas. A demonstração de um efeito mental quântico por experimento é necessária. Existe uma maneira de mostrar que a consciência é impossível sem um efeito quântico? Pode um computador digital não quântico suficientemente complexo ser mostrado como incapaz de consciência? Talvez um computador quântico mostre que os efeitos quânticos são necessários. Em qualquer caso, computadores complexos que sejam digitais ou quânticos podem ser construídos. Isso poderia demonstrar que tipo de computador é capaz de pensamentos conscientes e intencionais. Mas eles ainda não existem e nenhum teste experimental foi demonstrado. Amit Goswam diz que as escolhas conscientes não se dão no estado ordinário de consciência, sob a regência do ego, e, sim, no estado não ordinário de consciência, ou seja, quando nos integramos ao todo, ao cosmo. Esse conceito é muito importante e precisa ser entendido corretamente. Ele diz respeito à interconexão existente entre todas as pessoas e as coisas fora do espaço tempo, ou seja, o sistema de coordenadas usado pela física tradicional. É algo muito sutil. Isso prova que os místicos estavam certos sobre a existência de duas realidades: uma ordinária e imanente, relacionada ao mundo material, e outra sensível e transcendente, associada à dimensão espiritual, mas ambas entrelaçadas. Os próprios físicos admitem que a mecânica quântica é extremamente estranha, e em escalas extremamente pequenas por curtos períodos de tempo, todos os tipos de coisas estranhas acontecem. Na verdade, podemos fazer fenômenos quânticos estranhos acontecerem. Assim sendo, podemos dizer que essa pode ser mais uma das estranhezas do universo quântico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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  3. ATMANSPACHER, H. Quantum Approaches to Consciousness". Stanford Encyclopedia of Philosophy. May 19, 2011; texto disponível em https://plato.stanford.edu/entries/qt-consciousness/
  4. BRIAN J. FLANAGAN Are Perceptual Fields Quantum Fields?,  texto disponível em https://www.wordassociation1.net/FieldWork.html
  5. BALL, P.- The-strange link between the human mind and quantum-physics, 2017, disponível em http://www.bbc.com/earth/story/20170215-the-strange-link-between-the-human-mind-and-quantum-physics
  6. JIBU, M.  e YASUE,K.  What Is Mind? Quantum Field Theory of Evanescent Photons in Brain as Quantum Theory of Consciousness, Informatica, Vol. 21, No. 3, 1997, pp. 471-490, texto disponível em https://www.semanticscholar.org/paper/What-is-Mind-Quantum-Field-Theory-of-Evanescent-in-Jibu-Yasue/b07e7e75f1cd69e065855616b296833e86e4a204
  7. PRIBRAM,K.H.Consciousness Reassessed- Mind and Matter, disponível em https://www.researchgate.net/publication/233583869_Consciousness_Reassessed - December 2003
  8. PENROSE, R. - A mente nova do rei, computadores, mentes e as leis da Física, texto disponível em https://www.scielo.br/pdf/rae/v36n1/a07v36n1.pdf
  9. PHILPAPERS Foundation- Consciousness and the Interpretation of Quantum Mechanics, texto  disponível em https://philpapers.org/browse/consciousness-and-the-interpretation-of-quantum-mechanics

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