28/03/2017

Escola Nacional de Circo forma turma reconhecida pelo MEC

A Escola Nacional de Circo (ENC) celebra, em maio de 2017, a formatura da primeira turma de artes circenses reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). A escola é a única do País mantida diretamente pelo Ministério da Cultura por meio da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

A instituição, localizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ), é reconhecida internacionalmente. O quadro de alunos conta com 55 estudantes de sete países e 17 estados brasileiros, dos quais todos contam com bolsa de estudos integral.

“O circo vinha sofrendo muitos reveses, mas começa a se transformar. Essa formatura é um marco no sentido de desmarginalizar o circo. Estamos trabalhando também na retomada dos editais”, afirma o presidente da Funarte, Stepan Nercessian.

Atualmente, a ENC oferece aulas em dois turnos. Os estudantes, admitidos por meio de concurso público, aprendem técnicas como manipulação de malabares, acrobacias e equilíbrio.

O curso técnico é ministrado em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) e dura sete semestres. Ao final das aulas, os estudantes performam um espetáculo de formatura. De acordo com o coordenador da escola, Carlos Vianna, a formação que a ENC disponibiliza atende às demandas da sociedade.

“Temos um trabalho muito importante de resgate da tradição do circo. Também desenvolvemos novas potencialidades, criando números e espetáculos inéditos. O diretor italiano Roberto Magro coordena o projeto, que envolve oito turmas”, explica o coordenador. Ele ainda conta que os 35 anos da escola serão comemorados de 13 a 21 de maio, com apresentações diferentes a cada dia.

Circo e tradição

A Escola Nacional de Circo foi criada em 1982 pelo circense Luís Olimecha e por Orlando Miranda. A equipe conta com profissionais de mais de 30 anos de carreira artística. Alguns deles faziam parte, inclusive, da equipe que fundou a instituição.

A escola está situada na Praça da Bandeira, ponto tradicional de armação de circos no século 19 e início do século 20. O terreno, de 7 mil metros quadrados, abriga uma lona moderna de quatro mastros, com capacidade para 1,2 mil espectadores.

O espaço possui salas de aula, dança, auditório, musculação, fisioterapia, refeitório e oficina para confecção e conserto de aparelhos.

 

Ministério da Cultura (27.03.2017)

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