Educação e os Ensinamentos Toltecas

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

Cruz (2023)[1], em um de seus vídeos narra sobre a Filosofia Tolteca, e em suas pontuações, a educadora ressalta a importância em entender e aprender com as civilizações antigas.

Corroborando com a educadora, Harari em seu livro Sapiens - Uma Breve História da Humanidade, publicado pela L&PM em 2016 salienta que todas as culturas humanas são legados de impérios e civilizações.

Dito isso, Cruz (2023) cita quatro ensinamentos que o povo Tolteca nos deixou como caminhos para uma vida mais digna e completa, que são a palavra, não levar nada para o lado pessoal, dar o melhor de si e não tirar conclusões.

Observe que estes ensinamentos convergem para o desenvolvimento da inteligência emocional na qual tem a base das habilidades socioemocionais.

Dessa forma, vamos entender cada pilar destes ensinamentos toltecas e como estes poderão auxiliar a educação de nossos filhos e educandos nas escolas públicas.

Como aduzido por Cruz (2023) a palavra carrega em si um poder, o que é corroborado por Azambuja em seu livro Introdução a Ciência Política, publicado pela Globo em 2003, ao enfatizar que “Verba plusquam gladium” ou seja, palavras valem mais do que espadas, o que é complementado por Andrada em seu livro Ciência Política e Ciência do Poder, publicado pela LTR em 1998 ao elucidar que a palavra é que dá sentido e caminho aos homens, a sua faina, às suas realizações e à sua existência.

Dando continuidade as falas de Cruz (2023), a questão do não levar nada para o lado pessoal faz com que conflitos sejam evitados, e ressalta o quão você controla seus sentimentos por meio autocontrole domando seu ego.

O simples não levar para o lado pessoal significa que você não está disposto a sofrer pelo o que ou outro pensa a seu respeito ressaltando o seu equilíbrio emocional e maturidade.

A terceira observação feita pela educadora supracitada está referida ao dar o melhor de si e isso vale para as todas ocasiões, seja em um relacionamento afetivo, familiar, profissional e até mesmo social.

Não dê espaço a mediocridade. Tenha atitude dando sempre o seu melhor sem esperar retribuições, afinal de contas, o que você faz define o que você é.

E o quarto e último ponto observado pela educadora está em não tirar conclusões.

Deixe que as coisas sigam o seu fluxo, e simplesmente acontecerá sempre o melhor para o nosso crescimento, assim sendo, nossas conclusões podem ser fruto de nossa imaginação errônea sobre certo acontecimento descontextualizado, sob nossa perspectiva em relação ao outro ou até mesmo sobre uma qualidade que esperamos de alguém que sequer temos.

Realmente as civilizações antigas têm muito a nos ajudar quando observada pelo senso crítico, discernindo o certo e usando como norte para um bem viver.