Educação e o Complexo do Vira-Lata
Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br
Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806
A posse do Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos deu mais força aos brasileiros de extrema direita fascista que ostenta suas mentiras estultas, realçando todo vassalismo a este país opressor.
Aqui temos uma extrema direita misógina, homofóbica, xenofóbica, corrupta e muito bem representado por falsos moralistas que se aproveitam da ignorância de seu povo (subentende neste contexto as pessoas que se deixaram levar por seus líderes religiosos, pelas pessoas sem discernimento que se renderem as fakenews e aos sofismas, enfim, a toda massa de manobra que não pensa por si própria).
Esta posse de Donald Trump evidenciou a síndrome de vira-lata que nossa extrema direita tem, a ponto de endeusar uma pessoa que representa tudo que é vil em uma sociedade.
Vale lembrar que nossos políticos simpatizantes deste presidente apenas validam a teoria de projeção, ou seja, Trump é o pior reflexo destes políticos.
Para entendermos bem, o complexo de vira-lata é uma expressão popular que descreve um conjunto de sentimentos de inferioridade e até mesmo autossabotagem.
Esta expressão está relacionada ao estigma do vira-lata que é um cão sem raça definida e para muitos é visto com um cão inferior aos cães de raça, representando metaforicamente alguém menos capaz e menos merecedor do sucesso, e isso explicita a falta de autoconfiança e insegurança.
O complexo de vira-lata é alimentado pelas comparações sociais e em concomitância, pela internalização de mensagens negativas sobre a própria pessoa.
Cabe a educação por meio da inteligência emocional fazer o aluno lidar de forma efetiva com este complexo, trabalhando o autoconhecimento de forma com que ele saiba perceber os pensamentos negativos e atuar neles.
Vale lembrar que a autocrítica é interessante para que possamos crescer, todavia ela tem que ser trabalhada de forma gentil e compreensiva consigo mesmo. Antes de se criticar, busque entender seus erros e limitações como um processo de aprendizagem.
A educação precisa reforçar as conquistas e qualidades de seus alunos, afinal de contas, são suas conquistas, e muitas vezes, o aluno rompeu uma barreira que só ele consegue dimensionar e uma maneira de fazer com que isso seja aplicado é reforçando estas pequenas vitórias elevando gradativamente a sua autoestima, sem comparação com terceiro, afinal de contas, somos indivíduos, seres ímpares e cada um com sua especificidade.
Todos têm a sua própria trajetória e vivência, e que o outro faz ou fez, não diminui suas habilidades e valores, assim sendo, a comparação deve ser feita consigo mesmo buscando sempre ser melhor do que é.
Obviamente existem muitas outras situações que nos ajudam a sair deste complexo de vira-lata, mas o seu principal cerne está no seu poder de conhecimento e discernimento para mudar a sua realidade como protagonismo cognoscente.
Enfim, somos herdeiros de nossas escolhas, dito isso, que possamos escolher sempre o melhor para o nosso crescimento e que este tenha como alicerce a ética, a equidade e o respeito.