13/04/2022

Educação e a Preguiça Intelectual

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br


A seara da educação é uma seara fértil, mas para isso, faz-se mister preparar o terreno, e neste terreno não poderá em momento algum existir a preguiça intelectual, pois o pensar crítico desenvolvendo no aluno um protagonismo cognoscente faz com que o educando alcance discernimento para analisar a atual conjuntura. 
Educação e preguiça intelectual são coisas que não podem coexistir, pois quando a segunda impera fica notório perceber na política e nos políticos que nos representam, pois somos representados pelos dejetos da sociedade, a qual corrupto prega por honestidade, pedófilo prega por valor da família, verdadeiros assassinos pregando por direito à vida, fascistas exigindo direito à liberdade, militar traficando drogas, patriotas defendendo imperialismo, médicos instigando pelo uso do placebo, enfim, a sociedade virou um caos moral.
A preguiça intelectual além de nos iludir, faz com que acolhamos inverdades propagadas pelas fakenews, transformando-as em verdades inquestionáveis alimentadas pela alienação impulsionada pela idolatria a um ser vil, insano e néscio.
Hodiernamente, o ato de educar tem exigido esforços hercúleos por parte dos professores, por motivos como: imposição de crenças limitantes; desvalorização da classe; sucateamento das escolas públicas, corrupção pago a ouro no MEC, a não laicidade no processo educativo, dentre outros.
Em contrapartida, casos assim têm também reforçado mais a coletividade da classe, tornando-a coesa em relação a seus direitos e também deveres do Estado. 
Combatendo a preguiça intelectual, combateremos todas as mazelas citadas acima e proporcionaremos a nossos educandos o protagonismo e a criticidade necessários para a equidade e redução da miséria que tem crescido progressivamente. 
As informações supracitadas, são corroborados por mim no livro Educação um Ato Político publicado pela Autografia em 2019, quando aduzo que o educar é fazer com que o aluno alcance todo o seu potencial, sendo no lado humanista, intelectualidade, afetividade e na efetividade em levar seus hábitos para a realização de um ideal.
Dando continuidade, a educação é um processo de construção e reconstrução e este processo não pode se limitar a um simples constatar da realidade e sim, nela intervir.

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