15/04/2025

Educação Disruptiva

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

 

É sabido que a inovação disruptiva está intrinsecamente relacionada com a criação de um novo produto e/ou serviço e/ou tecnologia que vem para substituir o modelo já existente por meio de uma solução inovadora e superior, assim sendo, a educação disruptiva tem o seu foco em estabelecer algo inovador para melhorar a qualidade da educação.

Cabe observar que para que ocorra a educação disruptiva, ela não necessariamente deverá focar nas tecnologias, mas principalmente nos novos métodos que fomentam o processo ensino aprendizagem exigindo de certa forma, uma maior interação com os discentes, para que eles saiam da passividade e passem a ser também agentes transformadores de suas próprias realidades.

O fato é que as tecnologias estão aí para auxiliarem a educação de qualidade e cabem aos docentes terem esta percepção e fazerem bom uso das mesmas, ressignificando de certa forma, suas metodologias outrora alicerçadas ainda no método tradicional em que o aluno é apenas um depositório de informações.

Alguns fatores devem ser considerados para que a educação disruptiva seja efetivada da melhor forma possível na qualidade e competência que primem pelo desenvolvimento integral do discente, assim sendo, esta educação disruptiva deverá trabalhar de forma mais customizada facilitando desenvolver o seu verdadeiro potencial.

Tendo em consideração as Tecnologias da Informação e Comunicação, faz-se necessário que os educandos tenham acesso a este universo, tornando-se nativos digitais para que possam explorar estas tecnologias de forma correta e extrair delas conteúdos que farão diferencial para a sua formação.

Dito isso, uma forte aliada para a educação disruptiva está na Inteligência Artificial, ao qual possibilitará uma análise mais assertiva quanto ao desempenho e desenvolvimento de cada discente, facilitando dessa forma, a recomendação de atividades bem como recursos educacionais necessários para aquele aluno em específico, o que converge com a ideia de um conteúdo educacional personalizado atendendo as necessidades de cada aluno.

O fato é que a educação disruptiva tem que impulsionar o aluno a um pensamento crítico, desenvolvendo habilidades para que o discente possa ter discernimento, analisando e confrontando informações e desenvolvendo dessa forma o seu protagonismo cognoscente.

Cabe observar que para que ocorra a educação disruptiva, faz-se imperioso rever as metodologias, não se limitando ao espaço escolar, mais precisamente salas de aulas, e instigar outras formas de produção de conhecimento como congressos, encontros, seminários, mesa-redonda, simpósios, painéis, fóruns, conferências, jornadas acadêmicas, debates dentre outros que permitirão o aluno desenvolver sua autonomia intelectual além de proporcionar mais interação com o meio.

O fato é que para que haja uma educação disruptiva, deverá haver docentes preparados para o novo, já que o educar é um processo que não deverá em momento algum, subtrair as experiências e vivências dos educandos.

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