Educação Aprendendo com a Psicologia Social

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

Como visto no texto A Psicologia Social Auxiliando a Educação Pública[1], ela busca a teoria e a práxis como cerne para transformação social do indivíduo e com isso, auxilia intervenções relacionadas ao contexto social, auxiliando dessa forma as classes que se encontram em áreas de riscos sociais, isto é, classes menos favorecidas.

A psicologia social é o suporte basilar para o enfrentamento das desigualdades, injustiças sociais, transformações dos contextos sociais dentre outros reveses que subtraem a dignidade do povo brasileiro.

Para entender e ressaltar a importância da psicologia social, basta pesquisarmos sobre o experimento realizado pelo biólogo, psicobiólogo, geneticista e professor universitário Curt Richter que é uma referência na compreensão do poder da esperança em relação ao enfrentamento das dificuldades e situações de risco de morte[2].

Seu experimento visto como cruel nos dias de hoje foi de suma importância para a psicologia social, já que ele usou ratos em suas experiências, custando a vida de dezenas, todavia o seu trabalho demonstrou a importância do otimismo e da esperança na vida das pessoas.

Sendo assim, Curt Richter em primeiro momento, colocou uma dúzia de ratos em frascos de vidro cheios de água e observou como se afogavam. Eram jarros grandes sem chances de os ratos se agarrarem nas beiradas e escaparem.

O óbito destes ratos se deu por afogamento, após 15 minutos de tentativas frustradas de escaparem e por estarem abatidos e cansados.

Depois dessa observação, Curt Richter colocou mais uma dúzia de ratos na mesma situação, entretanto, quando se aproximou do tempo anterior suportado pelos ratos, o cientista os retirou e secou um a um, deixando-o descansarem por um tempo considerável, em seguida os inseriu novamente nos frascos para um segundo teste.

Interessante foi o resultado a seguir. O limite no primeiro experimento era de 15 minutos, com este novo experimento, o tempo passou para 60 horas.

A conclusão é que os ratos sobreviveram por tanto tempo porque acreditaram que seriam salvos, e por isso resistiram ao cansaço e não se deixaram abater.

Essa pesquisa pode ter sido cruel, mas revelou algo que nós educadores sempre acreditamos, que nossos alunos podem fazer muito mais do que fazem e serem o que desejarem ser em termos de profissão e ascensão social, desde que que sejam motivados, incentivados para nunca desistirem ou abandonarem seus sonhos.

Dito isso, é notório perceber que a educação junto com a psicologia social permitirão o educando não apenas sonhar com um futuro melhor, mas ser o seu próprio protagonista para que este futuro seja efetivado mediante seus esforços.