04/10/2022

DESENVOLVIMENTO DAS CÉLULAS T DE MEMÓRIA E A RESPOSTA CONTRA PATÓGENOS NA INVASÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR

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MENDONÇA, João Paulo Santos Neves.*;

SILVA, Ana Vitoria dos Santos R. Gomes.**;

MORAES, Samira Cristina Ruiz.**;


* Professor Orientador. Docente na Universidade de Cuiabá – Campus Primavera do Leste. Mestre em Ciências da Educação. Especialista em Docência do Ensino Superior. Graduado em Química e Pedagogia.

**Graduandas do curso em Fisioterapia pela Universidade de Cuiabá – Campus Primavera do Leste.


      Para nos prevenirmos contra vírus e bactérias nosso sistema imunológico trabalha de diversas formas para nos proteger, incluindo as células T de memória, sendo o sistema dividido em imunidade inata e adquirida. No sistema tegumentar é composto por várias partes sendo cada uma delas com mecanismos de defesa, cada uma sendo uma barreira efetiva contra patógenos. Esse sistema nos protege de lesões, radiação solar.

      Nosso sistema tegumentar diariamente somos vítimas de de vírus e bactérias, quando estamos com sapatos fechados ou ate mesmo transpirando, eles agem trazendo o mal odor, o importante sabendo que mesmo sendo exposto a essa invasão nosso organismo entra em ação para que temos a resposta contra ele.

      Este artigo busca trazer para a discussão; a importância do desenvolvimento das células T de memória e a resposta contra patógenos na invasão do sistema tegumentar. Na primeira etapa analisamos as células T de memória da formação ao destino, já na segunda etapa observamos os patógenos do sistema tegumentar, na última etapa ação das células T de memória frente a invasão do sistema tegumentar.

CÉLULAS ‘T’ DE MEMÓRIA – DA FORMAÇÃO AO DESTINO

      As células do nosso sistema imunológico são bem organizadas para terem sua resposta e seu destino, possuem os linfócitos sendo as células de memorias quem atuam na resposta o que irá combater aquele patógeno, conferindo a imunidade naquela certa região.

      Essas células permitem que nosso organismo não soframais um combate contra esses patógenos, são especificas nas resposta imunológica para cada antígeno, cada vez que o organismo ficar exposto as células de memória reconhecem e já sabem a sua função para proteger o organismo.

      Conforme essas células atuam elas tem a capacidade de por muitas vezes não permitir o mesmo patógeno nos prejudicar, somente uma vez. É de extrema importância elas estrem atuando no nosso organismo para estarmos sempre preparados.

      Os tipos de células T CD4 e CD8 são selecionadas no timo, podem ter uma diferenciação entre elas. As células T tem de origem no tronco residindo na medula óssea, elas migram pelo sangue chegam no timo, introduzindo. Durante esse processo essas células tem sua diferenciação, desde o momento de formação ao seu ponto de chegada.

      A fisioterapia ajuda a desenvolver e ativar o sistema imunológico no sistema tegumentar e servindo como analgésico. É importante sabermos o desenvolvimento do sistema imunológico onde começa a se desenvolver na fase embrionária levando a ser concluído por volta dos 12 anos de idade, o individuo sendo vacinado ajuda a imunizar e proteger seu organismo.

      Células T são um conjunto de linfócitos do sistema imunológico, onde reconhecem e correspondem seu antígeno, são desenvolvidas na oitava semana de gestação, onde há vários tipos de formação dessas células, sendo importante a de memória.

AÇÃO DAS CELULAS T DE MEMORIA FRENTE A INVASÃO DO SISTEMA TEGUMENTAR

      Célula T, é um tipo de leucócito ou glóbulo branco com um papel essencial no sistema imunitário. Nosso sistema imunológico é responsável pela defesa do nosso organismo. O sistema imunológico é muito eficiente para combater aos micro-organismos invasores, na remoção das células mortas, renovação de determinadas estruturas, memória imunológica, entre outras funções.

      O nosso organismo reage rapidamente contra microorganismos quando reconhecidos pelo nosso sistema imunológico. As células do sistema imunológico são organizadas, tendo cada uma sua função específica. Se o organismo entrar em contato com qualquer agente infeccioso, ele irá desenvolver linfócitos especiais, que são chamados de células da memória, capazes de reconhecer esse agente infeccioso.

      Essas células permanecem em nosso organismo pelo resto de nossas vidas, mesmo sem termos nenhum tipo de contato com esse agente infeccioso. As células T de memória que por sua vez tem conhecimento do antígeno por se encontrarem previamente com ele em anteriores infecções virais ou bacterianas, ou vacinas ou pelo encontro com células cancerígenas, vivem por um tempo longo em inatividade, mas no segundo encontro com o mesmo invasor faz com que se reproduzam rapidamente e originem uma resposta imunitária (secundária) mais rápida e forte do que a que se produziu pela primeira vez que teve contato com o invasor (resposta primária).

      Os sistemas biológicos estão sujeitos a controles reguladores complexos. O sistema imune não é uma exceção. É sabido que o sistema imune tem o potencial de gerar linfócitos contra auto antígenos. O equilíbrio homeostático do sistema imune é atingido a uma resposta celular e humoral saudável. Agentes inflamatórios, químicos, físicos ou infecciosos, induzem intensa resposta imunológica.

      Por muitos microrganismos e infecções que podem acometer todo o organismo humano, o seu sistema imune é bem preparado para lidar com tais ameaças. Ele é composto por diferentes barreiras que vão desde a pele até os glóbulos brancos (imunidade inata), anticorpos (imunidade adquirida), dentre tantos outros.

      Imunidade inata, no caso é a primeira linha de defesa da criança, pela qual ela já nasce e é capaz de controlar e prevenir diversas infecções. É a imunidade inata que avisa ao organismo sobre a presença do vírus e tenta combatê-los. Caso o vírus consiga vencer esta primeira barreira, são acionados pelo organismo os mecanismos de defesa adaptativa, com formação de anticorpos contra esses vírus. A resposta imune contra eles frequentemente resulta em dano tecidual, que poderia ser mais intenso se não fosse a interferência dos mecanismos reguladores.

      Devido a presença de terminações nervosase receptores especializados, nossa pele transmite no corpo varias informações relativas ao meio externo. Tais como alterações de temperatura, um toque ligeiro, pressão ou trauma doloroso estimulam os receptores tegumentares. Estes receptores, por seu turno, alertam o sistema nervoso central sobre o fato, que possibilita seja deflagrada  uma  ação  apropriada.  Esta ação pode ser simples e automática, como retirar a mão do fogo, ou pode requerer um ato mais complicado como decidir que tipo de agasalho deve ser usado.

      A pele está envolvida em uma função especializada que produz a vitamina D, na presença de raio solar ou de radiação ultravioleta, um dos esteroides encontrados na pele, quando alterado forma vitamina D3 ou seja (colecalciferol). Depois de ser metabolicamente transformada, a vitamina D3 participa da absorção do cálcio e de fosfato de origem alimentar. A vitamina D3 é ainda importante na manutenção do nível de cálcio e fosfato no corpo facilitando assim, o crescimento normal dos ossos e seu reparo após uma fratura.

PATÓGENOS DO SISTEMA TEGUMENTAR

      O envelhecimento é um processo natural que acontece com todo mundo, quando ocorre o processo de envelhecimento, acontece diversas mudanças no organismo, principalmente na pele, pois devido ao logo do tempo pode estar relacionada com a idade, fatores ambientais ou nutricionais, assim, o sistema tegumentar tem mudança na espessura da derme, causando a perda das fibras de colágenos, deixando a pele mais flácida.

      As fibras de colágeno e elásticas pode gerar uma deformidade e ocorre um processo de afinamento, com isso essas alterações vão estar interligadas às alterações da massa muscular e danos na hipoderme resultando assim o enrugamento. A pele é um órgão que fica exposto a muitas poluições, ao sol, e também a falta de cuidado. Sendo assim, esse envelhecimento de pele facial das pessoas é considerável 80% relacionada a alta exposição solar, a qual se considera como foto envelhecimento.

      O envelhecimento cutâneo da pele, ocorre nas áreas da pele protegida e clinicamente é caracterizado por atrofia da derme, redução do tecido adiposo e rugas finas. Esse em velhecimento cutâneo, está associado à perda de tecido fibroso, renovação celular lenta e à redução da rede vascular e glandular. Além disso, a função de barreira que preserva a hidratação celular também fica lesada.

      A pele com exposição a muito tempo ao sol, apresenta mudanças, como aumento de flacidez devido ao acumulo de matéria elástico anormal da pele, rugas mais profundas, e também aparecimento de sulcos.

      A pele a muito exposta ao sol, tem grandes riscos de apresentar foto carcinogênese. O risco de câncer de pele em idosos é atribuído aos seguintes fatores: aumento de exposições UV e o tempo em que fica exposto.

      A exposição solar com mais intensidade pode adiantar o aumento do envelhecimento da pele, podendo levar a formações de radicais livres e elementos reativos para o oxigênio, que são interligados a radiação solar. As alterações que podem modificar a espessura da pele, onde causa a queimadura, flacidez, rugas, o fator natural de hidratação reduzido, causando assim cicatrizes.

      A ulcera crônica de perna em idosos é muito comum. A úlcera de perna pode ser definida como uma ulceração abaixo do joelho em qualquer parte da perna, isso inclui o pé, classificado como uma ferida crónica, ou seja, uma ferida que permanece parada em qualquer uma das fases do processo de cicatrização por um período de 6 semanas ou mais, e requer cuidados.

      A causa mais comum dessas ulcerações são doenças venosas e arteriais. A hipertensão arterial, anormalidades metabólicas, diabetes melittus, vasculites, câncer de pele são causas não comum de ulceração na perna e deve ter um diagnóstico diferencial.

      Os benefícios para os pacientes com ulceras nas pernas são o uso de bandagens compressivas, ao nível de seu status vascular, já, nos pacientes com ulceras venosas, o tratamento correto e mais recomendado são as técnicas de bandagem.

      Bandagens de múltiplas camadas, são eficazes, porém é de maior custo, quando combinado com cuidados básicos para ulceras de perna. O efeito com medicação para doenças venosas e arteriais tem sido frustrantes e os curativos locais são importantes em caso de ulcera que não se recomenda a terapia compressiva.

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