12/10/2022

DEGENERAÇÃO CELULAR – APLICAÇÃO DE CÉLULAS TRONCO EM PACIENTES COM LESÃO NA MEDULA ESPINHAL

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MENDONÇA, João Paulo Santos Neves.*;

ESCOBAR, Emily Fabiana Barreiras.**;


* Professor Orientador. Docente na Universidade de Cuiabá – Campus Primavera do Leste. Mestre em Ciências da Educação. Especialista em Docência do Ensino Superior. Graduado em Química e Pedagogia.

**Graduandos pela Universidade de Cuiabá – Campus Primavera do Leste.


      Basicamente existem dois tipos de células-tronco: Células-Tronco extraída de tecidos maduros como medula espinhal e cordão umbilical (esse tipo de célula é mais restrita em termos de formar novos tecidos formando apenas alguns tipos de tecido); Células-Tronco Embrionárias, (que têm a capacidade de formar/produzir qualquer tecido do corpo. Sendo muito utilizada para tratamentos de lesões na medula espinhal, por exemplo, em decorrência de acidentes graves de carro, moto etc). Células-Tronco são indiferentes e não especiais, podem se multiplicar por um grande período e ainda assim, se caracterizam como indiferenciadas. Dessa forma um pequeno número de células dará origem a várias outras semelhantes e ainda, podem gerar células características de um determinado tecido, órgão.

      Em 2016, o site da University of Southern California (USC) publicou uma matéria, onde descreveu  que o Dr. Charles Liu, diretor do Centro de Restauração Neurológica, realizando teste de estudo, injetaria células-tronco diretamente na medula espinhal de Kristopher Boesen, de 21 anos, onde acabou sendo lesionado após um grave acidente de carro. Segundo a universidade, duas semanas após a instalação já havia alguns sinais de melhora. Logo depois de três meses, Kris estava realizando atividades básicas, como se alimentar sozinho enviando mensagens em seu smartphone, escrevendo seu próprio nome e conseguindo manusear a cadeira de rodas sozinho.

      Agora em 2021, pesquisadores da universidade de Yale reportaram no Journal of Clinical Neurology and Neurosurgery melhoras significativas em um paciente que foi submetido a uma terapia celular para lesão na coluna.

      Recentemente, em 2021, estudos realizados na Universidade de Yale relataram ao jornal Journal of Clinical Neurology and Neurosurgery que houve uma melhora significativa no paciente que havia iniciado terapia celular para uma lesão na medula espinhal. De acordo com os estudos, mais da metade dos pacientes apresentaram uma melhora significativa nas funções motoras logo após algumas poucas semanas do transplante de células-tronco, como por exemplo, poder caminhar ou voltar às suas funções normais com as mãos. Até o presente momento não foram observados efeitos colaterais.

POTENCIAL, FASES E REALIZAÇÕES CLÍNICAS NA ÁREA DE ESTUDO DAS CÉLULAS-TRONCO A MULTIPLICAÇÃO E AUTO RENOVAÇÃO

      A pesquisa com células-tronco é forte em uma divisão de três níveis sucessivos: pré-clínico, clínico e básico . A fase pré-clínica envolve testes de diligência e segurança em animais. Na fase clínica, são realizados testes de segurança e compatibilidade em humanos. A básica consiste em identificar células, seus mecanismos e suas capacidades. As terapias celulares estão apostando sem sucesso nesta tecnologia regenerativa no tratamento de diversas condições, como agentes de envelhecimento, traumas e algumas doenças evolutivas degenerativas. Os cientistas dividem-se em dois grupos: células-tronco embrionárias e células-tronco mesenquimais (Rehen, Paulsen). As células originam-se de uma massa de células embrionárias, cinco células ou dias de fecundação, e são capazes de se desenvolver em uma variedade de células e tecidos. As células-tronco são produzidas de tecidos de desenvolvimento de partes e são em modelos diferentes dos corpos avançados, capazes de produzir os tecidos de onde são produzidos os subtipos de origem. “A célula mesenquimal tem a propriedade de atuar no microambiente da injúria. Ela migra para a área da lesão e ajuda a proteger os neurônios”, explica o biólogo Thiago Borsoi Ribeiro.

      As células-tronco tiveram um grande avanço na área medicinal desde as primeiras abordagens. Já conseguimos perceber alguns benefícios em decorrência do uso de células-tronco,essas células são uma das maiores esperança no estudo clínico atualmente, em um futuro no qual a área da saúde e estudos são realizados e automatizados constantemente, em termos de se ter novos meios, técnicas e novas maneiras de tratamento de doenças, que ainda são inimagináveis pela área da medicina.As novas descobertas serve não somente para os pacientes, mas para todo os envolvidos, familiares amigos e a equipe de acompanhamento que convivem diariamente,basicamente,com a tal situação. como uma possível  forma de senar positivamente o quadro de alguns doentes, as células-tronco seria uma ótima chance de saída e cura, para inúmeros problemas.Atualmente sabemos de processos mais demorados apresentados como,  o transplantes de órgãos,  que pode sim ter maior facilidade com a  aplicação das células-tronco, de maneira menos ofensivo, onde pode acabar restaurando o tecido e/ou órgão enfraquecido de maneira eficaz, gerando maiores chances para a cura ao paciente.

      Muitos médicos cirurgiões,consideram estas descobertas como novas possibilidades e uma excelente área de pesquisas e desenvolvimento da saúde, que no futuro será muito promissora,tendo em comparação os demais estudos em desenvolvimento das diversas especializações da medicina. Entretanto, esse processo necessariamente é realizado após  confirmação de um médico clínico geral, onde o mesmo confirma os benefícios do uso de células-tronco para a saúde, tratados até o presente momento, ou seja, diversas análises sugerem que os benefícios da utilização de células-tronco são verdadeiro, mesmo que haja um enorme e cansativo caminho de pesquisas e testes a percorrer.

      Há um grande potencial nas pesquisas que se ampliam em suas capacidade de reparação específica ao ser humano por meio da regeneração de tecidos, órgãos até mesmo quaisquer tipo de membros do corpo lesionado ou debilitado, ressalta que doenças dos sistema hematológico, nervoso central e cardiovascular (como: infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, acidente cerebral, esclerose múltipla, traumatismo medular), é caracterizado com os maiores alvos para reconstrução de tecidos não reparáveis, onde, o objetivo da telomerase é adicionar sequências específicas e repetidas de DNA ao final de um cromossomo. Permitindo que as células se proliferam. Assim, foram iniciados testes para a aplicação de células-tronco embrionárias e células-tronco mesenquimais para o tratamento de tendinite, o tendão do músculo flexor digital superficial de equinos. Os resultados revelaram que as células-tronco embrionárias apresentam uma maior taxa de permanência que as células-tronco mesenquimais, encontrando-se em todas as áreas de dano tecidual, diferentemente das células-tronco mesenquimais, que apenas se manteve no local aplicado. Logo, durante todos os 90 dias da realização do experimento, as células-tronco embrionárias não tiveram nenhuma indução de resposta imune ou formação de tumores no local de aplicação. Células-tronco têm como fonte de tecido para transplante e apresentam uma grande capacidade de multiplicação e auto renovação, além de responderem a estímulos externos e a resposta imune induzida pode dar origem a diferentes gêneros celulares especializados. assim os estudos e avanços todos baseados em células-tronco têm mostrado resultados muito significativos. Além disso, todas as células-tronco, embrionárias ou não, podem fornecer aos humanos novos tratamentos, ainda, estudos também provaram que todas as células podem ser multiplicadas em laboratório e transformadas em tipos específicos de células, este processo é chamado de regeneração, e é essencial para substituir órgãos danificados. O progresso biotecnológico emergente permite a criação de muitos tratamentos que salvam vidas por meio de células-tronco.

      Por meio disso, muitos pacientes que sofrem de doenças anteriormente intratáveis ​​têm um novo sentimento de esperança. Apesar disso, os resultados permanecem introdutórios, exigindo um exame minucioso ao se compartilhar novas descobertas. Isso é particularmente importante ao compartilhar descobertas para fins terapêuticos deste porte. Anteriormente, acreditava-se que a criação de novos neurônios era impossível devido à existência de células-tronco no cérebro. No entanto, descobertas recentes adiaram essa teoria e substituíram a esperança por um otimismo renovado. Não só a terapia celular pode substituir a doença cardíaca, o mesmo pode ser dito para procedimentos neurológicos e neurocirúrgicos. Os distúrbios do sistema nervoso central dificultam a recuperação de danos em outros órgãos. Isso se deve à complexidade da função do sistema nervoso, que dificulta o reparo após o dano causar um comportamento desnorteado no sistema.

      Além disso, fatores naturais como idade ou após-doenças são algumas condições que interferem na capacidade de troca de células nesse sistema, tornando as intervenções tradicionais como medicamentos, cirurgia e fisioterapia as mais aceitas e utilizadas com base no prognóstico da doença, distúrbios neurológicos graves. A mídia continua divulgando os resultados dos experimentos de forma distorcida, criando falsas expectativas. Isso acaba dificultando o trabalho dos profissionais que cuidam dos distúrbios neurológicos, pois são pressionados pelos pacientes e familiares a adotar qualquer tratamento, mesmo que não haja dados suficientes para comprovar a eficácia e segurança desses tratamentos.

EXAMINAÇÃO E MÉTODOS CIRURGICOS ANTES DA TOMADA DE DECISÕES PARA APLICAÇÃO DE CÉLULAS-TRONCO

      Os pacientes encaminhados para a terapia celular antes é necessário realizar uma bateria de exame, assim, descarta as possibilidades possíveis, paciente com suspeita de lesão na medula são avaliados pelo médico neurocirurgião com a intenção de se identificar qual a etiologia da lesão na medula, e os possíveis níveis de acesso, qual a intensidade causada na lesão, e  qual envolvimento sensorial motor e logo após, então, avaliar quais possíveis indicações de tratamentos ou cirúrgicos.

      Para pacientes que foram orientados e submetidos a terapia molecular antes que necessário realizar uma bateria de exames, eliminando assim possíveis possibilidades de maiores traumas, pacientes com suspeita de lesão medular são examinados por um neurocirurgião com o objetivo de identificar a etiologia da lesão medular e a possível nível de convergência, qual a gravidade causada pela lesão, e qual o acometimento dos nervos e logo após isso, então verifique quais possíveis tratamentos ou indicações para cirurgia.

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