07/06/2014

Copa do Mundo oferece oportunidades quem busca ensino profissionalizante

Pronatec_copa

Pronatec Copa é uma das iniciativas do governo federal para elevar cada vez mais o nível do trade turístico brasileiro

 

A qualificação profissional é uma das principais ações do governo federal para preparar o Brasil para os grandes eventos que o País receberá. Capacitar trabalhadores para atender com qualidade e competência os visitantes é o que fortalecerá a imagem do País como destino turístico ideal para todos os públicos, por isso, foi criado o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), versão Copa do Mundo.

São 44 atividades ligadas ao receptivo turístico, além dos cursos de inglês, espanhol e libras. Os participantes também recebem auxílio estudantil, com alimentação e transporte. Com uma mão de obra qualificada, os megaeventos no Brasil já têm um vencedor: o turismo.

Participação no Pronatec

O programa tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, foi promovida uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos ofereceram oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos últimos quatro anos.

Os participantes do Pronatec Copa deveriam ter 18 anos ou mais, e morar em uma das 12 cidades-sede do Mundial, entorno, ou em um dos destinos turísticos selecionados.

Os cursos foram presenciais e gratuitos, com duração média de quatro meses. Foram oferecidos nas sedes do Sistema S (Senac, Senai, Sesc, Sesi, Senat) e nos institutos federais de educação profissional. Os participantes terão auxílio estudantil, com alimentação e transporte.

Programa incentivou aprendizado do idioma inglês

O universo da Copa do Mundo requereu da população brasileira mais preparo para recepcionar estrangeiros e para a boa prestação de serviços. O Programa Inglês Sem Fronteiras (IsF) é uma iniciativa do Ministério da Educação com o objetivo principal de incentivar o aprendizado do idioma inglês, bem como propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do País como um todo. Especialmente para a Copa, a iniciativa vai preparar a população durante a comunicação com estrangeiros durante a prestação de serviços.

Para quem busca mais aprofundamento, o IsF visa também oferecer aos candidatos bolsas de estudos do Programa Ciência sem Fronteiras com a possibilidade de aperfeiçoamento na língua inglesa de maneira mais rápida e eficiente, de modo que esses candidatos tenham melhores condições de participar dos intercâmbios.

Estavam aptos a participar do programa os estudantes de graduação e de pós-graduação stricto sensu de instituições de ensino superior públicas e privadas, sendo que a participação em cada uma das ações do programa dependerá do perfil de cada aluno.

Copa faz aumentar interesse de alunos por idiomas

A proximidade da Copa do Mundo fez com que alunos da rede pública de ensino do estado de São Paulo se interessem mais pelo aprendizado de novos idiomas. Inglês e espanhol ganharam destaque nos cursos oferecidos pelos centros de Línguas (Cel) da Secretaria de Educação, com o objetivo de ajudar os alunos a interagir com turistas que virão para o evento.

"A ideia é que eles tenham capacidade de dar informações básicas, que eles consigam receber alguém. Alguns alunos que já se dedicam um pouco mais aos estudos em casa, que tem nível mais avançado, vão poder até trabalhar na Copa. A gente está tentando trabalhar diálogos mais extensos para que eles possam saber como se comunicar, dar uma informação, receber a pessoa, direcioná-la ao lugar certo”, destaca o professor de inglês, Luís Antonio da Cruz Júnior, do Centro de Línguas Presidente Roosevelt, que fica na Liberdade, região central de São Paulo.

Alanes Ferreira, de 14 anos, aluna do centro, pretende aprofundar seu conhecimento em línguas estrangeiras para ter um diferencial no mercado de trabalho. “Meu pai sempre me disse que se eu aprendesse as línguas mais faladas eu teria mais oportunidade de conhecer mais pessoas, outras culturas e ampliar minhas chances no mercado de trabalho. O inglês por si só já é uma língua essencial, espanhol, e francês adicionam ainda mais”, disse.

Rebeca Frei Yamashita, 17 anos, quer trabalhar como voluntária na Copa do Mundo e vai atuar como guia. “Futuramente eu quero fazer letras, para estudar português e inglês. Trabalhar na Copa vai expandir bastante minha experiência, porque eu vou poder interagir com as pessoas. Como guia eu posso interagir bastante, ter contato, falar bastante com as pessoas e posso aprimorar mais o meu inglês”, ressaltou.

Fontes:  Pronatec Copa - Portal da Copa

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