Concessão de crédito rural beneficia os jovens
Passam a ter direito os jovens universitários (Ciências Agrárias ou Medicina Veterinária), bem como aqueles que fizeram cursos de formação técnica
Os jovens com idade entre 16 e 29 anos foram beneficiados com as novas regras do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que ampliam o acesso ao projeto que fortalece a agricultura familiar.
Passam a ter direito a essa linha de crédito, os jovens universitários que cursam graduação em Ciências Agrárias ou Medicina Veterinária há mais de um ano, bem como aqueles que tenham participado de cursos de formação técnica, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego e o de Educação no Campo.
Outra mudança nas regras está relacionada ao total de operações que cada jovem pode contratar. O limite passou de uma única operação para até três financiamentos por beneficiário. O valor máximo da operação continua em até R$ 15 mil, assim como os encargos financeiros anuais (1%), o prazo de pagamento (até 10 anos) e a carência (até três anos).
Segundo o diretor de Negócios do Banco do Nordeste, Paulo Sérgio Ferraro, as alterações visam manter os jovens no local onde aprendem com os pais a trabalhar: o campo. “É importante apresentar ao jovem agricultor, boas condições para que ele permaneça em seu habitat, para gerar produtividade, riqueza e desenvolvimento”, ressalta.
Ferraro acrescenta que as novas regras também ajudam a desenvolver a agricultura familiar.
Condições
Podem acessar a linha de crédito:
• Jovens com mais de 16 anos e com até 29, integrantes de unidades familiares que apresentem a Declaração de Aptidão ao projeto que fortalece a agricultura Familiar (DAP) ativa de qualquer grupo;
• Que tenham participado de curso ou estágio de formação profissional definido pela SAF/MDA;
• Que tenham orientação e acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural reconhecida pela SAF/MDA e pelo Banco;
• Que concluíram ou cursam o último ano em escolas técnicas agrícolas de nível médio;
• E que concluíram ou estudam em Centros Familiares Rurais de Formação por Alternância, que intercalam a formação técnica do aluno em sua propriedade com a formação teórica geral na escola.
Fonte: Banco do Nordeste