07/04/2016

Breve Histórico de Rondônia e de Cujubim

MARINHO CELESTINO DE SOUZA FILHO[1]

DJALMA MOREIRA DA SILVA[2]

RESUMO

Nesse trabalho, pretende-se mostrar um breve histórico de Rondônia e de Cujubim e ainda parte da Geografia desse Município, por meio da pesquisa bibliográfica, tentar-se-á mostrar também a importância socioeconômica, histórica e política de Rondônia em nível nacional e internacional.   

Palavras-chave: História. Rondônia. Cujubim.

ABSTRACT

In this work, intend to show a brief history of Rondônia and Cujubim and still geographic part this city. Based on literature review, will try also to show an importance social, economic, historic and politic of Rondônia in national and international level. 

KEYWORDS: History. Rondônia. Cujubim.

1 INTRODUÇÃO

Nesse artigo, pretende-se mostrar um breve histórico de Rondônia, de Cujubim e alguns aspectos da Geografia dessa Cidade.

Apesar disso, o principal objetivo de estudo é discorrer sobre a História de Cujubim, embora se saiba que no que se refere às fontes bibliográficas sobre a História desse Município, durante a pesquisa, encontrou-se poucas referências que versam sobre esse assunto.

Assim, mesmo tendo realizado uma pesquisa bibliográfica profunda na internet, livros, jornais, revistas, biblioteca municipal de Cujubim, biblioteca municipal de Ariquemes, conforme se afirmou acima, não se encontrou muitas fontes, por isso, pretende-se retomar esse tema a posteriori em outro ensaio.

Desse modo, por meio das únicas referências que se conseguiu com a realização dessa pesquisa, tentar-se-á mostrar um breve Histórico de Cujubim.

Para a realização desse trabalho, optou-se em dividir essa pesquisa em seis partes, abaixo discriminadas:

  1. Por meio da primeira, comentar-se-á brevemente a História de Rondônia;
  2. Já na segunda parte, discorrer-se-á sobre a Ferrovia Madeira Mamoré que foi um marco para a História do Estado de Rondônia, em consequência, também para o Município de Cujubim;
  3. Na terceira, mostrar-se-á como foi criado o Estado de Rondônia;
  4. E na quarta parte, tratar-se-á de um breve histórico sobre a Criação do Município de Cujubim – RO;
  5. Já na quinta, apresentar-se-ão alguns aspectos relevantes da Geografia da cidade acima assinalada;
  6. Por fim, apontar-se-ão as Considerações Finais desse Trabalho que retomarão de forma sucinta o que foi assinalado na Introdução e no Desenvolvimento dessa pesquisa.

Após adotar os procedimentos metodológicos mencionados anteriormente na Introdução, registrar-se-á, por meio da escrita, a redação da primeira parte desse trabalho.

  1. Breve Comentário da História de Rondônia

Antes de tratar da História de Rondônia, é indispensável reportar-se a dois fatos que antecederam a criação desse Estado, são eles:

  • 1º - A Colonização da Região Amazônica;
  • 2º - A criação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Assim, conforme Oliveira (2001, p. 14), o povoamento da Região Amazônica inicia-se pelos:

 

[...] vales do Madeira, Mamoré e Guaporé no período colonial teve influência direta de duas capitanias. Primeiro pela Capitania do Grão-Pará e Maranhão. O governador dessa Capitania solicitou aos padres jesuítas a fundação de missões religiosas com o objetivo de catequizar os índios ao longo do Rio Madeira, ao sargento-mor Francisco de Mello Palheta, o reconhecimento desse rio e, a partir de 1734, ocorreu descoberta de ouro nos afluentes do Guaporé com a fundação da Capitania de Mato Grosso em 1748, o primeiro governador executa uma intensa política de povoamento ao longo dos vales Guaporé, Mamoré e Madeira até a localidade de Santo Antônio.

            Dessa citação, pode-se inferir que os primeiros povos que chegaram à Amazônia, chegaram pelos vales Guaporé, Mamoré e Madeira.

            Nesse sentido, o governador da Capitania do Maranhão envia os jesuítas para catequizar os índios (primeiros habitantes e donos legítimos dessa terra), ao longo do Rio Madeira, solicitando ao sargento-mor Francisco de Mello Palheta que antes procurasse identificar, mapear o Rio Madeira.

            Desse modo, em 1734 descobriu-se ouro nos afluentes do Guaporé, por isso, com a fundação da Capitania do Mato Grosso em 1748, o primeiro governador dessa Capitania executa uma imensa política de povoamento ao redor dos vales do Guaporé, Mamoré e Madeira até onde se localiza Santo Antônio.

            Nesse aspecto, ainda de acordo com Oliveira (2001), a primeira providência que Portugal toma para conquistar os territórios da Amazônia foi a construção do Forte do Presépio, parte central da futura cidade de Santa Maria de Belém do Grão-Pará.

Assim, sabemos que os primeiros colonizadores portugueses chegam ao Estado de Rondônia no século XVII.

Porém, somente no século XVIII dão a devida importância à região Amazônica, porque, conforme afirmamos anteriormente, os portugueses descobrem ouro em Goiás e Mato Grosso, dessa forma, aumenta o interesse pela região Amazônica que começa a ser colonizada.

2 Ferrovia Madeira Mamoré

A Estrada de Ferro Madeira Mamoré surge, de acordo com Oliveira (2001, p. 43), do seguinte fato:

 

Dom Francisco de Souza Coutinho, governador da Capitania do Grão-Pará, em viagem pelo Madeira, nos idos de 1797, enfrentou um trecho encachoeirado deste rio. Foi naquela época que o governador teve a ideia de construir uma estrada para vencer essa parte inavegável do Rio Madeira. Convém lembrar que a ideia da construção de uma estrada foi idealizada, também, pelo brasileiro João Martins da Silva Coutinho em 1861, quando, em viagem pelo Rio Madeira a serviço do governo da Província do Amazonas. Já o General boliviano Quentin Quevedo, a serviço da Bolívia, no final do século XIX, após realizar a descida pelo Rio Madeira, pensou em duas alternativas para vencer o trecho encachoeirado: canalizar o rio ou construir uma estrada de ferro paralela a ele.

 

De acordo com a citação acima, percebemos que já havia um grande interesse entre o Brasil e a Bolívia de construir uma estrada, porque, havia algumas cachoeiras no Rio Madeira, dessa maneira, nesse trecho era impossível navegar, por isso, surge a ideia tanto da parte do governo brasileiro quanto do governo boliviano de criar um meio de vencer esse obstáculo, a priori; pensaram em canalizar essas cachoeiras do Rio Madeira, depois perceberam a inviabilidade desse projeto.

Dessa maneira, decidem criar uma estrada e essa estrada teria de ser uma estrada de ferro, já que após a independência da Bolívia do Peru, a Bolívia ficou praticamente isolada, não tendo como escoar seus produtos até o Oceano Pacífico, tornando inviável, dessa forma, qualquer tipo de comercialização entre a Amazônia e o Oceano Atlântico.

Assim, surge a Estrada de Ferro Madeira – Mamoré, segundo Ferreira (1972), também alcunhada como a ferrovia do “diabo”,devido a milhares de mortes dos operários que a construíam, durante o período de 1907 a 1912, vitimados por acidentes de trabalho e por doenças tropicais, o principal objetivo da construção dessa estrada de ferro era criar uma passagem sobre o rio Madeira, principalmente depois que o Brasil adquiriu a posse do Estado do Acre, a partir do Tratado de Petrópolis, desse modo, foi estabelecido o projeto “Madeira-Mamoré Railway” cuja finalidade maior seria facilitar a distribuição da borracha amazônica oriunda das matas bolivianas e brasileiras até Porto Velho, que funcionaria como ponto de escoamento dessa mercadoria.

Assim, a borracha e outras mercadorias, provenientes da região Amazônica, deveriam seguir por meio dos Rios: Madeira e Amazonas até o oceano Atlântico, pois, antes da construção da ferrovia, é notório o fato de que a borracha e outros produtos amazônicos eram transportados através de canoas construídas artesanalmente pelos indígenas, os quais moravam próximos aos rios anteriormente assinalados.

Dessa forma, de acordo com Ferreira (1972), é sabido que a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ainda recebia investimentos provenientes do empresário norte-americano Percival Farquhar, por isso, a construção da ferrovia foi concluída em 30 de abril de 1912, desse marco histórico surge a fundação da cidade de Guajará-Mirim.

Infelizmente, com a queda da borracha brasileira, cuja causa principal se deu em detrimento do plantio da seringueira na Ásia, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré entrou em crise. Por isso, na década de 30, essa estrada de ferro foi parcialmente desativada, sendo destinada ao abandono.

Apesar disso, nos idos de 1950, conforme Ferreira (1972), a ferrovia foi novamente ativada, sua principal função nessa época consistia na distribuição de mercadorias e passageiros, sendo uma das dezoito empresas pertencentes à Rede Ferroviária Federal. Todavia, os prejuízos persistiam, e, em 1966, a ferrovia foi completamente desativada pelo então presidente Castelo Branco, uma vez que era totalmente inviável o transporte de mercadorias ou de pessoas por meio dessa ferrovia.

Nesse sentido, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré foi esquecida, sendo substituída pelas construções da BR-425 e da BR-364 que deveriam interligar Porto Velho a Guajará-Mirim.

Infelizmente, em 1972, a ferrovia foi totalmente abandonada, ainda que em 1981 voltasse a funcionar com finalidade turística, percorrendo apenas sete quilômetros de seu trecho, mesmo assim em 2000 é dessa vez completamente abandonada. Apesar disso, felizmente, em dez de novembro de 2005, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré é considerada parte do patrimônio histórico nacional, por isso, é protegida e tombada pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

3 Breve História da Criação do Estado de Rondônia

            De acordo com Oliveira (2001, p. 79), a criação do Estado de Rondônia se deu da seguinte forma:

 

[...] pela Lei Complementar nº 041, assinada pelo então presidente da República João Baptista de Figueiredo, em 22 de dezembro de 1981, e sua instalação, em 4 de janeiro de 1982.

Na época, o Estado estava dividido em 13 municípios, Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste, Presidente Médici, Ouro Preto do Oeste, Jaru e Costa Marques.

Na atualidade, o Estado de Rondônia está dividido em 52 municípios.

 

Dessa citação, percebe-se que através da Lei Complementar nº 041 (sancionada pelo presidente João Baptista Figueiredo, em vinte e dois de dezembro de 1981),cria-se o Estado de Rondônia que já continha em seu bojo treze municípios, apesar de ter sido criado na data acima mencionada, o Estado é de fato oficializado em quatro de janeiro de 1982.

Dessa circunstância, surge dúvida quanto a data comemorativa nesse Estado, por exemplo: comemora-se o aniversário da criação do Estado no dia vinte e dois de dezembro ou no dia quatro de janeiro?

Essa não é a única dúvida no que tange às datas comemorativas do Estado de Rondônia, há outras, como por exemplo, as datas de instalação dos primeiros municípios, tais como: Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, que estão completamente erradas e à margem do que reza a Lei Complementar nº 6.448/1977 que os criou.

Apesar disso, o primeiro governador de Rondônia foi o coronel do Exército Jorge Teixeira de Oliveira, nomeado no dia 29 de dezembro de 1981, pelo presidente que promulgou e sancionou a Lei da criação do Estado de Rondônia, mesmo assim, oficialmente a posse do governador e de seus assessores se deu no dia quatro de janeiro de 1982.

Portanto, conforme afirmou-se anteriormente, no ano de sua criação o Estado de Rondônia era formado por apenas treze municípios:Porto Velho, que é a Capital desse Estado, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques.

Nesse contexto, o Estado possui 238.512,8 km2, representando, desse modo, 6,19% da região Norte e 2,80% da região brasileira. Constituindo-se no 3º Estado em extensão territorial da região Norte.

Já em nível de Brasil, ocupa a décima quinta posição em extensão territorial, ocupando ainda a décima terceira posição no que se refere à população brasileira.

Possuindo, assim: 1.379.787 habitantes, desses, 64,11% encontra-se na zuna urbana e 35,89% na zona rural. Entretanto, há predomínio da população masculina sobre a feminina, porque esse primeiro grupo corresponde a 51,32%dos habitantes do Estado de Rondônia, já a população feminina consiste em 48,68% desses mesmos habitantes.

Todavia, a população feminina prevalece sobre a masculina nos seguintes municípios: Porto Velho, Vilhena e Ji-Paraná. Apesar desses dados não serem recentes, pois, foram retirados do censo realizado pelo IBGE em 2000, acreditamos que atualmente prevalece ainda a população masculina sobre a feminina, mesmo assim nas cidades anteriormente citadas parece que continua a mesma realidade constatada em 2000.

Isto posto, a seguir, citaremos alguns estados e um país com os quais Rondônia faz limite: ao Norte e Nordeste com o Estado do Amazonas; a Leste e Sudeste, Estado do Mato Grosso; a Noroeste, com os Estados do Acre e do Amazonas, ao Sul e a Oeste com a Bolívia.

Nesse aspecto, a extensão fronteiriça de Rondônia com a Bolívia é de 1.342 km2.

Dessa maneira, os municípios rondonienses que fazem fronteira com a Bolívia são: Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Costa Marques, Alta Floresta do Oeste, São Francisco do Guaporé, Alto Alegre dos Parecis, Pimenteiras do Oeste e Cabixi.

Nesse aspecto, além dos Municípios anteriormente mencionados, faz parte ainda do Estado de Rondônia o Município de Cujubim sobre o qual trataremos a seguir.

 

4 Breve Histórico da Criação do Município de Cujubim – RO

Sabemos que a cidade de Cujubim está localizada no centro-oeste do Estado de Rondônia, constituindo-se assim em um Município importante para o Brasil.

           Nessa perspectiva, o nome de Cujubim é oriundo de uma homenagem a uma ave da fauna amazônica, essa ave parece ser muito comum nas selvas de Rondônia.

            Desse modo, de acordo com Oliveira (2001), Cujubim é criado pela Lei Estadual nº 570, de 22 de junho de 1994, publicado no Diário Oficial nº 3047, de 24 de junho de 1994, oriundo, provavelmente, de um núcleo agropecuário de Cassiterita na área próxima da Cidade de Ariquemes.

            Assim, a ocupação do espaço geográfico de Cujubim, foi realizada, principalmente, em sua fase inicial, pelo aproveitamento de alguns seringais nativos dessa região e, a posteriori, já na década de 1984 com a criação de um projeto de Assentamento do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária com a implantação de atividades agropecuárias por meio do assentamento de 507 famílias aproximadamente em algumas propriedades rurais.

Alguns anos depois, novamente o INCRA assenta mais 64 famílias através do projeto denominado Cujubim II.

            Nesse processo, a principal fonte econômica de Cujubim é a agricultura, apesar de as atividades pecuárias também serem utilizadas para desenvolver melhor a economia desse Município e, a exploração de madeiras de florestas nativas, nessa região, contribuiu mais ainda para desenvolver a economia dessa Cidade.

            Assim, após tratar acima, mesmo que brevemente sobre a criação de Cujubim, comentar-se-ão abaixo alguns dos aspectos de sua Geografia.

5 Alguns Aspectos Geográficos do Município de Cujubim

            A seguir, tratar-se-ão de alguns aspectos inerentes à Geografia de Cujubim, tais como:

5.1 Localização

De acordo Matias (1998), o município tem seus limites assim definidos: principia na foz do rio Jacundá até as margens do rio Preto, segue fazendo fronteira com a serra da Curica encontrando com o Rio Jurá até suas nascentes e, na serra das Queimadas, alcança através do cume dessa serra, seguindo o diviso de águas no Rio Preto/ Machadinho deslocando até o prolongamento da RO-205.

            Estende-se ainda pela Linha C-105 do Município de Rio Crespo, seguindo de forma retilínea a nascente do Igarapé da serra até o limite da Floresta Nacional do Jamari, no meridiano 62° 00’00’’, acompanha o paralelo 9°00’00” até o rio Preto alcançando sua foz no Rio Jacundá.

            De acordo com o mapa político administrativo desse município, pode-se afirmar que Cujubim faz limite com os seguintes municípios:

  • Ao norte: Porto Velho e Candeias do Jamari;
  • Ao sul: Rio Crespo;
  • A oeste: Candeias do Jamari e Alto Paraíso;
  • A leste: Machadinho do Oeste.

Após essa exposição sobre a localização de Cujubim, tratar-se-ão, abaixo, dos seus aspectos Físicos.

A área total desse Município compreende 3.864 km2, sua altitude é de 95 metros. E sua latitude ao sul é de 09°21’4’’ e, a oeste localiza-se na seguinte latitude: 62°35’07”.

Já quanto ao seu clima, temperatura, precipitação pluviométrica, conforme Matias (1998), percebe-se que Cujubim possui um clima Quente Tropical Úmido, sua temperatura predominante é de 26° cuja variação é de 18ª 33 graus, quanto à precipitação pluviométrica a média anual é de 1600 a 2300 m3 de água, observa-se que nos meses de janeiro, fevereiro e março há maior concentração devido ao período chuvoso, chegando inclusive a 75% do total da precipitação da média anual.

Quanto à umidade relativa do ar, a Cidade apresenta uma variação, pois em tempos frios é de 40% e em tempos quentes é de 87%, sendo que a média anual gira em torno dos 65%.

      No que se refere ao Relevo,Matias (1998), mostra que esse Município possui o seguinte relevo: dimensão plana e alguns trechos apresentam-se levemente ondulados, incluindo aí algumas variações em ambientes geomorfológicos.

Já no que concerne à Hidrografia desse Município, conforme Matias (1998), ela apresenta a seguinte divisão: a sudoeste, uma parte no rio Jamari, que é responsável pelo abastecimento hídrico da represa da Hidrelétrica de Samuel, um de seus afluentes denominado rio Preto do Jacundá e ao norte está sob influência da bacia do rio Machado e parte da bacia do rio Preto, mas também é banhado pelo rio Azul, Cuíca, Jacundá que são seus principais afluentes dentre outros igarapés que os alimentam.

E no que diz respeito à Vegetação, a Cidade de Cujubim apresenta uma cobertura vegetal evidenciada basicamente pela Floresta Ombrófila Aberta. Esse tipo de Vegetação é a que mais predomina no Estado de Rondônia, especialmente no leste, sul, norte e na área central do território.

As Florestas Ombrófilas são constituídas por quatro tipos de vegetais: florestas de cipó, palmeiras, bambu e sorocaba.

5.2 Solo

De acordo com Lima (1997), os solos predominantes em Cujubim são:

  • Latossolo vermelho álico (L.V.A);
  • Padzol vermelho amarelo álico (P.V.A);
  • Padzol vermelho amarelo dsitróficos (P.D.V):
  • Solos aluviais distróficos (A.D);
  • Solos aluviais álicos (A.a).

Os solos ainda apresentam as seguintes características: baixa fertilidade natural em algumas partes Do Norte e Noroeste de Cujubim.

5.3 Meio Ambiente

            Segundo Lima (1997), a formação vegetal existente na região pertence ao bioma amazônico, dessa maneira, sua fitofisionomia é composta principalmente por Floresta Ombrófila Aberta (terras baixas e montanhosas) e com pequenas porções de Floresta Ombrófila Densa.

Além dessas florestas, há também formações aluviais, florestas de várzea, baixio e buritizal em menor proporção. A formação Ombrófila ou de terra firme abrange a grande maioria da área de cobertura vegetal.

            No que tange ao solo, uma de suas características mais marcantes é a coesão, isto é, quando secos, os solos ficam duros ou muito duros.  Por isso, suas principais limitações decorrem da forte acidez e baixa fertilidade química natural. São, portanto, solos muito pobres em nutrientes, o que exige um investimento inicial bastante alto para a correção desses solos.

5.4 Aspectos Naturais

            Dos aspectos Naturais encontrados no Município de Cujubim abordar-se-ão sua geologia, sua fauna e sua flora.

5.5 Geologia

De acordo com o INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, a área geológica de Cujubim está localizada em um complexo basal: Rochas metamórficas de médio e alto grau, segundo o mapa geológico e Recursos minerais do estado de Rondônia, que reuniram as rochas mais antigas.

De natureza metamórfica, representadas por gnaisses, migmatitos e anfibolitos, no período chamado de pré-cambriano, agrupam as mesmas litologias acima citadas, juntamente com granitos anatéticos, charnockitos e granulitos, no Chamado complexo basal das rochas de mais alto grau de metamorfismo.

  1. Flora

De acordo com a EMATER – Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia, informações colhidas em março de 2012, a vegetação é predominantemente Amazônica contendo essências frutíferas nativas: Castanheira, Açaí Jussara, Pupunha, Buritis, Biribá, Tucumã, Babaçu dentre outras.

As áreas de reservas que o município possui são:

  • Reservas dos Periquitos
  • Reservas dos tucanos
  • Reservas das Araras
  • Reservas do Mutum
  • Reservas do Gavião

Tem-se um total de cinco reservas florestais com uma área de 146.982.224 hectares protegidas por lei, embora já haja ocorrência de ações antropizadas.

5.7 Fauna

            Segundo o IDARON – Instituto de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia, dados colhidos em fevereiro de 2012, o município ainda tem uma quantidade significante de área de mata nativa, onde o manejo das mesmas em conjunto com a exploração desmedida das unidades de produção está causando a migração de animais silvestres em áreas abertas, principalmente em locais de produção agrícola e pecuária causando assim a competição por alimento e sobrevivência, onde as ações do homem estão contribuindo para o desaparecimento de algumas espécies.

É sempre observada a exploração ilegal de madeira nas áreas de reservas e em grandes áreas de matas nativas ainda exista grande s áreas de manejo onde a preservação é mais controlada. Embora tenha uma rigorosa fiscalização do SEDAM-RO e o IBAMA, nem sempre é possível obter êxito, devida tamanha extensão de área de exploração.

Três fatores são vistos como relevantes para o desequilíbrio do ecossistema, são eles: o desmatamento, a queimada descontrolada e em menor proporção a caça predatória diminuíram consideravelmente alguns exemplares da fauna.

Das espécies de peixe, ainda de acordo com o IDARON – Instituto de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (2012), podem-se citar:

Piaus

Leporinussteidachneri

Jatuaranas

Bricon SP.

Pintado

Pseudophathustomaconruscons

Surubins

Pseudophatystomafasciatum

Piranhas

Pyocentrusnatareti

Mandis

Pimelodus SP.

Bagres

Clarriasgariepinus

 

Das espécies mais representativas de animais silvestres existem na Cidade de Cujubim:

Porcão

Tauassutajacu

Cutia

Dasyproctaazarae

Paca

Agauti paca

Onça Pintada

Phantera onça

Veado

Ozoterceusbezoartculus

Anta

Tapirus terrestres

Mutum

Mito tuberosa

Arara Azul

Anodorhynchushiacinthinus

Macuco

Tiramussolitarius

Gato do Mato

Jaguatirica

 

Já quanto à população de insetos os que mais se destacam: a ordem das coleópteras (besouro), ordem lepidóptera (borboleta), ortóptera (gafanhotos e grilos), himenópteras (abelhas e formigas), mantódeas (louva a deus), hemíptera (cigarrinha).

            Assim, após esses comentários sobre a geologia, a fauna e a flora de Cujubim, tratar-se-á no subitem 5.8 de sua organização político-administrativa.

5.8 Organização Político-Administrativa

No que concerne à organização político-administrativa de Cujubim, em conformidade com IBGE (2010), os três poderes estão assim divididos:

  1. Executivo – centralizado sobre a pessoa do Excelentíssimo Prefeito Municipal Ernan Santana Amorin, que inclusive foi reeleito no pleito desse ano de 2012, cujo partido é o PRTB.
  2. Legislativo – representado por nove vereadores junto à Câmara Municipal, cujo mandato vai de 2008 a 2012: Moisés Ferreira dos Santos eleito por voto direto com 285 votos, partido PTN, idade: 52 anos, presidente da Câmara Municipal, Valcenir Doré Gonçalves, eleito com 238 votos do PT, idade: 45 anos, Sílvio Oliveira dos Santos, eleito com 258 votos, partido PMN, idade: 45 anos, Djalma Moreira da Silva, eleito com 216 votos, partido PSB, idade: 42 anos, Gamaliel Antônio da Silva, eleito com 288 votos, partido PPS, idade: 46 anos, Alessandro Siqueira da Silva, eleito com 169 votos, partido DEM, idade: 45 anos, Gilvan Soares Barata, eleito com 259 votos, idade: 44 anos, Mabelino Adolfo de M. Munari, eleito com 246 votos, partido PTN. Idade: 52 anos e, por fim, José Serafim Teodoro de Oliveira, eleito com 177 votos, partido PR, idade: 58 anos.
  3. Judiciário – o Município de Cujubim não possui estrutura judiciária, por isso, todas as querelas são resolvidas na cidade de Ariquemes.

Assim, depois dessas explanações sobre a organização político-administrativa de Cujubim, comentar-se-ão ainda no transcorrer desse trabalho, os seguintes itens: aspectos demográficos, aspectos econômicos, Indústria, Comércio, Órgãos Públicos, Meios de Transporte, Rede Bancária e, por fim; Alternativas de Investimentos existentes no Município acima assinalado.

5.9 Aspectos Demográficos

A População de Cujubim de acordo com dados do último senso do IBGE em 2010 é de 15.873 habitantes cuja estimativa para 2012 seria 18.000 habitantes.

A população desse Município se divide em duas partes: zona rural e urbana.

Na zona urbana encontram-se 11.065 moradores e na zona rural o número de moradores são 4.808 moradores.Quanto à estrutura fundiária, esta consiste em cinco assentamentos, cinco reservas florestais estaduais, uma grande área de regularização fundiária que sendo oficializada pelo Programa Terra Legal e uma área de reserva extrativista federal.

5.10 Aspectos Econômicos

 De acordo com Lima (1997), a principal fonte de economia de Cujubim é o extrativismo proveniente diretamente dos recursos naturais existentes nas floretas, por isso, a exploração de essências vegetais constitui-se num alto índice de valor comercial, além dos projetos de manejos que agregam também valores financeiros à produção com implantação de diversas indústrias madeireiras cuja finalidade seria comercializar parte da produção inclusive para a exportação e o excedente atenderia o mercado local e região.

  Ainda segundo Lima (1997), a cidade apresenta vinte e três serrarias legalizadas das trinta e sete em funcionamento, pois, existe mais quatorze que se encontra em processo de legalização.

  Outra fonte que gera renda em Cujubim é a Agricultura, pois, o sistema agrícola dessa Cidade baseia-se principalmente na exploração e cultivo de culturas anuais e perenes, o processo de plantio ainda é através do corte das florestas, uso do fogo com queimadas e consequente plantio de direto do solo, o que muitas vezes o desgasta e, com a ausência de culturas rotativas, plantando-se apenas um tipo de planta: milho, arroz ou feijão, o solo empobrece, pois não há aplicação de insumo agrícola para correção e melhoramento do solo.

  As propriedades possuem em média cinquenta hectares, por isso, os proprietários são caracterizados como pequenos produtores.

  O município disponibiliza de pequenas áreas para se trabalhar com máquinas, ou seja, a mecanização, porque está em fase de ampliação, devido ao solo ser desfavorável à produção agrícola, possuindo muita acidez e ainda há uma reserva por parte dos pequenos produtores quanto à implantação de insumos agrícolas e correção do solo os quais atenderiam melhor as necessidades nutricionais das plantas.

  Outra fonte de economia bastante latente no Município é a pecuária, bastante expressiva, predominando o gado de corte em detrimento do gado de leite, conforme dados fornecidos pelo IDARON (2012):

 

REBANHO BOVINO

DECLARADO

 

 

BOVINO DE CORTE

MACHOS

FÊMEAS

TOTAL

54.990

5.954

120.944

BOVINO DE LEITE

4.722

3.438

18.160

BUBALINOS

6

7

13

  E ainda segundo o IDARON (2012), tem-se o seguinte rebanho de outras espécies:

REBANHO DE OUTRAS EPÉCIES

 

MACHOS

FÊMEAS

TOTAL

OVINOS

375

687

1062

CAPRINOS

105

211

316

EQUINOS

941

909

1850

SUÍNOS

1.245

1.569

2.814

  Das duas tabelas anteriormente mencionadas, pode-se inferir que:

  1. Predomina o rebanho bovino de Corte em Cujubim com maior número de gado macho do que fêmea;
  2. O rebanho de Bubalino é o menor nesse Município.
  3. Quanto ao rebanho de outras espécies predomina em maior número o rebanho de suínos, em segundo lugar o de equinos.

  Após as considerações feitas sobre a Pecuária e os rebanhos encontrados em Cujubim, tratar-se-á abaixo da Indústria, do Comércio, dos Órgãos Públicos, dos Meios de Transporte, da Rede Bancária e, por fim; das Alternativas de Investimentos existentes no Município acima assinalado.

  O setor industrial de Cujubim é caracterizado por atividades de beneficiamento de madeira, ou seja, é nele que se transforma a matéria prima do setor primário, há ainda nessa Cidade algumas agroindústrias de beneficiamento do café, do leite, frutas e mandioca.

 Destaca-se também a Indústria da construção civil com pequenas empresas empreiteiras que prestam serviços ao poder executivo, satisfazendo, dessa maneira, a real necessidade desse setor.

Entretanto, o Município ainda possui uma olaria e uma carvoaria as quais agregam mais valores para o setor industrial.

Quanto ao Comércio, ele possui características varejistas e está intimamente ligado com a venda de produtos oriundos exclusivamente da agropecuária, oferecendo produtos in natura, além de serem ainda oferecidos produtos/serviços na área de confecções, construção civil, hortifrutigranjeiro e de insumos e equipamentos agrícolas.

E no que tange aos Órgãos Públicos, o Município apresenta:

  1. IDARON – Instituto de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia;
  2. SEFIN– Secretaria das Finanças;
  3. EMATER – Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia;
  4. CIRETRAN– 17ª Circunscrição de Trânsito de Cujubim;
  5. CAERD – Companhia de Água e Esgoto de Rondônia;
  6. PODER EXECUTIVO – Prefeitura Municipal de Cujubim;
  7. PODER LEGISLATIVO – Câmara Municipal dos Vereadores de Cujubim.

 Já no que diz respeito ao Transporte, a Cidade tem duas empresas de ônibus para atender a população: Empresa de Transporte Mediterrâneo e a Empresa de Transporte Marlim, as quais realizam a condução dos moradores de Cujubim para alguns municípios: Machadinho, Ariquemes e Porto Velho.

Contudo, não existe transporte coletivo urbano, o Município apresenta uma pequena frota de táxi e de moto-táxi que realizam viagens dentro da própria cidade e, às vezes; fora dela.

Há ainda no Município, carretas que transportam as madeiras beneficiadas, bem como caminhões de tora, jericos, veículos adaptados que fazem transporte de pequenas cargas e, inclusive, muitas vezes; até mudanças.

Além disso, existem carroças de tração animal, tratores, bicicletas, motos e carros de passeio.

E no que diz respeito à Rede Bancária, Cujubim tem hoje duas agências bancárias: o Banco do Brasil e o Bradesco e conta também com postos de atendimento da Caixa Econômica Federal e Casa Lotérica.

Já no que se refere às Alternativas de Investimento, pode-se citar três tipos de Alternativa:

  1. Agricultura – são investimentos provenientes dos recursos adquiridos pelos produtores rurais do próprio Município, os quais visam ao desenvolvimento das unidades produtivas e contam com recursos oriundos do programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar – PRONAF, sendo financiado pelo Banco Basa – Banco da Amazônia S/A e Banco do Brasil.
  2. Pecuária – são recursos gerados pelos próprios pecuaristas e com o apoio também do programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar – PRONAF, sendo financiado pelo Banco Basa – Banco da Amazônia S/A e Banco do Brasil.
  3. Agroindústrias – em Cujubim existem três agroindústrias financiadas primeiro pelos próprios investidores, que têm interesse nesse setor no intuito de que ele desenvolva cada vez mais, além dos investidores, também financiam esse setor o programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar – PRONAF, com investimentos oriundos do Banco Basa – Banco da Amazônia S/A e Banco do Brasil e ainda dos Governos Municipal e Estadual os quais cedem maquinários, implementos e equipamentos que viabilizam o desenvolvimento e agregam mais valores na produção da matéria prima, além de incrementarem programas, tais como: o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos e o PENAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar.

 Isto posto, abaixo, teceremos as Considerações Finais relativas a essa pesquisa.

6. Considerações Finais

Do exposto, percebe-se a relevância da História de Rondônia e de Cujubim para a construção da História do nosso país.

Apesar das informações outrora mencionadas sobre a História de Cujubim, infelizmente, não se conseguiu, por meio da pesquisa bibliográfica, encontrar muitas fontes que versem sobre esse tema.

Assim, pretende-se, posteriormente, abordar com mais rigor e com muito mais riquezas de detalhes, num trabalho de pesquisa em nível de pós-graduação, a História de Cujubim, porque, no estudo, acima mencionado; intenciona-se desenvolver juntamente com a pesquisa bibliográfica, também uma pesquisa de campo, onde procurar-se-ão pelo menos 100 informantes, especialmente os pioneiros de Cujubim e, por meio de um questionário semidirigido buscar-se-ão mais informações sobre esse Município, uma vez que, conforme afirmou-se ,anteriormente, não conseguimos encontrar muitas fontes escritas sobre o registro histórico de Cujubim.

Mesmo assim, pretende-se imprimir várias cópias desse artigo e entregá-las nos principais órgãos da Cidade: prefeitura, escola, câmara municipal, Emater e Idaron, para que os moradores de Cujubim tenham ciência de alguns aspectos históricos e geográficos da Cidade.

Pois, sabe-se que Rondônia, atualmente, não só se destaca pela exploração da Cassiterita, ocupando o sétimo lugar do mundo na produção desse minério, como também se destaca pela criação de gado, inclusive exporta carne bovina de qualidade para países como Rússia, China, Chile, dentre outros países asiáticos.

 Assim, apesar de muitas tragédias ocorridas ao longo da História de Rondônia: milhares de mortes deflagradas durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, outras mortes também ocorridas no Garimpo Bom Futuro e ainda mais mortes ocasionadas pelas disputas de terras constantes nesse Estado, é imprescindível saber a História do nosso Município, do nosso Estado, porque, conhecer a verdadeira História de Rondônia e de Cujubim, implica em conhecermos a nós mesmos e, em consequência,  conhecer a nossa própria pátria.

7. Referências

BRASIL – RONDÔNIA, EMATER. Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia.Aspectos geográficos, políticos, econômicos e sociais de Cujubim.No prelo, março de 2012.

BRASIL, IBGE.  Instituto Brasileirode Geografia e Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/comercioeservico/pas/pas2010default.shtm.Acesso em 21 e 22 de janeiro de 2012.

BRASIL – RONDÔNIA, IDARON. Instituto de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia. Sobre a questão da fauna, flora e vegetação encontrados no Município de Cujubim. No prelo, fevereiro de 2012.

BRASIL – RONDÔNIA, INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. A questão da Terra em Cujubim. No prelo: junho de 2012.

DANIEL, João Paulo. Cassiterita: pedra da morte. Http://pastorjoaodaniel.blogspot.com.br/2009/12/cassiterita-pedra-da-morte.html.Acesso em 21 e 22 de janeiro de 2012.

FONSECA, Dante Ribeiro da & TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues. A Ferrovia Madeira Mamoré. Disponível em: http://www.pakaas.net/estr1.htmAcesso em 07 e 08 de janeiro de 2012.

FERREIRA, Manoel Rodrigues. Ferrovia do Diabo. São Paulo: Melhoramentos, 1972.

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.Criação da Gleba Cujubim.Disponível em:http://www.incra.gov.br/Acesso em 12 e 13 de março de 2012.

LIMA, Abnael Machado de. Terras de Rondônia: aspectos físicos e humanos do Estado de Rondônia.7 ed.Porto Velho: Gráfica Ltda, 1997.

MATIAS, Francisco.Pioneiros – Ocupação Humana e Trajetória Política de Rondônia. Porto Velho: s/ed., 1998.

MATIAS, Francisco. A História de Rondônia. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/6926124/A- Historia-de-RondoniaAcesso em 04 e 05 de fevereiro de 2012.

NASCIMENTO, Erasmo. Evolução da História. Disponível em: http://www.erasmo.kit.net/ariquemes1.htm Acesso em 03 e 04 de março de 2012.

PÓVOAS, Lenine. História Geral de Mato Grosso. Vol. 2. São Paulo: Editora Resenha Ltda, 1995.

OLIVEIRA, Ovídio Amélio de. História, Desenvolvimento e Colonização do Estado de Rondônia. Porto Velho: Dinâmica Editora, 2001.

 

[1] Professor Mestre em Língua Portuguesa, atualmente, leciona a disciplina de Língua Portuguesa no IFRO – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes. Emeio: marinho.filho@ifro.edu.br

[2] Vereador do Município de Cujubim – Rondônia.

 

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