18/11/2014

Brasil recebe II Festival Literário Internacional da Diáspora Africana

Evento em São João de Meriti (MG) tem como objetivo promover intercâmbio internacional entre interessados na área

 

“Violências simbólicas e Igualdade Racial: Desafios, propostas e perspectivas” é o tema do II Festival Literário Internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti (Flidam 2014), que começa nesta terça-feira (18) e segue até 22 de novembro, no Rio de Janeiro.

O evento tem como objetivo promover o intercâmbio internacional entre intelectuais, interessados e escritores contemporâneos pós-diáspora africana.

As vagas são limitadas, mas as inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do endereço eletrônico, onde também estão disponíveis os perfis dos palestrantes e outras informações.

Iniciativa dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, (Neabis/IFRJ), o evento conta com apoio institucional da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR).

Entre as/os convidadas/os, Toni Blackman, poetisa e ativista da cultura hip-hop norte-americana.

Conceituada pela AOL Black Voices como “uma das dez principais líderes femininas afro-americanas da próxima geração”, a artista aborda o tema “Poesia, a Palavra Falada e as Artes Literárias" já no primeiro dia do Festival.

Além das palestras, os participantes poderão conferir a Feira do Livro; mostra temática de cinema, o “Flidamcine”; exposições e espetáculos artístico-culturais; circuito gastronômico; e lavagem da Praça da Matriz.

Objetivos Específicos

Com a realização do Flidam 2014, os organizadores pretendem garantir espaço de promoção e visibilidade dos escritores afrodescendentes; celebrar e refletir sobre os 11 anos da lei nº 10.639/2003, que incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira"; difundir a lei 12.711/2012, que universaliza a reserva de vagas para negros nas instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação.

Espera-se, ainda, refletir sobre a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes conforme resolução A/66/460 da Organização das Nações Unidas (ONU); combater o racismo institucional e a intolerância religiosa; discutir o resultado das conferências da igualdade racial que ocorrem por todo Brasil.

Em 2013, teve sua terceira edição, ampliou as discussões sobre a abertura do museu em homenagem ao marinheiro João Cândido - também conhecido como "Almirante negro", líder da Revolta da Chibata.

O Flidam é também uma busca pelo deslocamento do eixo de importantes eventos literários internacionais dos pontos nobres da Cidade do Rio de Janeiro e das áreas turísticas do estado, visando permitir aos jovens, estudantes e interessados acesso à discussão de qualidade; e recuperar o calendário de eventos literários afrodescendentes no estado do RJ.

Fonte: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

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