03/05/2023

Autogestão e Educação Socioemocional

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

Falar de inteligência socioemocional perpassa por autogestão que é uma de suas competências para que esta inteligência seja efetivada, assim sendo, estudos pontuam que a inteligência socioemocional se baseia no bionônio Autoconsciência e Autogestão, ou seja, ambas são indispensáveis uma para a outra.

Cabe salientar que este texto focará a autogestão que tem como pedra angular autonomia, disciplina e eficiência, assim sendo, trabalhar a autogestão no educando implica em dizer que este estará em condições de lidar com as responsabilidades assumidas bem como compromissos, estabelecendo metas e cumprindo-as.

A autogestão trabalha a cidadania crítica do educando bem como o seu protagonismo, superando desafios, já que esta macrocompetência da inteligência socioemocional além de poder ser aprendida, ela faz com que o educando tenha mais responsabilidade, organização, foco, persistência e determinação.

A autogestão faz com que o educando aprenda a lidar com suas emoções, controlando-as e gerindo-as da melhor maneira, tendo como principais ações, o autoconhecimento, ressignificação das emoções bem como sua contextualização, além de fazer com que tenhamos uma visão sob outra perspectiva.

Uma forma de se trabalhar a autogestão é pela Cultura Maker que de acordo com o texto Cultura Maker e a Educação[1], é uma forma de fomentar a criatividade de nossos alunos, seja por analogia ou trocas de idéias, além de fazer algo que tenha em si todo o esforço do educando, assim sendo, será por esta cultura que o aluno desenvolverá senso de responsabilidade, aprenderá a lidar com as emoções devido ao fator tempo, entenderá a importância do refinamento sucessivo, ou seja, dividir para conquistar, dividindo tarefas grandes em pequenas tarefas até que o todo seja efetivado e uma forma de se fazer isso será delegando funções aos coparticipantes.

Interessante que, ao se trabalhar a cultura maker, o educando aprenderá a ter mais foco nas atividades, definindo metas para que o planejamento siga sem muito contratempo e sem que o educando perca sua determinação e persistência.

Vale pontuar que por meio da cultura maker o educando aprenderá a trabalhar sua autonomia, disciplina e eficiência além de enxergar a situação por outro prisma, ou seja, por outra perspectiva, lidando assim com organização das atividades, ações a serem executadas, tempo gasto para cada atividade, responsável pelas atividades, recursos utilizados e como os mesmos poderão impactar de forma positiva, e ao gerar o produto esperado, como este será aplicado no contexto do educando.

 

[1] TAVARES, Wolmer Ricardo. Cultura Maker e a Educação. Revista Gestão Universitária. ISSN 19843097. Disponível em: < http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/cultura-maker-e-a-educacao>

 

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