ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Autores:
ANDERSON DE JESUS
BIANCA WEIHS BORGES
DOMINGAS PEREIRA DE MELO
JAQUELINE HENICKA SCHONS
RESUMO
O objetivo deste artigo é fornecer ideias pedagógicas como um recurso de ensino para o professor trabalhar o conteúdo de sistema solar e planetas em sala de aula, utilizando o uso de diferentes metodologias de ensino que podem aproximar as escolas das realidades sociais e culturais dos alunos. Conectando de forma lúdica os conceitos científicos à geografia e contribuindo para a construção do conhecimento de forma dinâmica e contextualizada.
Palavras-chave: Geografia; Ensino; Sistema Solar.
INTRODUÇÃO
Para a concretização deste artigo, tomamos como referência a disciplina de metodologia do ensino da geografia. Para o seu desenvolvimento, faremos uma revisão sistemática da literatura mais recente sobre a temática. O objetivo deste artigo é desenhar uma série de atividades didáticas cuidadosamente elaboradas relacionadas ao sistema solar e os planetas.
A discussão sobre o ensino de geografia neste artigo é baseada no ensino básico da sexta ao nono ano, nesse período, quando os alunos são motivados a expandir seus conhecimentos geográficos, discentes vivenciam mudanças constantes, enfrentando o emaranhado de informações que precisam de explicação e questionamento. Nesse processo, cabe ao professor realizar as explicações para sanar as dúvidas e criar expectativas de aprendizagem.
Durante os quatro anos de ensino fundamental, a geografia se compromete a fornecer conteúdos que atendam as reais necessidades dos alunos para que esses desenvolvam estratégias e habilidades, tornando-os capazes de compreender criticamente a interação entre o homem, a sociedade e a natureza das mudanças que ocorrem em seu espaço. Nos cursos oferecidos na modalidade de 9 anos, é notável que os alunos, nos primeiros anos, ainda não sabem como os produtos são produzidos e usados conhecimento geográfico no seu dia a dia.
Neste ponto, é necessário considerar o estabelecimento dos objetivos gerais dos conteúdos de geografia propostos e mostrar aos alunos que a geografia permite muita discussão. Trabalhar a realidade pessoal é o compromisso teórico e prático de tais disciplinas para estimular um conjunto de relacionamentos que ocorrem no espaço geográfico.
Um fator importante a ser enfatizado na disciplina de geografia da educação básica é: a organização do conteúdo é feita todos os anos com o objetivo de permitir aos alunos compreender a importância do conhecimento geográfico na formação do conhecimento.
Desde que os seres humanos começaram a criar consciência e registrar a ocorrência de fenômenos naturais, o céu estrelado tem sido objeto de pesquisas fascinantes. Com o desenvolvimento da tecnologia, a observação do céu tem sido atormentada pela poluição luminosa, este fenômeno é causado por um projeto de iluminação inadequado nas cidades. Os mesmos fatores também aprimoraram o planetário, tornando-o uma "alternativa" para o céu estrelado, pois seu conjunto de ferramentas permite um desempenho além das expectativas e auxilia na alfabetização científica por meio da astronomia (BARRIO, 2002).
Essas características têm atraído cada vez mais público ao redor do mundo e, com o passar do tempo, os encontros tornaram-se mais vibrantes e atraentes, mas se não estiverem vinculados ao plano de ensino, acabarão sendo considerados apenas espaços de entretenimento. Esse ambiente informal de ensino não pode estar distante da educação formal, afinal, ambos têm como finalidade a formação da sociedade, o desenvolvimento científico e a cultura comum.
As atividades devem ser organizadas de forma a mostrar ao público a possibilidade de compreender o conteúdo sem ter que gerar expectativas. Um de seus objetivos deve ser o ato de educar conhecimentos em diferentes áreas da astronomia como forma de transposição e ensino.
Uma das missões do planetário é ajudar a satisfazer a curiosidade das pessoas sobre o universo e ajudar a diminuir a distância entre os cientistas e o público, atitude importante para expandir a observação humana das estrelas e se ver como parte do todo, cidadãos e responsáveis por cuidar do planeta.
Nestes espaços, não apenas as constelações e sua história antiga serão ensinadas, mas também as várias regiões da esfera celeste (como a Via Láctea, planetas ao redor de estrelas e outros objetos, ciclos astronômicos, quão especiais nossos planetas e pessoas vivem).
Um ensino que tenha por objetivo levar os alunos a se alfabetizarem cientificamente, preparando jovens para uma participação efetiva na sociedade, deve procurar desenvolver novas visões de mundo por parte dos estudantes, considerando o entrelaçamento entre estas e conhecimentos anteriores. De forma que as aquisições pelos alunos de novas práticas de linguagem estejam relacionadas às práticas do cotidiano (CARVALHO, 2010, p.57).
A ideia deste trabalho é colaborar para o avanço na instrução dos estudos, envolvendo a ludicidade no desenvolvimento da aprendizagem, procurando articular os conteúdos com o fato relacionado ao dia a dia dos estudantes, constituindo conexões aos conhecimentos antecedentes e aos saberes que serão adquiridos ao transcorrer das atividades.
Neste contexto, o objetivo geral é desenvolver procedimentos facilitadores da aprendizagem aos educandos, na finalidade de ampliar a informação por meio do emprego da ludicidade de tal modo que estimule o aluno na transmissão do conhecimento inventivo cooperando para o procedimento ensino aprendizagem.
Esta pesquisa foi estruturada em capítulos que abordaram a temática “conhecendo os planetas e o sistema solar”, os capítulos seguintes abordam os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na terceira parte teremos modelos de atividades que podem ser desenvolvidas e, por fim, as considerações finais.
CONHECENDO OS PLANETAS E O SISTEMA SOLAR
Quando as pessoas planejam estudar o Sistema Solar, muitas perguntas vêm de alunos, por exemplo: Qual é o tamanho do nosso planeta? Porque é dia em um lugar e noite em outro? Quantos planetas você tem no universo? Existe vida em outro planeta? Neste sentido, Veit; Saraiva e Moretti (2012, p. 7) dissertam que:
Responder as questões relacionadas ao Universo como um todo, leva ao estudante a se aperceber de sua localização temporal e espacial no Universo, o que pode ajudá-lo a ampliar a sua consciência com relação à sua própria história e às condições químicas, físicas e biológicas para a sua existência.
Para fazer isso, devemos começar do zero e recuperar informações importantes, referidas ao nosso papel como indivíduos no universo. Este universo é governado pelo poder de gravidade, onde todas as estrelas se movem por este motivo. Desde que o ser humano percebeu esse poder, alguns fenômenos em nosso planeta têm chamado nossa atenção e nos orientado a aprendê-los e entendê-los.
O sistema solar consiste em uma estrela, o sol, oito planetas, seus satélites e o anel de asteroides e cometas. A via láctea é a galáxia onde o sistema solar está localizado, ela é composta de estrelas, astros menores, gás, poeira e matéria escura.
Os planetas que compõem o Sistema Solar são divididos em dois grupos, rochosos e gasosos. Os planetas rochosos são Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, eles estão mais próximo ao Sol e são formados principalmente por rochas, apresentando formas de relevo bem definidas. No segundo grupo, estão os planetas gasosos, sendo eles Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a principal característica desses planetas é geralmente sua composição: eles são compostos de gases como o hélio e o hidrogênio, devido a sua composição, esses planetas são menos densos que os planetas rochosos.
A maioria dos planetas possui satélites, que são objetos que giram em torno do planeta. Apenas Mercúrio e Vênus não têm satélites (TRIVELLATO et al., 2009, p. 232). A lua, é considerada o satélite natural da Terra. A lua orbita o planeta Terra devido à gravidade. (ALVERENGA, 2008, p. 223). No Sistema Solar existem também asteroides, que são corpos rochosos orbitando planetas. Eles estão localizados entre as órbitas de Marte e Júpiter, formando o chamado cinturão de asteroides (HORVATH, 2008, p.78).
AS BASES LEGAIS: PCNS, DCNS E BNCC E A GEOGRAFIA
Ao longo dos anos, a estrutura e a função da educação passaram por muitas mudanças e reformulações. No ensino de geografia não é diferente, pois ao longo de sua história, ela foi mudando teórica e epistemologicamente.
Este capítulo tem como objetivo analisar as três principais leis nacionais que regulamentam os currículos escolares e, junto com elas, ensinar geografia para evidenciar se houve mudanças importantes entre elas. Para analisar e desenvolver este trabalho, iremos comparar os recentes Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1997), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs, 2013) e a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018).
Desde 1997, a nova proposta dos PCNs visa repetir a proposta do artigo 210 da Constituição Federal, que considera o terreno comum de cada sistema de ensino e as diversificadas partes que as escolas podem utilizar na prática. Além disso, como outros documentos analisados, “deve obrigar a oportunizar o aprendizado do português, da matemática, do mundo natural e da realidade social e política, com ênfase no conhecimento brasileiro” (PCN, p. 11, 1997). Os PCNs têm como objetivo principal orientar e garantir a consistência do investimento nas instituições de ensino e na implementação de metodologias de ensino, fomentar a discussão e fornecer subsídios para a prática docente.
Após a universalização da educação básica, nas décadas de 1970 e 1980, uma das preocupações dos governantes e acadêmicos em relação à educação era a taxa de repetência e evasão dos alunos. Portanto, é óbvio que não basta oferecer oportunidades de ingresso, é necessário proporcionar a esses alunos uma educação de qualidade duradoura e bem-sucedida. Segundo os PCNs, na década de 1990, o alto índice de repetência dos alunos comprovava a baixa qualidade do ensino, principalmente entre as camadas de baixa renda.
A alta taxa de repetência tem levado a um grande aumento nos gastos com educação pública, ao invés de sempre alcançar os resultados esperados. Desta forma, o objetivo do PCNS é dividir o ensino básico em quatro ciclos, de forma a obter melhores resultados na aprendizagem dos alunos, a saber: primeiro ciclo - primeiro e segundo anos; segundo ciclo - terceiro e quarto anos; terceiro ciclo - a quinta e sexta séries, o quarto ciclo - a sétima e a oitava séries. Por meio dessa divisão, é criado um padrão de aprendizado específico para cada ciclo.
A DCN foi emitida com o objetivo de estabelecer uma base nacional comum para orientar a “organização, expressão, desenvolvimento e avaliação das propostas de ensino para todas as redes de ensino no Brasil” (Brasil 2013, 2013, p. 6). Esta versão foi detalhada em 2013 e é uma atualização da versão anterior devido a muitas mudanças no sistema educacional brasileiro. Essas mudanças nas DCN fornecem às crianças e jovens mais oportunidades educacionais, expandem seus direitos e fornecem direitos para aqueles que não podem ir à escola na idade apropriada.
O maior desafio do comitê responsável por pensar as organizações de educação básica é chegar a princípios norteadores que considerem três aspectos básicos: organicidade, sequencialidade e clareza. Além disso, eles precisam considerar a composição étnica básica relacionada à diversidade, preparar-se para o trabalho e a prática social e enfatizar a composição humanística do tema do concerto vivendo em um determinado ambiente, história e formação sociocultural (PCNs, 2013, p. 13).
De acordo com a pesquisa realizada pelo DCN, as normas estabelecidas para a educação básica não alcançaram o cerne da questão educacional porque não levaram em conta a lógica social das diferentes regiões do Brasil. Ao comparar suas características econômicas, recursos naturais, políticas, demográficas, geográficas e socioculturais, essas regiões apresentam características completamente diferentes. Além disso, no sistema de ensino, não há capacitação precoce dos profissionais que irão programar esses métodos.
Além disso, a responsabilidade da educação básica é cuidar e ensinar, ela começa com a Educação Infantil e percorre os alunos de todos os níveis de ensino para que concluam os estudos com qualidade satisfatória. Segundo as DCN (2013, p.20), quando tratamos do ser humano na formação, no cuidar e no ensino, “é o princípio que norteia o processo multidimensional de ensino, aprendizagem e construção do ser humano e lhe dá sentido”.
Esses valores devem ser aderidos na construção do currículo, pois as temáticas relacionadas à construção da identidade e realização social devem ser respeitadas: Os valores de todos os participantes no processo de ensino e aprendizagem acabarão por formar uma sociedade mais forte na qual a liberdade, autonomia e responsabilidade são exercidas.
A BNCC tornou-se referência em disciplinas obrigatórias de todas as instituições de ensino (sejam públicas ou privadas). Sendo ela um documento e não um currículo, tem como objetivo “estabelecer claramente um conjunto de métodos de aprendizagem indispensáveis e essenciais a que todos os alunos, crianças, jovens e adultos têm direito” (BNCC, p. 7, 2018). A função da Base Nacional Comum Curricular é apoiar a construção ou adequação dos currículos escolares de todas as instituições de educação básica do país, de forma a solucionar as desigualdades educacionais e proporcionar oportunidades iguais e de aprendizagem a todos os alunos brasileiros.
A BNCC é composta por dez habilidades gerais que os alunos devem aprender, o conceito de competência também estabeleceu a finalidade do Ensino Fundamental e Médio.
No PCN, a organização dos currículos é realizada por meio de áreas do conhecimento e complementada por temas horizontais (saúde, ética, meio ambiente, orientação sexual e diversidade cultural). No entanto, sua organização é orientada pelo referido ciclo, com o objetivo de quebrar a segmentação excessiva do sistema serial e prevenir a evasão e repetições de série. A flexibilidade dos ciclos pode lidar melhor com as diferenças e superar as barreiras de aprendizagem.
Na seleção de conteúdo, principalmente em geografia, “a diferença fundamental da proposta é atribuída aos conteúdos no contexto escolar” (PCN,2017 p. 51), ou seja, como selecioná-los e tratá-los na sala de aula da escola. Além de propor reflexões sobre a seleção de conteúdo, a proposta também tem como objetivo repassar o conceito de cada conteúdo, incluindo procedimentos, valores, normas e atitudes.
Nesta proposta, o conteúdo é dividido em três categorias: conceitual (fatos e princípios), procedimental (tecnologia proprietária) e atitudinal (valor e atitude). O conteúdo é organizado por região e/ou organização temática, “representando as incisões dentro da região e objetivando explicar os objetos de pesquisa essenciais para a aprendizagem” (PCN, 2017, p. 53). Como principal objeto de pesquisa da disciplina, inclui não só ele, mas também categorias de análise, como paisagem, território e localização. Este método deve partir do primeiro ciclo do ensino básico e ganhar certo grau de complexidade no resto do processo.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA SALA DE AULA
O universo possui grande Sistema Solar composto por planetas, satélites naturais, e muitos asteroides, assim como também meteoros, meteoroides e cometas. Todos ficam em uma distância certa do sol, e tem como atividade o giro em volta do sol, obedecendo suas distancias e velocidade natural.
O entendimento da geografia, com a atitude de desembaraçar o raciocínio espacial, justapõe alguns começos para abarcar as exterioridades essenciais das reais existências como localização e a repartição dos acontecimentos e fenomenal no plano terrestre, assim como a ordenação do território, as vinculações que existe em meio a artefatos físico-naturais e as atuações antrópicas (Pena, 2021).
Destinatários
Estas atividades foram elaboradas para serem trabalhadas com os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Serão divididas em 12 sessões de atividades para serem aplicadas a nível individual e grupal.
Objetivos Gerais
Incentivar a curiosidade científica, de forma lúdica e interativa, contribuindo e enriquecendo as experiências escolares para a formação integral da criança, adquirindo o gosto pelas pesquisas e descobertas, ampliando seus conhecimentos e habilidades pela observação, formulação, experiencias, análise, classificação e chegando a uma conclusão satisfatória.
Duração
Este trabalho será dividido em 12 sessões, contendo no mínimo uma hora de duração cada sessão, havendo a necessidade de maior tempo será adequado.
Atividades
Tema 1ª Sessão |
Ordem dos planetas. |
||
Objetivo específico |
Definir a ordem sequencial dos oito planetas do Sistema Solar de acordo com a proximidades do sol. |
||
Duração |
90 minutos |
Recursos |
Computador, celular, livros, cadernos, canetas, fita adesiva. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: Explanação do texto sobre o tema o Sistema Solar, pela pessoa docente. 2º momento: Levar os estudantes para fazer pesquisas no laboratório de informática. Sobre os movimentos de translação e rotação da terra, o nome e a ordem dos planetas. Seguindo essa ordem: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. 3º momento: O docente dividirá a turma em grupo para produzir um texto informativo, cada grupo escolherá dois planetas para descrever e expor no mural da escola. |
Tema 2ª Sessão |
Fichas astronômicas. |
||||||||||||||||||||||||||
Objetivo específico |
Explanar todas as informações a parte astronômica: as propriedades, temperaturas e diversas evidências relacionadas aos assuntos astronômicos. |
||||||||||||||||||||||||||
Duração |
120 minutos |
Recursos |
Cartolina, tesoura, computador com conexão a internet, impressora, cola branca, caneta hidrocor, régua. |
||||||||||||||||||||||||
Estratégia Metodológica
|
1º momento: O docente fará uma explicação do funcionamento dessa atividade, reforçando que a astronomia é a ciência que se compõe no estudo dos corpos celestes do Universo, incluindo os planetas. Trabalhando nesta tarefa você conhecerá a fundo essas estrelas. 2º momento: Divida a turma em 8 grupos envolvendo todos os alunos da classe. Cada grupo estudará um planeta no Sistema Solar e criará um cartão sobre ele. 3º momento: Depois de ter escolhido o planeta para estudar. Em seguida, crie a ficha descritiva para colocar no arquivo. Este arquivo incluirá uma tabela com os seguintes dados:
4º momento: Os alunos sentados em círculo, poderão depois realizar um jogo de eu pergunto e você responde, para tornar mais atraente, prazeroso e finalizar essa sessão. |
Tema 3ª Sessão |
Confecção da Lua com material reciclável. |
||
Objetivo específico |
Usar vários materiais na construção da lua representando todas suas camadas. |
||
Duração |
120 minutos |
Recursos |
Computador, TV, bolinhas, cola, papelão, papel, frutas. |
Estratégia Metodológica
|
As fases da execução da prática com material didático seguirão mencionados na continuação. 1ª Fase: Explicações pela docente do conteúdo, sobre as camadas da lua. 2ª fase: Recolher todos dos materiais que serão usados na confecção. 3ª fase: De posse de imagens computadorizadas de todas as fases da lua e os materiais, montar a miniatura do planeta solido com sucata. |
Tema 4ª Sessão |
Estudo e observação na estrutura do sol. |
||
Objetivo específico |
Avaliar e proporcionar conteúdos que possibilite aos estudantes apreciar elementos e atributos da estrutura do sol e determinados aparelhos empregados no estudo de astronomia para a observação do sol. |
||
Duração |
90 minutos |
Recursos |
Computador, telescópio, vídeos, imagens, revistas, livros, sites. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: Explanação do texto pela docente, em assembleia com os discentes. 2º momento: Pesquisas e estudos, sobre as camadas do sol, sua evolução, estrutura e características. 3º momento: Registra com textos e recortes de desenhos ilustrativos, sistematizar as anotações sobre os aspectos pertinentes ao assunto. 4º momento: Para finalizar os estudos, uma roda de conversa, onde todos poderá expor suas ideias e conhecimentos adquirido durante o trabalho. |
Tema 5 e 6ª Sessão |
Confecção do Livreto “Viajando pelos planetas”. |
||
Objetivo específico |
Desenvolver a competência de interpretação, a criatividade e a apreensão do assunto e a socialização do trabalho coletivo. Instigar a ampliação do raciocínio lógico do aluno. Desenvolver a habilidade a dicção verbal e gráfica. |
||
Duração |
240 minutos |
Recursos |
Livros e internet, folhas, tv, lápis de cor, cadernos, canetas. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: Aula expositiva e dialogada, interativa e conceitual. 2º momento: Sessão de vídeos com pipoca, em seguida atividades lúdicas, uso do Laboratório de Informática. 3º momento: Debates sobre o tema com os alunos, e como será desenvolvido o livreto coletivo, iniciando a produção da história pela docente, e todos os alunos irão escrever sequencialmente, seguindo o mesmo raciocínio. 4º momento: Depois de tudo pronto e revisado pela docente será encadernado, para a apresentação para o público escolar. |
Tema 7ª Sessão |
Criação de uma peça de teatro. |
||
Objetivo específico |
Realizar questionamentos, apontamentos e despertar a criatividade e produzir uma peça teatral. |
||
Duração |
240 minutos |
Recursos |
Computador, cadernos e lápis, TNT de cores diferentes para confeccionar as roupas, bambolê, tintas. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: A docente fará a explicação do texto sobre todos os planetas, suas cores, características, tamanho. 2º momento: Cada aluno escolhe um planeta que irá representar, um aluno para ser o narrador, outro o diretor. 3º momento: Com a orientação e acompanhamento da professora, produzir o texto, dando vida a cada personagem que são os planetas, depois de feito e corrigido pela professora responsável, cada aluno aprenderá sua fala. 4º momento: A professora marcará um momento para que os alunos apresentem o teatro para toda a escola. |
Tema 8 e 9ª Sessão |
Confecção da maquete do Sistema Solar. |
||
Objetivo específico |
Compreender e ter a percepção do tamanho e a ordem dos planetas que compõe o Sistema Solar. |
||
Duração |
240 minutos |
Recursos |
Bambolê, fita, barbante, bolas de expor, cola, tinta acrílica, pincel. |
Estratégia Metodológica
|
1ª etapa: A docente explicará as atividades que serão feitos em seguida entrega as que atividade irão fazer grupo. 2ª etapa: Já com os grupos formados, a professora entregará a imagem de um planeta para cada grupo confeccionar, assim como disponibilizará os materiais necessário para o trabalho. 3ª etapa: O docente irá seguindo o passo a passo e estimulando a capacidade inventiva dos estudantes na organização do trabalho. 4ª etapa: Com o auxílio da professora os alunos vão montar a maqueta, seguindo a ordem e proximidade de cada planeta em relação ao sol. 5ª etapa: Começa a montagem da maquete encapando um bambolê de mangueira na cor preta para realçar melhor, e pendurar em um suporte firme e seguro, em seguida colocar cada um dos planetas em sua posição correta. |
Tema 10ª Sessão |
Álbum de figurinha com os planetas e satélite natural. |
||
Objetivo específico |
Pesquisar, recortar figura dos planetas e satélites e colar em um álbum encadernado. |
||
Duração |
120 minutos |
Recursos |
Livros, computador, celular, revistas, imagens, colar e folhas. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: Aula expositiva sobre os planetas e satélites, amostra dos vários tipos de imagem que encontraram para formar o álbum. 2º momento: Recortar, fotografar e imprimir as imagens em seguida fazer o recorte bem definido, sem modificar as imagens. 3º momento: A docente de posse das folhas encadernada, irá dirigir a maneira correta de colar as figuras. Depois de finalizada fazer uma correção, e expor para a comunidade escolar ver o resultado do trabalho. |
Tema 11 e 12ª Sessão |
Amostra do conhecimento sobre o Sistema Solar. |
||
Objetivo específico |
Expor do Sistema Solar. Apresentar imagens relacionadas ao Sistema Solar. Explanar os conhecimentos adquiridos nas pesquisas. |
||
Duração |
180 minutos |
Recursos |
Estudantes da escola. |
Estratégia Metodológica
|
1º momento: Apresentação da mostra do conhecimento da turma do 5º ano do ensino fundamental, tem um período de 3 horas, com um intervalo de 15 minutos, depois de 1hora e meia de apresentação. 2º momento: A exposição será realizada na quadra de esporte, devido o amplo espaço e a comodidade dos visitantes. 3º momento: O docente ficará no controle, organização, para não tumultuar e desconcentrar os estudantes. |
CONCLUSÃO
A fim de buscar continuamente oportunidades para melhorar o ensino de geografia, na educação básica, estamos sempre procurando maneiras de atrair a atenção dos alunos por meio da discussão sobre este assunto e fornecendo informações sobre o mundo. Desta forma, nós nos esforçamos para que as crianças se tornem pessoas que são capazes de ler o mundo, ou seja, capaz de construir uma relação do eles podem ver, sentir, perceber e a relação como a organização espacial afeta no dia a dia de todos. Sendo assim, vimos que partir da realidade da criança, torna a compreensão do mundo ao seu redor mais significativa.
Além de motivar os alunos a aprender, uma sugestão didática bem estruturada também pode servir como um marco na vida dos alunos, que trará a experiência adquirida no processo de ensino, de forma a olhar o que se constrói no processo de ensino além de melhorar as habilidades esperadas dos alunos. Como resultado, use recursos de ensino, a realização de atividades experimentais, visitas e guias turísticos, entre outros programas, destaca-se como uma importante ferramenta, para o ensino se tornar mais significativo. Estas práticas são motivação e apoio Interatividade para a construção coletiva do conhecimento.
Deve-se notar que a discussão aqui não acabou, mas pensar, criar e aprender a maneira de ensinar é extremamente importante para um ambiente geográfico mais ativo e atraente para as crianças. Deixando cada vez mais claro que o ambiente escolar faz parte da vida: vida diária, vida rotineira. É, por isso, que eles são inseparáveis e se reforçam mutuamente na tarefa de educar para a formação de conhecimentos diversos.
REFERENCIAS CONSULTADAS
BARRIO, J. B. M. El planetario: um recurso didáctico para la enseñanza de la Astronomía. Tese (Doutorado em Didáctica de las Ciencias) – Departamento de Didáctica de las Ciencias Experimentales y Geodinámica, Universidadde Valladolid, Valladolid, 2002.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, 2018.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARVALHO, A. M. P. de; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: Tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
HORVATH, J. O ABC da Astronomia e Astrofísica. São Paulo: Livraria da Física, 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/438-4.pdf.
PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA. Plano de Aula: A Terra e o Sistema Solar. 2018. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-terra-e-o-sistema-solar/. Acesso em: 06/04/2021.
PENA, Rodolfo F. Alves. Importância da Geografia. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/importancia-geografia.htm. Acesso em 07/04/ 2021.
SÓ BIOLOGIA. Sistema Solar. Disponível em: https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/SistemaSolar/. Acesso em 07/04/2021.
SÓ GEOGRAFIA. Mercúrio. Disponível em: http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/SistemaSolar/mercurio.php. Acesso em 07/04/2021.
TRIVELLATO, J. Ciências, natura & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento, 6º ano. Ed. renovada. São Paulo: FTD, 2009.
VEIT, E. A.; SARAIVA, M.; F O, MORETTI, R, L. Universo, Terra e Vida: aprendizagem por investigação. Porto Alegre: UFRGS, Instituto de Física, 2012.