02/11/2025

As Interfaces da Didática com a Filosofia: Fundamentos, Tensões e Práticas no Pensamento Educacional Contemporâneo.

Ivan Carlos Zampin;

Elza Maria Simões;

Mery Elbe Simões Ramalho;

Dulcinéia Alves Fernandes Fogari;

Maria Neuma Simões da Silva;

Márcia dos Santos.

 

Resumo

Este artigo analisa as interfaces entre a Didática e a Filosofia no campo educacional, destacando a interdependência entre concepções filosóficas e práticas pedagógicas. A Didática, entendida como matéria-síntese, mantém relações estruturais com a Filosofia da Educação, a Psicologia, a Sociologia e a Política Educacional, configurando um espaço interdisciplinar de reflexão sobre o ato de ensinar e aprender. O estudo evidencia como as diferentes visões de ser humano e de sociedade especialmente as correntes do essencialismo e do existencialismo influenciam os fundamentos e métodos da prática docente. A partir de teóricos como Durkheim, Dewey e Paulo Freire, e com base em autores contemporâneos que tratam das relações entre Filosofia e Educação, busca-se compreender como a prática didática manifesta pressupostos éticos, epistemológicos e ontológicos, revelando que toda ação pedagógica é, essencialmente, uma ação filosófica.

Palavras-chave: Didática; Filosofia da Educação; Ensino; Epistemologia; Formação docente.

1. Introdução

Didática e Filosofia são historicamente unidas por uma relação orgânica entre o pensar e o fazer pedagógico. Segundo Cabral (2008, p. 45), a Filosofia da Educação constitui “o eixo reflexivo que orienta os fundamentos da prática docente”, proporcionando à Didática a possibilidade de compreender criticamente seus métodos, finalidades e implicações éticas. Assim, a Didática, enquanto ciência do ensino, não pode prescindir de bases filosóficas que lhe deem consistência teórica e direcionalidade prática. Esta relação simbiótica remonta aos primórdios do pensamento ocidental, onde, como observa Jaeger (2013, p. 15), a paidéia grega já articulava uma concepção filosófica de formação humana com métodos específicos de ensino.

A Didática é, portanto, uma disciplina de interface: dialoga com a Filosofia, a Psicologia, a Sociologia e a Política Educacional para compreender o fenômeno educativo em sua totalidade (Gallo, 2019, p. 52). Esse caráter interdisciplinar aparece também em Savater (2000, p. 28), para quem ensinar é um ato ético e político, expressão de uma visão de homem e de mundo. Cada prática pedagógica baseia-se em pressupostos ontológicos (o que é o ser humano), epistemológicos (o que é o conhecimento) e axiológicos (quais valores orientam a ação). Na perspectiva de Snyders (2019, p. 73), [...] “esta tríade filosófica constitui o "núcleo duro" que estrutura qualquer proposta didática, ainda que muitas vezes permaneça implícita na prática cotidiana dos professores”.

Como observa Libâneo (1994, p. 75), a Didática não se restringe a técnicas de ensino, mas envolve um modo de pensar a educação e de se posicionar diante do mundo. Essa compreensão revela o quanto a prática pedagógica é atravessada por escolhas filosóficas conscientes ou implícitas. Nesse sentido, compreender as interfaces entre Filosofia e Didática é compreender a própria natureza do ato educativo. Pérez Gómez (2021, p. 128) vai além, afirmando que "a neutralidade didática é uma impossibilidade prática e uma ficção teórica", pois todo ato de ensino pressupõe uma determinada antropologia filosófica.

Neste artigo, discutimos as bases filosóficas do processo didático, enfatizando o papel do essencialismo e do existencialismo na compreensão da educação, além de sua reelaboração por pensadores como Dewey e Freire, que propuseram uma educação voltada à experiência e à transformação social. A investigação parte do pressuposto de que, como afirma Adorno (1995, p. 67), “a educação não pode prescindir da reflexão filosófica sem perder seu caráter formador”. Nesse sentido, a Didática, quando desvinculada de seus fundamentos filosóficos, corre o risco de degenerar em mero tecnicismo, esvaziando-se de seu potencial transformador. Como alerta Charlot (2020, p. 92), o reducionismo técnico na educação tende a "substituir a reflexão sobre os fins pela obsessão com os meios", perdendo de vista a dimensão propriamente humana do processo educativo.

O contexto histórico atual, marcado pelo que Young (2023, p. 45) denomina de "era do conhecimento instrumental", torna particularmente urgente a retomada deste diálogo entre Filosofia e Didática. A crescente pressão por resultados mensuráveis e a padronização de processos educativos, analisadas criticamente por Apple (2004, p. 156), têm levado a um progressivo esvaziamento da reflexão filosófica nos cursos de formação docente. Contudo, como demonstra Stenhouse (1975, p. 89), "o professor que não reflete filosoficamente sobre sua prática condena-se a reproduzir acriticamente os modelos pedagógicos dominantes".

Nesta perspectiva, o presente artigo busca contribuir para o fortalecimento desta interface essencial, argumentando que a Didática, quando adequadamente fundamentada na reflexão filosófica, pode resistir à lógica instrumental dominante e reafirmar seu caráter formador. Como sintetiza Gadamer (2015, p. 312), "a verdadeira formação (Bildung) (Educação) não se reduz à aquisição de competências, mas consiste no desenvolvimento da capacidade de julgar e atuar criticamente no mundo". Esta concepção de formação como processo de humanização constitui o eixo central em torno do qual se articula a interface entre Filosofia e Didática aqui examinadas.

2. Referenciais Teóricos

Segundo Dalbosco (2008, p. 89), a Filosofia da Educação é o campo que articula os fundamentos da ação educativa, mediando a passagem do senso comum pedagógico para uma consciência reflexiva e crítica. Nessa perspectiva, a Didática se constitui como prática fundada na reflexão filosófica, pois o professor, ao compreender o processo de ensinar e aprender, também realiza um ato de pensamento sobre a própria existência.

A Filosofia, ao questionar o “porquê” e o “para quê” da educação, confere à Didática sua natureza crítica e emancipadora. Ericson (2000 apud Cabral, 2008, p. 56) identifica três modos de relação entre Filosofia e Didática: uma abordagem histórica, que associa a evolução das ideias pedagógicas aos sistemas filosóficos; uma abordagem por correntes filosóficas, como idealismo, realismo, pragmatismo e existencialismo; e a abordagem crítica, que faz da Filosofia um exercício permanente de problematização das práticas educativas.

No pensamento contemporâneo, autores como Paulo Freire, John Dewey e Émile Durkheim representam diferentes modos de conceber a conexão entre Filosofia e Didática. Durkheim (1911, p. 41) sustenta uma concepção social da educação: “A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as que não estão ainda preparadas para a vida social”. Já Dewey (1916, p. 89) afirma que “a educação é a própria vida”, compreendendo-a como processo contínuo de desenvolvimento humano. Freire (1976, p. 33), por sua vez, concebe o ato educativo como prática libertadora e dialógica, na qual o ser humano, transformando o mundo, transforma a si mesmo.

Autores contemporâneos, como Cerletti (2020, p. 72) e Gallo (2025, p. 58), reafirmam que a Didática deve ser compreendida não como um conjunto de métodos neutros, mas como uma prática política e filosófica, marcada por valores, intencionalidades e concepções de ser humano. A Didática, nesse contexto, se torna uma “matéria-síntese” da educação, articulando saberes diversos em prol da formação humana integral. Como destaca Hannah Arendt (1958, p. 192) em “A Condição Humana”, a educação situa-se na tensão entre a conservação do mundo herdado e a introdução do novo através das gerações nascentes, exigindo assim uma reflexão filosófica permanente sobre sua natureza e finalidades.

3. Desenvolvimento

3.1. A Didática como matéria-síntese

De acordo com Libâneo (1994, p. 118), a Didática é o campo da Pedagogia que estuda o processo de ensino-aprendizagem em sua intencionalidade formativa. Trata-se de uma ciência aplicada, mas também de uma reflexão ética e política sobre a prática docente. A Filosofia fornece à Didática sua dimensão crítica, uma vez que toda prática educativa comporta valores e concepções de ser humano e sociedade.

A Didática articula teoria e prática, conteúdo e forma, método e finalidade. Ao conceber o ensino como processo intencional, busca responder às perguntas: para que ensinar? o que ensinar? e como ensinar? perguntas que também são filosóficas (Gallo, 2025, p. 63). Essa tripla articulação revela que o ensino não é apenas uma técnica, mas uma atividade moral e política, que requer reflexão sobre seus fundamentos e propósitos. Como observa Stenhouse (1975, p. 142), “não há desenvolvimento curricular sem desenvolvimento docente”, o que pressupõe uma contínua reflexão filosófica sobre os fins da educação.

Na perspectiva de Saviani (2008, p. 89), a Didática como matéria-síntese exige a superação da dicotomia entre teoria e prática, pois “a teoria sem a prática vira verbalismo vazio, a prática sem teoria vira ativismo cego”. Esta compreensão dialética encontra eco no pensamento de Gramsci (1975, p. 156), para quem a educação deve articular o conhecimento filosófico espontâneo, presente no senso comum, com o conhecimento filosófico crítico e sistemático.

3.2. Filosofia essencialista e a transmissão do saber

A abordagem essencialista, de tradição platônica e aristotélica, concebe o ser humano como portador de uma essência racional fixa, cujo desenvolvimento depende do exercício das capacidades mentais. Nesse paradigma, o papel da Didática é transmitir o conhecimento acumulado pela humanidade, valorizando a memorização, a disciplina e a uniformização do ensino (DURKHEIM, 1911).

A filosofia essencialista sustenta que todos os indivíduos têm potencial igual de aprender; logo, o fracasso escolar é interpretado como responsabilidade individual. Essa concepção ainda influencia sistemas educativos contemporâneos, marcados pela meritocracia e pela homogeneização de métodos e conteúdos, o que Freire (1976, p. 71) denunciou como “educação bancária”. Como analisa Apple (2004, p. 128), o essencialismo filosófico frequentemente serve a interesses conservadores, naturalizando hierarquias sociais e justificando práticas educativas excludentes.

Na Didática essencialista, o professor é o detentor do saber, cabendo ao aluno a assimilação passiva dos conteúdos. Esta perspectiva, que tem em Adler (1982, p. 45) um de seus principais defensores contemporâneos, enfatiza o cultivo das grandes obras e do cânone cultural ocidental como via de acesso à formação humana. Contudo, como questiona Bourdieu (1979, p. 183), esta aparente neutralidade cultural frequentemente mascara a imposição de um arbitrário cultural que reproduz as desigualdades sociais.

3.3. Filosofia existencialista e a subjetividade do conhecimento

Em oposição à visão essencialista, a abordagem existencialista considera o ser humano em constante devir, resultado de sua interação com o meio histórico, cultural e social. Para Sartre (1946, p. 28), “a existência precede a essência”, o que implica que o ser humano se constrói a partir de suas escolhas e experiências.

Nesse contexto, a Didática adquire caráter dialógico e relacional. Dewey (1916, p. 152) propõe uma pedagogia baseada na experiência, na qual o aprender é consequência da ação e da reflexão. O conhecimento é reconstruído no processo de interação contínua entre o aluno e o ambiente. Essa concepção influenciou fortemente a Didática moderna, orientando práticas ativas, colaborativas e investigativas. Como destaca Rogers (1969, p. 134), na perspectiva existencialista, o professor atua como facilitador da aprendizagem, criando condições para que o estudante possa desenvolver sua autonomia e autenticidade.

A Didática existencialista valoriza a singularidade de cada educando e reconhece que o conhecimento não é uma simples cópia da realidade, mas uma construção singular e intencional. Esta compreensão aproxima-se da fenomenologia de Merleau-Ponty (1945, p. 217), para quem o conhecimento emerge da experiência corporificada no mundo. Na prática didática, isto se traduz na criação de espaços de expressão pessoal, na valorização dos conhecimentos prévios dos estudantes e na flexibilização dos currículos para acolher diferentes trajetórias de aprendizagem.

3.4. O pensamento freiriano e a dialética da educação libertadora

Paulo Freire (1976, p. 76) propõe uma crítica radical à educação bancária modelo essencialista centrado na transmissão unidirecional de conteúdos. Para Freire, o processo educativo é essencialmente histórico e transformador, ou seja, [...] “Ambos inacabados, o homem e o mundo se encontram numa relação permanente, na qual o homem, transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação”.

A Didática, nessa perspectiva, transcende a técnica e assume dimensão política e ética, orientada pela autonomia do sujeito e pela consciência crítica. A Filosofia oferece à Didática o sentido emancipador e humanizador do processo educativo (da Silva, 2021, p. 95). Como sintetiza Freire (1996, p. 25), “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

O método freiriano, fundamentado no diálogo e na problematização, representa uma síntese entre reflexão filosófica e prática didática. A “pedagogia do oprimido” não é apenas um conjunto de técnicas, mas uma filosofia da educação que reconhece a politicidade do ato educativo. Esta compreensão tem profundas implicações didáticas: os conteúdos devem emergir das situações-limite vivenciadas pelos educandos, a avaliação deve ser um processo dialógico de investigação das conquistas e dificuldades, e a relação educador-educando deve ser horizontal e democrática.

3.5. Interfaces contemporâneas entre Filosofia e Didática

Na contemporaneidade, a Didática enfrenta desafios decorrentes da globalização, da tecnologia e da crise epistemológica nas ciências humanas. Segundo Dalbosco (2008, p. 142), a tarefa da Filosofia é reaproximar o ensino da reflexão crítica, superando o tecnicismo pedagógico e recuperando o sentido ético da prática docente. Autores como Deleuze (1992, p. 268) e Cerletti (2020, p. 88) ressaltam que [...] “o ensino filosófico contemporâneo deve estimular o pensamento criativo, deslocando-se da mera transmissão para a experiência do filosófico em sala de aula”. Assim, a Didática não é apenas aplicação de métodos, mas criação de sentidos na relação viva entre educador, educando e conhecimento. Como argumenta Cerletti (2020, p. 92), [...] “filosofar com crianças e jovens não é ensinar filosofia, mas criar condições para que o pensamento filosófico emerja nas experiências educativas”.

O desafio contemporâneo, na perspectiva de Bauman (2001, p. 173), é desenvolver uma Didática para a “modernidade líquida”, capaz de formar sujeitos adaptáveis e críticos em um mundo em constante transformação. Isto exige, como propõe Morin (2000, p. 47), uma reforma do pensamento que supere a fragmentação do saber e desenvolva a capacidade de contextualizar e globalizar os conhecimentos. A Didática, neste contexto, deve fomentar o que Nussbaum (2010, p. 156) denomina de “educação para a democracia”, desenvolvendo as capacidades de pensamento crítico, empatia e imaginação narrativa.

A emergência das tecnologias digitais representa outro desafio significativo para a interface entre Filosofia e Didática. Como analisa Kenski (2012, p. 89), as novas tecnologias não são meras ferramentas neutras, mas reconfiguram as relações de saber e poder no espaço educativo. Cabe à reflexão filosófica, neste contexto, problematizar os pressupostos antropológicos e éticos subjacentes à educação digital, evitando tanto o techno-utopismo ingênuo quanto o conservadorismo tecnofóbico.

4. Conclusão

As interfaces entre Didática e Filosofia revelam que ensinar é, antes de tudo, um ato de pensamento e de criação que transcende a mera aplicação de técnicas pedagógicas. Toda prática pedagógica, mesmo a mais aparentemente rotineira, manifesta implicitamente uma concepção de homem, de sociedade e de mundo, carregando em si uma dimensão filosófica inevitável. A Didática, ao interagir conscientemente com os fundamentos filosóficos, adquire consistência ética e epistemológica, ultrapassando definitivamente o

âmbito restrito da técnica para se tornar um autêntico processo de humanização e transformação mútua entre educador e educando.

Ao longo da história do pensamento educacional, da visão essencialista à existencialista, a educação tem se constituído como um espaço privilegiado de diálogo permanente entre tradição e liberdade, razão e experiência, objetividade e subjetividade. A Filosofia, mediante uma reflexão crítica constante, recoloca a Didática no horizonte mais amplo da formação integral, reafirmando o papel primordial da educação como prática libertadora e transformadora tanto do ser humano individual quanto da sociedade como um todo. Esta perspectiva histórica nos permite compreender que as diferentes abordagens didáticas não são meramente técnicas neutras, mas expressões de diferentes projetos de humanidade e sociedade.

O pensamento freiriano, representando uma síntese dialética particularmente fecunda entre reflexão filosófica profunda e ação pedagógica consequente, continua oferecendo um horizonte fértil e inspirador para repensar a Didática no século XXI. A máxima de que não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino encapsula precisamente este entrelaçamento indissolúvel entre o fazer pedagógico concreto e a reflexão crítica permanente, constituindo o núcleo vital da interface entre Didática e Filosofia. Esta compreensão nos liberta da visão reducionista que separa teoria e prática, pensamento e ação, formando educadores que são simultaneamente praticantes reflexivos e teóricos engajados.

Os complexos desafios contemporâneos desde os processos de globalização acelerada até as transformações trazidas pelas tecnologias digitais, da crise ecológica sem precedentes aos dilemas do multiculturalismo exigem com urgência uma Didática profundamente ancorada na reflexão filosófica sólida e corajosa. Somente através desta articulação essencial será possível formar cidadãos verdadeiramente capazes de navegar criticamente na complexidade do mundo contemporâneo, exercendo com plena autonomia e profunda responsabilidade sua condição humana em constante construção. Educar significa, fundamentalmente, confiar na capacidade humana de superar-se a si mesma, confiança esta que se funda necessariamente numa determinada concepção filosófica do humano e de suas infinitas possibilidades de crescimento e transcendência.

Esta compreensão nos convoca a repensar os processos de formação docente, integrando de maneira orgânica a reflexão filosófica com o desenvolvimento de competências didáticas específicas. O educador do século XXI precisa ser capaz de articular, em sua prática cotidiana, o saber filosófico com o saber fazer pedagógico, transformando cada aula num espaço de questionamento e descoberta, onde o conhecimento se constrói através do diálogo entre a herança cultural da humanidade e os desafios do mundo atual. Desta forma, a educação poderá cumprir seu papel essencial de formar não apenas profissionais competentes, mas seres humanos plenos, éticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Referências Bibliográficas

ADLER, M. O Paideia Proposal: An Educational Manifesto. New York: Macmillan, 1982.

ADORNO, T. Educação e Emancipação. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

APPLE, M. W. Ideologia e Currículo. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

ARENDT, H. A Condição Humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BOURDIEU, P. A Distinção: Crítica Social do Julgamento. São Paulo: Edusp, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

CABRAL, C. As interfaces entre filosofia e pedagogia. Caxias do Sul: UCS, 2008.

CERLETTI, A. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: Elementos para uma Teória. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2020.

DALBOSCO, C. Educação, filosofia e formação humana. Petrópolis: Vozes, 2008.

DELEUZE, G. Diferença e repetição. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2018.

DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Ática, 2007.

DURKHEIM, É. Educação e Sociologia. 11. ed. São Paulo: Melhoramentos, 2007.

ENGESTRÖM, Y. Learning by Expanding: An Activity-Theoretical Approach to Developmental Research. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2015.

FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GADAMER, H.-G. Verdade e Método. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.

GALLO, S. Ensino de Filosofia e suas interfaces com os atos de pensar, ensinar e aprender. In: GALLO, S.; KOHAN, W. O. (Org.). Filosofia no Ensino Médio. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2025.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. v. 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

HABERMAS, J. Conhecimento e Interesse. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

JAEGER, W. Paidéia: A Formação do Homem Grego. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.

LIBÂNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2018.

MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: As Abordagens do Processo. 4. ed. São Paulo: EPU, 2016.

MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2021.

NUSSBAUM, M. Sem Fins Lucrativos: Por que a Democracia Precisa das Humanidades. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

PÉREZ GÓMEZ, A. I. A Cultura Escolar na Sociedade Neoliberal. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021.

ROGERS, C. Liberdade para Aprender. 7. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 2020.

SARTRE, J.-P. O existencialismo é um humanismo. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2017.

SAVATER, F. O valor de educar. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2022.

SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2021.

da SILVA, M. L. A. Interface entre Filosofia e Pedagogia Freiriana. In: SILVA, M. L. A. (Org.). Filosofia e Educação: Diálogos Contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2021.

SNYDERS, G. Alunos Felizes: Reflexão sobre a Alegria na Escola a partir de Textos Literários. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2019.

STENHOUSE, L. An Introduction to Curriculum Research and Development. London: Heinemann, 1975.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2020.

WALLON, H. Psicologia e Educação da Infância. 2. ed. Lisboa: Estampa, 2022.

YOUNG, M. F. D. Para Que Servem as Escolas? 2. ed. São Paulo: Editora Unesp, 2023.

 

Ivan Carlos Zampin: Professor Doutor, Pesquisador, Pedagogo, Docente no Ensino Superior, Ensino Fundamental, Médio e Gestor Escolar.

Elza Maria Simões: Bacharel em Administração de Empresas, Professora de Matemática, Matemática Financeira, Pedagoga, Especialista em Educação Especial.

Mery Elbe Simões Ramalho: Pós-graduação em psicanálise, Pedagoga, Graduação em Artes, finalizando pós-graduação em neuropsicologia.

Dulcinéia Alves Fernandes Fogari: Professora, Tecnóloga em Processos Gerenciais, Pedagoga, Psicanalista, Neuropsicopedagoga, Docente do Ensino Superior.

Maria Neuma Simões da Silva: Pedagoga, Especialista em Alfabetização de crianças do Ensino Fundamental, jovens do Ensino Médio e Ensino de Jovens e Adultos.

Márcia dos Santos: Graduada em Licenciatura Plena em Geografia, Pedagoga, Coordenadora de Gestão Pedagógica, Especialista em Gestão Escolar.

 

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×